A ação atende demanda de diversas entidades representativas de pessoas com deficiências para vistoriar os coletivos quanto ao funcionamento das plataformas elevatórias veiculares. Os ônibus e micro-ônibus foram escolhidos pelas entidades representativas e pelos próprios usuários que estavam no terminal. Todos os coletivos vistoriados estavam com o equipamento funcionando. A fiscalização acontecerá em todos os terminais de Fortaleza.
Atualmente, a frota de coletivos em Fortaleza é de 2025 veículos, 92% deles (1802) são acessíveis com a existência da plataforma ou elevador. Duzentas e dezesseis vans também contam com o equipamento obrigatório. “Estamos atendendo a um pedido da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência, mas é importante ressaltar que realizamos constantes vistorias nos corredores exclusivos. Além disso, antes do carro sair da garagem, faz parte da obrigação do motorista verificar se todos os itens do coletivo estão funcionando, e isso inclui as plataformas e elevadores”, explicou o presidente da Etufor, José do Carmo Gondim.
Os motoristas e trocadores cadastrados na Etufor passam por diversos cursos e treinamentos antes de iniciar o trabalho nos coletivos de Fortaleza. Em um dos módulos, atividades simulam as dificuldades de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, para que os profissionais entendam melhor as limitações de cada um e humanize os cuidados com os usuários. A artesã Vanda Lúcia Medeiros passou a deixar o carro em casa, depois de observar as melhorias no transporte coletivo. “O motorista me coloca no elevador e só segue viagem depois que eu estou segura. A gente ainda viaja no ar condicionado e com internet. Eu tenho deixado o carro em casa e não me arrependo”, disse.
Além de vistoriar os coletivos, as equipes técnicas da Etufor e da Coordenadoria de Pessoas com Deficiência fiscalizaram todo o terminal, desde as rampas de acesso aos banheiros exclusivos para quem tem mobilidade reduzida. “A gestão do prefeito Roberto Cláudio está resgatando essa inacessibilidade na Cidade. Em cinco anos, Fortaleza se tornou um modelo de mobilidade. Acredito que mudaremos muito na questão da acessibilidade também. Estamos fazendo isso pouco a pouco. São ações complementares”, destacou o titular da Copedef, Emerson Damasceno.
