07 de August de 2014 em Saúde

Prefeitura de Fortaleza reforça ações contra leishmaniose

Eventos acontecem durante durante a Semana Nacional de Controle e Combate da doença


As atividades aconteceram no Cuca Mondubim (Foto: Igor de Melo)

Os moradores da Regional V participaram durante toda a manhã desta quarta-feira (06/08), de atividades alusivas à Semana Nacional de Combate e Controle à Leishmaniose, ocorrido no Cuca Mondubim, promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Na ocasião, os moradores levaram seus cães para consulta veterinária, vacinação antirábica e realização do exame para leishmaniose. Foram oferecidos ainda, em tendas montadas no local, material informativo e orientação com profissionais da área.

As Secretarias Regionais de Fortaleza também organizaram  uma série de ações em alusão à semana, que incluem apresentação de teatro com  educadores; exposição educativa; gincana estudantil com o envolvimento de várias escolas; oficina sobre leishmaniose com a população; desfile de animais, cães adestrados, entre outras.

Para o coordenador do Programa de Leishmaniose, Eduardo Amêndola, estas ações tem o objetivo de conscientizar a população para os cuidados com os animais. “A população deve seguir nossas orientações sobre os cuidados que devem ter com seus animais, pois a leishmaniose não possui cura”, informou Eduardo.

O programa, que acontece durante todo ano, por intermédio do Centro de Controle de Zooneses  (CCZ), desenvolve ações realizadas nos boxes de zoonoses e nas visitas domiciliares. Nos boxes, distribuídos nas seis Regionais, a população tem acesso de forma gratuita a vacina antirábica, exames para detecção do calazar e consultas veterinárias.

Nas visitas domiciliares, a população é orientada sobre os cuidados que devem ser tomados para proteger seus animais. São realizados testes para detecção da leishmaniose, divididos em dois momentos. O primeiro momento ocorre com um teste rápido, cujo resultado fica pronto em 15 minutos. Caso o reagente seja positivo, é realizado um novo teste, com a coleta do sangue do animal  e encaminhado para o laboratório do CCZ.  Persistindo o resultado, positivo, o Ministério da Saúde orienta o recolhimento do animal para o centro, local no qual será adotado a eutanásia. O calazar não possui cura e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), condena qualquer tratamento para o caso, pois ameniza apenas os sintomas, tornando-o um recipiente da doença, podendo inclusive contaminar o ser humano e demais animais.

Simultaneamente, após o resultado positivo do primeiro teste, o CCZ inicia um processo de captura do inseto para saber a espécie e a quantidade de flebótomos que estão transmitindo a doença, além de uma ação química com inseticida. Confirmando o caso, são realizados testes nos animais que residem próximos ao foco e em uma área de nove quarteirões. O CCZ orienta a população a manter os ambientes limpos, não deixar acumular material orgânico porque o protozoário pode ser encontrado nesses lugares e, também, em ambientes úmidos como cascas e frutos de árvores, por isso, a indicação de permanente poda das árvores, permitindo assim a incidência de luz. Medidas como estas associadas as ações realizadas pela SMS tem provocado a  redução nos números de casos em Fortaleza.

Em Fortaleza, durante o período de Janeiro a Junho de 2014, foram visitados 117.252 residências com a realização de 40.561 testes, resultando em positivo a presença da doença em 3.784 animais.

Prefeitura de Fortaleza reforça ações contra leishmaniose

Eventos acontecem durante durante a Semana Nacional de Controle e Combate da doença

As atividades aconteceram no Cuca Mondubim (Foto: Igor de Melo)

Os moradores da Regional V participaram durante toda a manhã desta quarta-feira (06/08), de atividades alusivas à Semana Nacional de Combate e Controle à Leishmaniose, ocorrido no Cuca Mondubim, promovido pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Na ocasião, os moradores levaram seus cães para consulta veterinária, vacinação antirábica e realização do exame para leishmaniose. Foram oferecidos ainda, em tendas montadas no local, material informativo e orientação com profissionais da área.

As Secretarias Regionais de Fortaleza também organizaram  uma série de ações em alusão à semana, que incluem apresentação de teatro com  educadores; exposição educativa; gincana estudantil com o envolvimento de várias escolas; oficina sobre leishmaniose com a população; desfile de animais, cães adestrados, entre outras.

Para o coordenador do Programa de Leishmaniose, Eduardo Amêndola, estas ações tem o objetivo de conscientizar a população para os cuidados com os animais. “A população deve seguir nossas orientações sobre os cuidados que devem ter com seus animais, pois a leishmaniose não possui cura”, informou Eduardo.

O programa, que acontece durante todo ano, por intermédio do Centro de Controle de Zooneses  (CCZ), desenvolve ações realizadas nos boxes de zoonoses e nas visitas domiciliares. Nos boxes, distribuídos nas seis Regionais, a população tem acesso de forma gratuita a vacina antirábica, exames para detecção do calazar e consultas veterinárias.

Nas visitas domiciliares, a população é orientada sobre os cuidados que devem ser tomados para proteger seus animais. São realizados testes para detecção da leishmaniose, divididos em dois momentos. O primeiro momento ocorre com um teste rápido, cujo resultado fica pronto em 15 minutos. Caso o reagente seja positivo, é realizado um novo teste, com a coleta do sangue do animal  e encaminhado para o laboratório do CCZ.  Persistindo o resultado, positivo, o Ministério da Saúde orienta o recolhimento do animal para o centro, local no qual será adotado a eutanásia. O calazar não possui cura e o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), condena qualquer tratamento para o caso, pois ameniza apenas os sintomas, tornando-o um recipiente da doença, podendo inclusive contaminar o ser humano e demais animais.

Simultaneamente, após o resultado positivo do primeiro teste, o CCZ inicia um processo de captura do inseto para saber a espécie e a quantidade de flebótomos que estão transmitindo a doença, além de uma ação química com inseticida. Confirmando o caso, são realizados testes nos animais que residem próximos ao foco e em uma área de nove quarteirões. O CCZ orienta a população a manter os ambientes limpos, não deixar acumular material orgânico porque o protozoário pode ser encontrado nesses lugares e, também, em ambientes úmidos como cascas e frutos de árvores, por isso, a indicação de permanente poda das árvores, permitindo assim a incidência de luz. Medidas como estas associadas as ações realizadas pela SMS tem provocado a  redução nos números de casos em Fortaleza.

Em Fortaleza, durante o período de Janeiro a Junho de 2014, foram visitados 117.252 residências com a realização de 40.561 testes, resultando em positivo a presença da doença em 3.784 animais.