A Prefeitura de Fortaleza e o Departamento de Agentes de Proteção do Poder Judiciário do Ceará realizaram, nesta terça-feira (15/03) ação preventiva para acompanhar possíveis casos de violações de direitos contra crianças e adolescentes. A operação intensificou busca ativa aos possíveis casos de trabalho infantil, abuso e exploração sexual, consumo de drogas e álcool.

A intervenção ocorreu durante o show da banda internacional Maroon 5, no Marina Park Hotel. Participaram da ação, a Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), com equipes dos programas Rede Aquarela e Ponte de Encontro, educadores sociais do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas) da Secretaria de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra) e agentes de proteção do Poder Judiciário, que monitoraram o evento de 18h à 00h.

A operação foi orientada pelo Ministério Público do Estado e contou com apoio do Plantão do Conselho Tutelar, do Núcleo de Atendimento da Defensoria Pública à Infância e Juventude (Nadij) da Defensoria Pública Geral do Estado, da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) e da Rede de Proteção de Crianças e Adolescentes.

Para Tânia Gurgel, presidente da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), a ação acontecerá de forma continuada e ocorrerá em outros eventos em Fortaleza. “Atividades como essas garantem a proteção integral dos direitos de crianças e adolescentes, buscando também que as famílias compreendam suas responsabilidades. Para dar continuidade a ação, estaremos em outros eventos de forma efetiva”, disse.

“Essa é uma retomada do trabalho da Agenda de Convergência realizada durante a Copa do Mundo, que mostrou resultados positivos no combate ao trabalho infantil, exploração sexual e outras violações de direitos contra crianças e adolescentes. A operação em grandes eventos se faz importante para integrar Ministério Público, secretarias municipais e Poder Judiciário para evitar possíveis casos de violações de direitos”, afirmou Luciano Tonet, promotor de justiça do Ministério Público.

Para Adriana Brasileiro, coordenadora do Conselho de Ética do Departamento de Agentes de Proteção do Poder Judiciário do Ceará, que participou da ação com agentes de proteção do órgão, a operação foi positiva. “A ação procura regulamentar de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a proteção integral das nossas crianças e adolescentes. Conseguimos uma operação satisfatória e registramos quatro casos de direitos violados. É importante também reconhecer os deveres da sociedade para garantir a proteção dos direitos crianças e adolescentes”, declarou.