Os estudos foram realizados por especialistas, entre os anos de 2017 e 2018, nas cidades da América Latina e no Caribe. Em Fortaleza, foram analisados programas como o Ceará Pacífico (Uniseg); o Comitê pela Prevenção de Homicídios na Adolescência; os três Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (Cucas), mantidos pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas de Juventude e o Programa de Infraestrutura em Educação e Saneamento – Proinfra, coordenado pela Secretaria Municipal de Infraestrutura.
“Constatamos que há várias iniciativas em termos de prevenção realizadas tanto pela Prefeitura de Fortaleza como pelo Governo do Estado. De modo geral, os projetos tem recomendações precisas e que conversam entre si. Isso é fundamental para desenvolver políticas eficazes em diversos níveis”, analisou Gérard Martin, diretor de projetos do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da França (IRD).
Também foram apresentados os impactos negativos para o desenvolvimento local e regional das cidades, quando não se integra os projetos de desenvolvimento urbano aos de prevenção da violência.
“Essa intersetorialidade levantada no seminário já acontece em Fortaleza. Todos os projetos de financiamento da Prefeitura envolvem mobilidade, segurança, saúde e economia. São resultados que nos mostram que a gestão está fazendo o dever de casa que é tratar todas essas complexidades e levar bons projetos para áreas mais vulneráveis”, destacou a secretaria de infraestrutura, Manuela Nogueira.
Nesta quarta-feira, o evento segue no Cuca Mondubim com ateliês de trabalho e grupos temáticos. Para a secretária de relações internacionais da Prefeitura de Fortaleza, Patrícia Macêdo, o seminário reforça e favorece os projetos implantados na cidade.
“A Prefeitura tem uma parceria consolidada com a Agência Francesa de Desenvolvimento, por meio do Proinfra, e o seminário é uma oportunidade de conhecer os resultados de outras cidades, mas também de fazer um acompanhamento do nosso trabalho para que a gente possa integrar ainda mais a sociedade com projetos que favorecem o enfrentamento da violência”, declarou Manuela.
