27 de April de 2016 em Fortaleza

Prefeitura intensifica fiscalização para aumentar segurança de motociclistas

Nos três primeiros meses deste ano, 1.270 motocicletas foram apreendidas pela AMC


As operações contínuas percorrem diversas áreas da cidade, principalmente as Regionais I, V e VI (Foto: Marcos Moura)

Conduzir o veículo sem o capacete é uma das infrações que mais compromete a segurança viária. No intuito de coibir essas e outras práticas, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) está reforçando a fiscalização na cidade a fim de garantir um ir e vir mais seguro para todos. Nos três primeiros meses deste ano, 1.270 motocicletas foram apreendidas pelo órgão.

Principal agente vulnerável a acidentes e lesões graves no trânsito, o motociclista tem sido alvo das ações ostensivas realizadas em parceria com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). As operações contínuas percorrem diversas áreas da cidade, mas a atuação é reforçada nas Regionais I, V e VI por ser onde reside a maioria das vítimas atendidas pelo Instituto Dr. José Frota (IJF).

O objetivo da abordagem, que integra uma das iniciativas do Programa Bloomberg de Segurança Viária, é conscientizar quem trafega sobre duas rodas para um trânsito seguro, além de retirar de circulação os veículos pilotados irresponsavelmente por quem não é habilitado e costuma circular sem os equipamentos obrigatórios. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso do capacete afivelado corretamente é capaz de reduzir em até 40% o risco de morte e em até 70% as chances de sofrer ferimentos graves na cabeça.

Para os condutores que costumam respeitar a legislação, a fiscalização é sempre vista com bons olhos. “Eu procuro respeitar as normas e andar sempre na linha, mas a gente que anda direito acaba pagando pelos que não andam. Ações como essa devem ser cada vez mais constantes. Afinal, quem está errado tem mais é que arcar com as consequências para não colocar em risco a vida de outras pessoas inocentes”, opina João César Ferreira, motociclista há 26 anos.

Outras irregularidades também são fiscalizadas pelos agentes de trânsito durante as mobilizações. De acordo com o supervisor operacional da AMC, José Bispo, trafegar com o lacre violado ou falsificado é outra infração bastante comum. “Essa falta viola o Art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê multa no valor de R$ 191,54, sete pontos no prontuário do condutor e ainda passível de remoção”, afirma.

Além das ações de fiscalização, a AMC tem apostado em outras iniciativas que contribuem para a redução de acidentes como a campanha educativa “Motociclista prudente” e a implantação de faixas de retenção exclusivas para motos em funcionamento já nas avenidas Raul Barbosa, Murilo Borges, Aguanambi, Cel. Pergentino Ferreira, Almirante Jaceguai, Pessoa Anta e Osório de Paiva.

Prefeitura intensifica fiscalização para aumentar segurança de motociclistas

Nos três primeiros meses deste ano, 1.270 motocicletas foram apreendidas pela AMC

As operações contínuas percorrem diversas áreas da cidade, principalmente as Regionais I, V e VI (Foto: Marcos Moura)

Conduzir o veículo sem o capacete é uma das infrações que mais compromete a segurança viária. No intuito de coibir essas e outras práticas, a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) está reforçando a fiscalização na cidade a fim de garantir um ir e vir mais seguro para todos. Nos três primeiros meses deste ano, 1.270 motocicletas foram apreendidas pelo órgão.

Principal agente vulnerável a acidentes e lesões graves no trânsito, o motociclista tem sido alvo das ações ostensivas realizadas em parceria com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE). As operações contínuas percorrem diversas áreas da cidade, mas a atuação é reforçada nas Regionais I, V e VI por ser onde reside a maioria das vítimas atendidas pelo Instituto Dr. José Frota (IJF).

O objetivo da abordagem, que integra uma das iniciativas do Programa Bloomberg de Segurança Viária, é conscientizar quem trafega sobre duas rodas para um trânsito seguro, além de retirar de circulação os veículos pilotados irresponsavelmente por quem não é habilitado e costuma circular sem os equipamentos obrigatórios. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso do capacete afivelado corretamente é capaz de reduzir em até 40% o risco de morte e em até 70% as chances de sofrer ferimentos graves na cabeça.

Para os condutores que costumam respeitar a legislação, a fiscalização é sempre vista com bons olhos. “Eu procuro respeitar as normas e andar sempre na linha, mas a gente que anda direito acaba pagando pelos que não andam. Ações como essa devem ser cada vez mais constantes. Afinal, quem está errado tem mais é que arcar com as consequências para não colocar em risco a vida de outras pessoas inocentes”, opina João César Ferreira, motociclista há 26 anos.

Outras irregularidades também são fiscalizadas pelos agentes de trânsito durante as mobilizações. De acordo com o supervisor operacional da AMC, José Bispo, trafegar com o lacre violado ou falsificado é outra infração bastante comum. “Essa falta viola o Art. 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê multa no valor de R$ 191,54, sete pontos no prontuário do condutor e ainda passível de remoção”, afirma.

Além das ações de fiscalização, a AMC tem apostado em outras iniciativas que contribuem para a redução de acidentes como a campanha educativa “Motociclista prudente” e a implantação de faixas de retenção exclusivas para motos em funcionamento já nas avenidas Raul Barbosa, Murilo Borges, Aguanambi, Cel. Pergentino Ferreira, Almirante Jaceguai, Pessoa Anta e Osório de Paiva.