30 de Maio de 2025 em Social IMPRIMIR

Prefeitura encerra programação do Maio Laranja com seminário em alusão ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes

Evento ocorreu nesta sexta-feira (30/05)


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auditório do paço municipal
O evento aconteceu no auditório do Paço Municipal, reunindo representantes do poder público, do sistema de justiça, da sociedade civil e de instituições que integram a rede de proteção (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza realizou nesta sexta-feira (30/05) o seminário Dê Voz à Proteção, em alusão ao encerramento do Maio Laranja, mês de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. O evento aconteceu no auditório do Paço Municipal, reunindo representantes do poder público, do sistema de justiça, da sociedade civil e de instituições que integram a rede de proteção.

Além de representantes da administração municipal, o seminário contou com membros do judiciário cearense, dos conselhos municipal e estadual dos direitos da criança e adolescente, além de OSCs, ONGs e técnicos que atuam diretamente com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Germana Silva, presidenta da Funci, ressaltou a importância do seminário para ampliar a rede de enfrentamento e destacou a urgência da prevenção e da denúncia. “Durante um mês, foram realizadas várias atividades, vários seminários, diversos setores do sistema de garantia de direitos, e hoje nós estamos aqui para fazer o fechamento do mês de maio, com esse seminário, com essa discussão sobre a temática e de como fazer uma disseminação para que todas as pessoas tenham o conhecimento de como prevenir e de como realizar uma denúncia.”

Germana também alertou que, somente nos cinco primeiros meses de 2025, já foram registradas 286 notificações de casos encaminhados à Funci, via Dececa, para o Programa Rede Aquarela. Essas crianças passam por uma triagem e são acolhidas por uma equipe multiprofissional, com atendimento psicossocial e preparo para o depoimento especial. “Muitos não acreditam que o abuso é um simples toque. Por isso, estamos aqui, para conversar, trocar experiências e disseminar informação, para chegar a quem realmente precisa dessa proteção”, completou.

Reforçando a importância da continuidade das ações e do fortalecimento da rede, Saskya Vaz, vice-presidenta da Funci, enfatizou que o seminário representa mais do que o encerramento de um mês de mobilização.
“O seminário é um momento importante para cada um de nós que fazemos a rede, para cada um de nós que estamos sempre levando à frente essa temática, que é a garantia do direito da criança e da adolescente.”

Ela destacou ainda que ninguém trabalha sozinho e o esforço coletivo tem permitido avanços históricos. “É dever nosso, principalmente enquanto poder público, manter esse trabalho o ano inteiro e não apenas em maio”, destacou.

Sobre a origem da violência e a necessidade de presença ativa em todos os espaços da comunidade, Emanuella Martins, presidenta do Comdica, alertou. “Estamos buscando com toda a sociedade civil, promover, trazer promoção, a gente trabalhar esse tema que é tão importante e que é tão necessário. Infelizmente, a violência começa dentro de casa”, alertou

Emanuella reforçou a necessidade de atuar de forma próxima nas escolas, nos Cras e Creas, levando orientação às famílias e às próprias crianças.

Também presente no seminário e representando as vozes infantojuvenis na mesa de abertura do evento, Rafael Amora, adolescente membro do Comitê de Participação de Adolescentes (CPA), fez um apelo por mais escuta e valorização do sentimento infantil.  “É uma realidade que a gente tem que entender, que a violência, ela não é só física... as crianças e adolescentes não são vistos como um, muitas vezes são desumanizadas e isso é uma coisa que pouca gente fala, mas que é a realidade.”

O seminário também contou com palestras, conduzidas pela presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB-CE, Stella Pacheco, e a juíza na 2ª Vara Cível da Comarca de Boa Viagem e membro do Núcleo de Cooperação Judiciária do Tribunal de Justiça do Ceará, Dayana Tavares.

Durante o mês de maio, diversas ações foram realizadas em bairros, comunidades, escolas e instituições por meio da atuação integrada entre Funci, Rede Aquarela, Defensoria Pública, SDHDS, Cras, Creas, conselhos tutelares e organizações parceiras. A campanha teve o objetivo de sensibilizar a população e mobilizar todos os setores da sociedade em defesa dos direitos da criança e do adolescente.

As instituições reforçam que o Maio Laranja se encerra no calendário, mas a luta pela proteção integral deve seguir o ano inteiro.

