29 de May de 2014 em Segurança Cidadã

Prefeitura de Fortaleza lança Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado

O evento abordou, de forma prática, os benefícios do movimento humanístico, com ênfase à saúde da gestante durante o pré-natal


A Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, da Prefeitura de Fortaleza, contempla o Programa “Rede Cegonha”, do Ministério da Saúde

Dezenas de mulheres participaram do seminário de lançamento da Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, criada pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para às Mulheres, da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH). O evento abordou, de forma prática, os benefícios do movimento humanístico, com ênfase à saúde da gestante durante o pré-natal.

“A nossa expectativa é que, de fato, a gente consiga conscientizar e fazer com que as mulheres obtenham as informações necessárias sobre o parto humanizado como, por exemplo, a possibilidade de ter e escolher um acompanhante na hora de ter o bebê. A necessidade de realizar o pré-natal de forma periódica é outra ação importante. Com isso, a gente deseja reduzir o número de cesárias desnecessárias, os índices de mortalidade materna e aumentar a quantidade de partos normais na rede municipal de saúde”, enfatizou Larissa Gaspar, assessora especial da SCDH.

Segundo a gerente da Célula de Atenção à Saúde da Mulher, Léa Dias, que participou do seminário, a cesárea é algo invasivo, muitas vezes agressivo e que traz consequências para a mãe e o bebê. “O parto normal beneficia a saúde materna, diminui o tempo de internação no hospital e assegura recuperação mais rápida”, assegurou a enfermeira.

O secretário-executivo da Secretaria de Saúde do Ceará, representou o titular da pasta, Ciro Gomes, no evento. Segundo Acilon Gonçalves, que é também é obstetra, o índice de cesarianas no Brasil é preocupante. Ele afirmou que o procedimento, no Sistema Único de Saúde (SUS), é realizado em 40% das gestantes. Nos hospitais privados, essa porcentagem é duas vezes maior: 84%. Ambas contrariam o índice de 15%, referido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O parto humanizado é uma forma da mulher querer o parto normal. Você só consegue fazer com que a gestante queira o parto normal, se ela tiver a consciência de que é o melhor”, afirmou o médico. Acilon Gonçalves garantiu, ainda, que o parto humanizado já está sendo oferecido em Fortaleza e que deve se estender para todo o Ceará. A opção é uma recomendação do programa de saúde nacional a todos os brasileiros e brasileiras.

Rede Cegonha                                                                                                        
A Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, da Prefeitura de Fortaleza, contempla o Programa “Rede Cegonha”, do Ministério da Saúde. Hoje, dois milhões e 600 mil gestantes, são atendidas pela Rede Cegonha, em mais cinco mil municípios brasileiros. O programa do Governo Federal oferece às usuárias do SUS, atendimento qualificado, desde o planejamento reprodutivo até o segundo ano de vida da criança.

Prefeitura de Fortaleza lança Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado

O evento abordou, de forma prática, os benefícios do movimento humanístico, com ênfase à saúde da gestante durante o pré-natal

A Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, da Prefeitura de Fortaleza, contempla o Programa “Rede Cegonha”, do Ministério da Saúde

Dezenas de mulheres participaram do seminário de lançamento da Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, criada pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para às Mulheres, da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH). O evento abordou, de forma prática, os benefícios do movimento humanístico, com ênfase à saúde da gestante durante o pré-natal.

“A nossa expectativa é que, de fato, a gente consiga conscientizar e fazer com que as mulheres obtenham as informações necessárias sobre o parto humanizado como, por exemplo, a possibilidade de ter e escolher um acompanhante na hora de ter o bebê. A necessidade de realizar o pré-natal de forma periódica é outra ação importante. Com isso, a gente deseja reduzir o número de cesárias desnecessárias, os índices de mortalidade materna e aumentar a quantidade de partos normais na rede municipal de saúde”, enfatizou Larissa Gaspar, assessora especial da SCDH.

Segundo a gerente da Célula de Atenção à Saúde da Mulher, Léa Dias, que participou do seminário, a cesárea é algo invasivo, muitas vezes agressivo e que traz consequências para a mãe e o bebê. “O parto normal beneficia a saúde materna, diminui o tempo de internação no hospital e assegura recuperação mais rápida”, assegurou a enfermeira.

O secretário-executivo da Secretaria de Saúde do Ceará, representou o titular da pasta, Ciro Gomes, no evento. Segundo Acilon Gonçalves, que é também é obstetra, o índice de cesarianas no Brasil é preocupante. Ele afirmou que o procedimento, no Sistema Único de Saúde (SUS), é realizado em 40% das gestantes. Nos hospitais privados, essa porcentagem é duas vezes maior: 84%. Ambas contrariam o índice de 15%, referido como aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O parto humanizado é uma forma da mulher querer o parto normal. Você só consegue fazer com que a gestante queira o parto normal, se ela tiver a consciência de que é o melhor”, afirmou o médico. Acilon Gonçalves garantiu, ainda, que o parto humanizado já está sendo oferecido em Fortaleza e que deve se estender para todo o Ceará. A opção é uma recomendação do programa de saúde nacional a todos os brasileiros e brasileiras.

Rede Cegonha                                                                                                        
A Campanha de Incentivo ao Parto Normal e Humanizado, da Prefeitura de Fortaleza, contempla o Programa “Rede Cegonha”, do Ministério da Saúde. Hoje, dois milhões e 600 mil gestantes, são atendidas pela Rede Cegonha, em mais cinco mil municípios brasileiros. O programa do Governo Federal oferece às usuárias do SUS, atendimento qualificado, desde o planejamento reprodutivo até o segundo ano de vida da criança.