18 de May de 2023 em Saúde

Prefeitura de Fortaleza reúne profissionais da saúde, gestores e movimentos sociais em combate à LGBTfobia

Evento promovido pela SMS e SDHDS contou com mesas redondas que abordaram temáticas relevantes para a promoção da saúde integral da população LGBTQIAPN+


grupo de pessoas
Evento ocorreu na quarta-feira (17/05) na sede da SMS e reuniu profissionais da saúde e gestores (Foto: Daniel Calvet)

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nesta quarta-feira (17/05), evento em alusão ao Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, reunindo profissionais da saúde e gestores para discutir e buscar soluções contra a discriminação enfrentada por essa parcela da população. A iniciativa foi elaborada pela equipe técnica da saúde da população LGBTQIAPN+ da SMS, em parceria com a Coordenadoria da Diversidade da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

O evento teve três mesas redondas que abordaram temáticas relevantes para a promoção da saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em debate, temas como o papel do movimento social na construção da Política de Saúde integral LGBTQIAPN+ de Fortaleza; direitos humanos, legislação e o tratamento humanizado para a população LGBTQIAPN+; linhas de cuidado da política de saúde da população LGBTQIAPN+ de Fortaleza, entre outros. 

Um dos assuntos mais debatidos foi o da política nacional de saúde integral LGBTQIAPN+, que tem como objetivo geral promover a saúde dessa população, eliminando a discriminação e o preconceito, bem como contribuir para a redução das desigualdades e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como sistema universal, integral e equitativo. 

O secretário da Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, reafirmou o compromisso da SMS com a saúde da população LGBTQIAPN+. “Gostaria de agradecer a todas as coordenadorias envolvidas, pois é muito importante educarmos nossos profissionais sobre as questões enfrentadas pela comunidade LGBTQIAPN+ e promovermos uma abordagem de cuidados inclusiva e de respeito à diversidade na área da saúde”, destacou.

Engajamento e mobilização

O evento teve a participação de representantes de movimentos sociais, como Mães da Resistência, Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT), Associação de Travestis e Mulheres Transexuais do Ceará (ATRAC), Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Arte de Amar e Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB).

Além dos movimentos sociais, diversos profissionais convidados participaram do evento: Lucivânia Sousa, do gabinete da Vice-Prefeitura de Fortaleza; Andrea Rossati, coordenadora da diversidade da SDHDS; Emanuel Gomes, coordenador do Sertrans, e dra. Débora Britto, da Maternidade Escola Assis Chateaubriand.

Dia de Combate a LGBT+fobia

O dia 17 de maio marca um momento importante na luta pelos direitos da população LGBTQIAPN+. Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), um marco histórico na luta contra a patologização da diversidade sexual.

A realização do evento nesta data reforça a necessidade de elaborar estratégias de enfrentamento contra discriminação e patologização das orientações sexuais e identidades de gênero, que são um dos principais determinantes dos agravos à saúde da população LGBTQIAPN+. “É fundamental reconhecer e abordar as questões de saúde enfrentadas por essa comunidade, a fim de promover a igualdade, a inclusão e o bem-estar para todos”, relata Mariana Pinheiro, assessora técnica da saúde da população LGBTQIAPN+ da SMS.

Para Luciana Passos, coordenadora das redes de Atenção Primária e Psicossocial de Fortaleza, os profissionais de saúde devem compreender as necessidades específicas da comunidade. “Eles têm um papel crucial em garantir que todos os pacientes, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, sejam tratados com respeito, dignidade e igualdade. É essencial que esses profissionais de saúde estejam conscientes das necessidades específicas da comunidade LGBTQIAPN+ e estejam preparados para oferecer um atendimento inclusivo, culturalmente competente e livre de preconceitos”, afirma.

Prefeitura de Fortaleza reúne profissionais da saúde, gestores e movimentos sociais em combate à LGBTfobia

Evento promovido pela SMS e SDHDS contou com mesas redondas que abordaram temáticas relevantes para a promoção da saúde integral da população LGBTQIAPN+

grupo de pessoas
Evento ocorreu na quarta-feira (17/05) na sede da SMS e reuniu profissionais da saúde e gestores (Foto: Daniel Calvet)

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), nesta quarta-feira (17/05), evento em alusão ao Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, reunindo profissionais da saúde e gestores para discutir e buscar soluções contra a discriminação enfrentada por essa parcela da população. A iniciativa foi elaborada pela equipe técnica da saúde da população LGBTQIAPN+ da SMS, em parceria com a Coordenadoria da Diversidade da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS).

O evento teve três mesas redondas que abordaram temáticas relevantes para a promoção da saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Em debate, temas como o papel do movimento social na construção da Política de Saúde integral LGBTQIAPN+ de Fortaleza; direitos humanos, legislação e o tratamento humanizado para a população LGBTQIAPN+; linhas de cuidado da política de saúde da população LGBTQIAPN+ de Fortaleza, entre outros. 

Um dos assuntos mais debatidos foi o da política nacional de saúde integral LGBTQIAPN+, que tem como objetivo geral promover a saúde dessa população, eliminando a discriminação e o preconceito, bem como contribuir para a redução das desigualdades e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como sistema universal, integral e equitativo. 

O secretário da Saúde de Fortaleza, Galeno Taumaturgo, reafirmou o compromisso da SMS com a saúde da população LGBTQIAPN+. “Gostaria de agradecer a todas as coordenadorias envolvidas, pois é muito importante educarmos nossos profissionais sobre as questões enfrentadas pela comunidade LGBTQIAPN+ e promovermos uma abordagem de cuidados inclusiva e de respeito à diversidade na área da saúde”, destacou.

Engajamento e mobilização

O evento teve a participação de representantes de movimentos sociais, como Mães da Resistência, Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (IBRAT), Associação de Travestis e Mulheres Transexuais do Ceará (ATRAC), Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Arte de Amar e Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB).

Além dos movimentos sociais, diversos profissionais convidados participaram do evento: Lucivânia Sousa, do gabinete da Vice-Prefeitura de Fortaleza; Andrea Rossati, coordenadora da diversidade da SDHDS; Emanuel Gomes, coordenador do Sertrans, e dra. Débora Britto, da Maternidade Escola Assis Chateaubriand.

Dia de Combate a LGBT+fobia

O dia 17 de maio marca um momento importante na luta pelos direitos da população LGBTQIAPN+. Em 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) excluiu a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), um marco histórico na luta contra a patologização da diversidade sexual.

A realização do evento nesta data reforça a necessidade de elaborar estratégias de enfrentamento contra discriminação e patologização das orientações sexuais e identidades de gênero, que são um dos principais determinantes dos agravos à saúde da população LGBTQIAPN+. “É fundamental reconhecer e abordar as questões de saúde enfrentadas por essa comunidade, a fim de promover a igualdade, a inclusão e o bem-estar para todos”, relata Mariana Pinheiro, assessora técnica da saúde da população LGBTQIAPN+ da SMS.

Para Luciana Passos, coordenadora das redes de Atenção Primária e Psicossocial de Fortaleza, os profissionais de saúde devem compreender as necessidades específicas da comunidade. “Eles têm um papel crucial em garantir que todos os pacientes, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero, sejam tratados com respeito, dignidade e igualdade. É essencial que esses profissionais de saúde estejam conscientes das necessidades específicas da comunidade LGBTQIAPN+ e estejam preparados para oferecer um atendimento inclusivo, culturalmente competente e livre de preconceitos”, afirma.