A Prefeitura de Fortaleza realizou nesta sexta-feira (08/08), no Parque das Crianças, a 6º Edição da Feira de Economia Solidária das Mulheres Empreendedoras, promovendo ações que fortalecem as políticas públicas realizadas em prol das mulheres fortalezenses.

O evento, organizado pelas Secretarias Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH) e Desenvolvimento Econômico (SDE), por meio da Coordenadoria de Políticas para Mulheres da SCDH e apoio da Rede Feminista e Solidária Flor do Mandacarú, contou com a participação de 20 expositoras, que tiveram no local, a possibilidade de comercializar e mostrar seus trabalhos artesanais.

É o caso de Aurilene Maria de Andrade, 42, casada e mãe de dois filhos, que após o nascimento do segundo, teve que permanecer quatro anos fora do mercado de trabalho e só conseguiu sua reinserção através da profissionalização na área artesanal.

Aurilene conta que, após muita batalha, iniciou curso de formação em artesanatos na paróquia do bairro Dias Macedo, por meio do grupo Chicas Artes,  um dos grupos da Rede Feminista e Solidária Flor do Mandacarú, estimulado pela Coordenadoria de Políticas para Mulheres da Prefeitura.

Graças à Coordenadoria, recebeu orientação e formações, possibilitando sua participação na Feira de Economia Solidária. “Para mim, participar é um estímulo, uma terapia. No grupo posso me aperfeiçoar, aprender. Trocamos muitas informações umas com as outras. As palestras são muito boas. Hoje, me sinto feliz e valorizada pelo que faço, agradeço a Deus oportunidades como essa que surgem em minha vida, poder mostrar o meu trabalho”, afirma a entrevistada.

De acordo Alexsandra Dantas,  assessora do Eixo da Inclusão e Autonomia  Econômica da Coordenadoria de Políticas para Mulheres, além do estímulo a inclusão e autonomia econômica, que culmina com a 6º Feira de Economia Solidária, outros eixos como o da Educação e Cultura, Enfretamento à Violência,  Participação e da Saúde, Direitos Sociais e Reprodutivos são abordados como forma de fechar um ciclo de fortalecimento do protagonismo feminino. “ O eixo da inclusão da autonomia econômica é especificamente para possibilitar o aumento da renda dessas mulheres, comercializando seus produtos. A feira possibilita a valorização do trabalho delas”, declara.

Na feira, trabalhos artesanais diversos são vendidos como: portas retratos, cofres, organizadores, imãs de geladeira, pesos para portas entre outros. Todos muito bem aceitos pela população. “Fiquei felicíssima com a minha compra, um trabalho lindo, com muita perfeição manual que vou levar para presentear minha vizinha”, diz Maria da Graça, 73, turista residente da cidade do Rio de Janeiro.

Inclusão social de portadores de necessidades especiais

Além de possibilitar empoderamento feminino, as ações da Prefeitura na 6º Edição da Feira de Economia Solidária possibilitou também a inclusão da promoção de serviços prestados por portadores de necessidades especiais. É o caso do pedagogo e massoterapeuta Diego Afonso, 30, deficiente visual que teve a oportunidade de prestar seus serviços de massoterapia.  “A feira possibilita inclusão e divulgação do nosso trabalho, mostrando que nós produzimos e geramos renda, quebrando estigmas sociais”, afirma.

Promoção e participação em busca do empreendedorismo feminino

A Prefeitura, buscando a democratização de seus serviços e fortalecimento feminino, possibilita a participação de novas expositoras na próxima Feira de Economia Solidária, prevista para o dia 12 de setembro. As inscrições serão feitas na Coordenadoria de Políticas para as Mulheres (Rua Pedro I, s/n – Centro), por e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo número de telefone: (85) 3105.1398.