08 de July de 2015 em Segurança Cidadã

Prefeitura discute intolerância religiosa

No encontro, o povo de santo abordou as manifestações de intolerância que tentam tirar a liberdade de culto e que estão se agravando


A roda de conversa foi realizada nesta quarta-feira (08/07), no Parque da Liberdade/Cidade da Criança (Foto: Igor de Melo)

Mais de 40 representantes do povo de santo se reuniram, nesta quarta-feira (08/07), no Parque da Liberdade/Cidade da Criança para discutir a intolerância religiosa e racial em Fortaleza. O encontro discutiu a perseguição vivida por seguidores de matrizes africanas a partir do olhar da cidadania.

A roda de conversa foi promovida pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Coppir) e da Coordenação de Difusão e Promoção dos Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), com apoio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Ceppir) do Governo do Estado, do Centro de Referência em Direitos Humanos Frei Tito, dos movimentos Tenda de Yansã, Ile Axé Oxum Odoiá e Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira.

No encontro, o povo de santo abordou as manifestações de intolerância que tentam tirar a liberdade de culto e que estão se agravando com casos frequentes de violência verbal e física. Para Cristiano Pereira, titular da Coppir, “a situação dos terreiros da cidade diante das violações de direitos humanos se agrava. Daí a importância de promover discussões que desmistifiquem a intolerância ligada às religiões de matriz africana”.

Zelma Madeira, coordenadora da Ceppir, defende que a discussão deve ser levada para entendimento da sociedade e pautada como uma questão de respeito. “Precisamos discutir políticas públicas para enveredar essa questão. Falar das famílias de santo, de povo de santo, trazer esse debate e entendimento de todos que as religiões de Candomblé e Umbanda têm sua importância social”.

O coordenador de Difusão e Promoção dos Direitos Humanos da SCDH, Allan Damasceno, fechou o encontro falando sobre a necessidade de compreender as manifestações religiosas. “Nossa cidade é plural, de várias crenças, e não podemos tolerar as violações dos direitos humanos. Precisamos discutir essas questões e fazer compreender todas as religiões e crenças”, complementou.

Prefeitura discute intolerância religiosa

No encontro, o povo de santo abordou as manifestações de intolerância que tentam tirar a liberdade de culto e que estão se agravando

A roda de conversa foi realizada nesta quarta-feira (08/07), no Parque da Liberdade/Cidade da Criança (Foto: Igor de Melo)

Mais de 40 representantes do povo de santo se reuniram, nesta quarta-feira (08/07), no Parque da Liberdade/Cidade da Criança para discutir a intolerância religiosa e racial em Fortaleza. O encontro discutiu a perseguição vivida por seguidores de matrizes africanas a partir do olhar da cidadania.

A roda de conversa foi promovida pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Coordenadoria de Políticas para Promoção da Igualdade Racial (Coppir) e da Coordenação de Difusão e Promoção dos Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SCDH), com apoio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial (Ceppir) do Governo do Estado, do Centro de Referência em Direitos Humanos Frei Tito, dos movimentos Tenda de Yansã, Ile Axé Oxum Odoiá e Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira.

No encontro, o povo de santo abordou as manifestações de intolerância que tentam tirar a liberdade de culto e que estão se agravando com casos frequentes de violência verbal e física. Para Cristiano Pereira, titular da Coppir, “a situação dos terreiros da cidade diante das violações de direitos humanos se agrava. Daí a importância de promover discussões que desmistifiquem a intolerância ligada às religiões de matriz africana”.

Zelma Madeira, coordenadora da Ceppir, defende que a discussão deve ser levada para entendimento da sociedade e pautada como uma questão de respeito. “Precisamos discutir políticas públicas para enveredar essa questão. Falar das famílias de santo, de povo de santo, trazer esse debate e entendimento de todos que as religiões de Candomblé e Umbanda têm sua importância social”.

O coordenador de Difusão e Promoção dos Direitos Humanos da SCDH, Allan Damasceno, fechou o encontro falando sobre a necessidade de compreender as manifestações religiosas. “Nossa cidade é plural, de várias crenças, e não podemos tolerar as violações dos direitos humanos. Precisamos discutir essas questões e fazer compreender todas as religiões e crenças”, complementou.