A pactuação teve a participação do coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro, na sede da Secretaria Especial de Políticas sobre Drogas (SPD) do Estado do Ceará. O encontro contou com a presença da titular da CPDrogas e do coordenador adjunto, Marta Gonçalves e Erasmo Lenz, respectivamente; do secretário da SPD, Will Almeida; da secretária da SME, Dalila Saldanha; do vice-presidente do Conselho Municipal sobre Drogas (COMPOD), Nelson Massambani e representantes técnicos da SMS, assim como outros atores das políticas sobre drogas.
Fortaleza foi pioneira na aplicação dos programas federais de prevenção ao uso de drogas, aplicados nas escolas municipais entre os anos de 2013 a 2016, contemplando cerca de 5.649 alunos. Em 2017, foram interrompidos para análise dos resultados e para passar por melhorias. Os projetos são voltados para estudantes da rede pública de 6 a 10 anos matriculadas no ensino fundamental (Jogo Elos) e adolescentes matriculados no 8º ano do ensino fundamental II (#Tamojunto). Além de Fortaleza, esta etapa do processo também passará por São Paulo (SP) e Brasília (DF).
Conforme o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Almeida, Fortaleza, desde o início da implementação dos programas de prevenção ao uso de álcool e outras drogas no País, participou se destacou com bons resultados no processo de implantação e articulação intersetorial. Por conta disso, o Ministério da Saúde buscou novamente a Capital como parceira. “A ideia é que os dois programas internacionais, traduzidos e recentemente readaptados, traga resultados positivos, para que posteriormente torne-se uma politica publica sobre drogas”, enfatizou.
O coordenador adjunto da CPDrogas, Erasmo Lenz, ressaltou a responsabilidade nessa retomada dos programas, sabendo que houve muitas experiências afirmativas relatados pelos professores. Para Dalila Saldanha, secretária da SME, o primeiro aspecto trabalhado na dinâmica curricular está voltado para a educação integral da criança e do jovem, sendo assim, às temáticas que permeiam a comunidade devem ser fortalecidas ao longo da trajetória escolar, para que eles possam enfrentar a problemática das drogas. “A empatia, a autonomia, o discernir entre o certo e errado são temas abordados nos programas, uma metodologia lúdica que envolve as crianças e os adolescentes, fortalecendo os vínculos do aluno-professor-comunidade”, disse em relação aos programas de prevenção.
