A partir desta segunda-feira (01/03), 62 leitos destinados ao tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19 passarão a operar no Hospital Distrital Edmilson Barros de Oliveira, conhecido como Frotinha de Messejana. Em visita ao equipamento, o prefeito José Sarto detalhou a logística implantada, que integra a ampliação da capacidade assistencial dos equipamentos de saúde do Município para o enfrentamento ao novo coronavírus.
“São 50 leitos de enfermaria e 12 leitos de cuidados respiratórios especiais para desafogar os nossos equipamentos de saúde. O nosso esforço contará com equipes multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem e fisioterapeutas”, informou.
A internação de pacientes infectados será gerenciada pela Central de Regulação do Município. “O Frotinha de Messejana não deverá ser procurado diretamente por pacientes com quadros sintomáticos suspeitos. O primeiro atendimento deve ser realizado nos postos de saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento do Município, que já receberam a expansão de 170 leitos de observação. Lá, o paciente será recebido, estabilizado e terá a gravidade do quadro diagnosticada. Havendo necessidade, haverá o encaminhamento para as unidades hospitalares”, esclareceu.
Em Fortaleza, diante dos indicadores epidemiológicos e assistenciais vigentes, a estratégia de enfrentamento à pandemia vem chegando a diversos equipamentos de saúde. Casos mais simples da doença vêm sendo destinados a leitos de enfermaria enquanto quadros mais complexos são direcionados às unidades de terapia intensiva exclusivamente implantadas para a finalidade.
“Para o tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19, já temos cerca de 60 leitos de UTI no Instituto Dr. José Frota, outros 10 no Hospital da Mulher, além de 10 contratualizados no Hospital Fernandes Távora. Além disso, o Hospital Estadual Leonardo da Vinci vem fortalecendo esse suporte e oferecendo dezenas de leitos de UTI Covid neste momento em que a pandemia continua com o aumento na circulação viral”, enfatizou.
Para evitar a sobrecarga do sistema público de saúde, Sarto alertou para a importância do cumprimento das orientações sanitárias previstas em decreto, sobretudo, diante da circulação de doenças inerentes ao período da quadra chuvosa, a exemplo da dengue, da zika e da febre chikungunya.