Prefeitura encerra programação do Maio Laranja com seminário em alusão ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes

Evento ocorreu nesta sexta-feira (30/05)

auditório do paço municipal
O evento aconteceu no auditório do Paço Municipal, reunindo representantes do poder público, do sistema de justiça, da sociedade civil e de instituições que integram a rede de proteção (Foto: Marcos Moura)

A Prefeitura de Fortaleza realizou nesta sexta-feira (30/05) o seminário Dê Voz à Proteção, em alusão ao encerramento do Maio Laranja, mês de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes. O evento aconteceu no auditório do Paço Municipal, reunindo representantes do poder público, do sistema de justiça, da sociedade civil e de instituições que integram a rede de proteção.

Além de representantes da administração municipal, o seminário contou com membros do judiciário cearense, dos conselhos municipal e estadual dos direitos da criança e adolescente, além de OSCs, ONGs e técnicos que atuam diretamente com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Germana Silva, presidenta da Funci, ressaltou a importância do seminário para ampliar a rede de enfrentamento e destacou a urgência da prevenção e da denúncia. “Durante um mês, foram realizadas várias atividades, vários seminários, diversos setores do sistema de garantia de direitos, e hoje nós estamos aqui para fazer o fechamento do mês de maio, com esse seminário, com essa discussão sobre a temática e de como fazer uma disseminação para que todas as pessoas tenham o conhecimento de como prevenir e de como realizar uma denúncia.”

Germana também alertou que, somente nos cinco primeiros meses de 2025, já foram registradas 286 notificações de casos encaminhados à Funci, via Dececa, para o Programa Rede Aquarela. Essas crianças passam por uma triagem e são acolhidas por uma equipe multiprofissional, com atendimento psicossocial e preparo para o depoimento especial. “Muitos não acreditam que o abuso é um simples toque. Por isso, estamos aqui, para conversar, trocar experiências e disseminar informação, para chegar a quem realmente precisa dessa proteção”, completou.

Reforçando a importância da continuidade das ações e do fortalecimento da rede, Saskya Vaz, vice-presidenta da Funci, enfatizou que o seminário representa mais do que o encerramento de um mês de mobilização.
“O seminário é um momento importante para cada um de nós que fazemos a rede, para cada um de nós que estamos sempre levando à frente essa temática, que é a garantia do direito da criança e da adolescente.”

Ela destacou ainda que ninguém trabalha sozinho e o esforço coletivo tem permitido avanços históricos. “É dever nosso, principalmente enquanto poder público, manter esse trabalho o ano inteiro e não apenas em maio”, destacou.

Sobre a origem da violência e a necessidade de presença ativa em todos os espaços da comunidade, Emanuella Martins, presidenta do Comdica, alertou. “Estamos buscando com toda a sociedade civil, promover, trazer promoção, a gente trabalhar esse tema que é tão importante e que é tão necessário. Infelizmente, a violência começa dentro de casa”, alertou

Emanuella reforçou a necessidade de atuar de forma próxima nas escolas, nos Cras e Creas, levando orientação às famílias e às próprias crianças.

Também presente no seminário e representando as vozes infantojuvenis na mesa de abertura do evento, Rafael Amora, adolescente membro do Comitê de Participação de Adolescentes (CPA), fez um apelo por mais escuta e valorização do sentimento infantil.  “É uma realidade que a gente tem que entender, que a violência, ela não é só física... as crianças e adolescentes não são vistos como um, muitas vezes são desumanizadas e isso é uma coisa que pouca gente fala, mas que é a realidade.”

O seminário também contou com palestras, conduzidas pela presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da OAB-CE, Stella Pacheco, e a juíza na 2ª Vara Cível da Comarca de Boa Viagem e membro do Núcleo de Cooperação Judiciária do Tribunal de Justiça do Ceará, Dayana Tavares.

Durante o mês de maio, diversas ações foram realizadas em bairros, comunidades, escolas e instituições por meio da atuação integrada entre Funci, Rede Aquarela, Defensoria Pública, SDHDS, Cras, Creas, conselhos tutelares e organizações parceiras. A campanha teve o objetivo de sensibilizar a população e mobilizar todos os setores da sociedade em defesa dos direitos da criança e do adolescente.

As instituições reforçam que o Maio Laranja se encerra no calendário, mas a luta pela proteção integral deve seguir o ano inteiro.