
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), realiza, nesta quinta e sexta-feira (24/4), o Encontro de Nivelamento Conceitual e Socialização de Boas Práticas, com 60 educadores e educadoras sociais do município. O encontro reforçou conhecimentos, técnicas e atuações dos profissionais.
“Discutimos ética, postura profissional, princípios e valores que orientam uma atuação responsável, respeitosa e comprometida com os direitos e o bem-estar dos usuários. Saímos com ainda mais motivação para seguir construindo uma Assistência Social com base na ética do cuidado, da corresponsabilidade e da promoção da autonomia”, explica a técnica de Proteção Básica da SDHDS, Leidiana Nobre.
Entre as experiências apresentadas, estão o trabalho social com adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, grupos de crianças e idosos. Os educadores sociais presentes atuam no Serviço de Convivência da Prefeitura de Fortaleza e em organizações sociais parceiras, como Associação dos Moradores do Conjunto Tancredo Neves (AMNCT), Instituto de Assistência e Proteção Social (IAPS), Instituto de Defesa da Cidadania Social (ACFLOR) e Centro de Formação e Inclusão Social Nossa Senhora de Fátima (CFIS). Os profissionais foram orientados sobre os princípios do Serviço de Convivência e aprenderam sobre técnicas, como intervenção comunitária e mapas afetivos.
Conheça o Serviço de Convivência realizado pelos CRAS para proteção social
Uma das formas de apoio a indivíduos e famílias em vulnerabilidade social é realizado pelos 27 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de Fortaleza e por organizações sociais reconhecidas pelo Sistema Único da Assistência Social (Suas).
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos foi incorporado ao SUAS em 2007 como uma proteção social básica, que previne riscos sociais, como o abandono, a negligência ou a violação de direitos.
Atualmente, pelo Serviço, os 27 Cras de Fortaleza acompanham 8.324 pessoas, entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos proporcionando socialização, lazer e conscientização sobre direitos.
Em grupos divididos por faixas etárias, são desenvolvidas individualidade, autoestima, conhecimento sobre direitos. O objetivo é estreitar laços familiares, intergeracionais, superar fragilidades e facilitar novos projetos de vida com autonomia e dignidade.
Com atividades coletivas de lazer, esporte e artes, as pessoas acompanhadas podem desenvolver habilidades sociais, exercer a participação social nos seus territórios e receber encaminhamentos para suas necessidades.
