31 de July de 2015 em Segurança Cidadã

Prefeitura realiza I Encontro “Fortaleza Contra Intolerância Religiosa”

Promoção do respeito e diálogo entre diferentes religiões e culturas marcam a atividade municipal.


Evento ocorreu no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) (Foto: Queiroz Netto)

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, na manhã desta sexta-feira (31/07), o I Encontro “Fortaleza Contra a Intolerância Religiosa”, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Com o objetivo de promover a cidadania e o respeito às crenças e o direito à não-crença, respeitando direitos individuais e coletivos, a ação possibilitou diálogo e interlocuções contemplando a diversidade de religiões, liberdade de culto e o respeito aos indivíduos, além da construção de uma campanha de paz com adesão coletiva ao respeito as culturas e uma carta à sociedade civil das lideranças religiosas participantes, com objetivo de comprometimento do respeito mútuo.

Coordenadora de Educação em Direitos Humanos de Fortaleza, Eunice Siebra, comentou a importância do I Encontro Contra a Intolerância Religiosa. “Esse momento simboliza, paz, diálogo e reflexão. O intuito não é debater sobre as religiões, mas de firmar um pacto coletivo de respeito a prática religiosa, a liberdade de culto e de não seguir religiões. É um encontro que visa promover a discussão e pacto nas práticas de cidadania”, afirmou.

Já Allan Damasceno, Coordenador da Promoção e Difusão da Cidadania e Direitos Humanos do município, explicou que a cidade de Fortaleza optou em ser um local de tolerância e aceitação. “Fortaleza é uma cidade plural e diversa. Em cada recanto da cidade há um núcleo religioso, um grupo espiritual, centro de culto. O objetivo do encontro vem no contexto de resgatar uma dívida com aqueles que sentem seus direitos violados, pautando a ética, orientando-os sobre os seus direitos. O encontro diz também que Fortaleza decidiu ir na contramão do fundamentalismo religioso, do preconceito e intolerância. Fortaleza optou pelos direitos humanos”, disse.

Kelma de Iemanjá, representante da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (RENAFRO), pontuou sobre a necessidade da sociedade em se desnudar de seus preconceitos e atuar de forma respeitosa e pacífica em relação as diferenças religiosas. “Nós somos um estado democrático de direito, sendo laico desde D. Pedro II. O preconceito e a intolerância são formatos, roupas velhas que não nos cabem mais. Eu não acredito em guerras religiosas, acredito que através do diálogo, do respeito, tudo pode ser resolvido”, declarou.

Dividido em eixos, foram abordas, no evento, a temática pelas óticas jurídicas, com a exposição das leis que regem os direitos e garantias de exercício e liberdade de culto. Eixo saúde, com a importância e contribuição das religiões como instrumentos de cuidados à saúde física, psicológica e espiritual, e o eixo ética, com as diversidades dos povos e da liberdade do culto.
Presente no evento, Maria Iracema Maia, representante da OAB parabenizou a inciativa da prefeitura, como “uma atitude que vem somar, trazendo diálogo e respeito para que os seres humanos vivam em harmonia. A constituição diz que somos todos iguais perante a lei, então se faz necessário o respeito entre as pessoas”, declarou.

A atividade foi realizada pela Prefeitura de Fortaleza, através da Coordenadoria Especial da Igualdade Racial da SCDH, em parceria com a União Espírita Cearense de Umbanda, Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE).

Prefeitura realiza I Encontro “Fortaleza Contra Intolerância Religiosa”

Promoção do respeito e diálogo entre diferentes religiões e culturas marcam a atividade municipal.

Evento ocorreu no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) (Foto: Queiroz Netto)

A Prefeitura de Fortaleza promoveu, na manhã desta sexta-feira (31/07), o I Encontro “Fortaleza Contra a Intolerância Religiosa”, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Com o objetivo de promover a cidadania e o respeito às crenças e o direito à não-crença, respeitando direitos individuais e coletivos, a ação possibilitou diálogo e interlocuções contemplando a diversidade de religiões, liberdade de culto e o respeito aos indivíduos, além da construção de uma campanha de paz com adesão coletiva ao respeito as culturas e uma carta à sociedade civil das lideranças religiosas participantes, com objetivo de comprometimento do respeito mútuo.

Coordenadora de Educação em Direitos Humanos de Fortaleza, Eunice Siebra, comentou a importância do I Encontro Contra a Intolerância Religiosa. “Esse momento simboliza, paz, diálogo e reflexão. O intuito não é debater sobre as religiões, mas de firmar um pacto coletivo de respeito a prática religiosa, a liberdade de culto e de não seguir religiões. É um encontro que visa promover a discussão e pacto nas práticas de cidadania”, afirmou.

Já Allan Damasceno, Coordenador da Promoção e Difusão da Cidadania e Direitos Humanos do município, explicou que a cidade de Fortaleza optou em ser um local de tolerância e aceitação. “Fortaleza é uma cidade plural e diversa. Em cada recanto da cidade há um núcleo religioso, um grupo espiritual, centro de culto. O objetivo do encontro vem no contexto de resgatar uma dívida com aqueles que sentem seus direitos violados, pautando a ética, orientando-os sobre os seus direitos. O encontro diz também que Fortaleza decidiu ir na contramão do fundamentalismo religioso, do preconceito e intolerância. Fortaleza optou pelos direitos humanos”, disse.

Kelma de Iemanjá, representante da Rede Nacional de Religiões Afro-brasileiras e Saúde (RENAFRO), pontuou sobre a necessidade da sociedade em se desnudar de seus preconceitos e atuar de forma respeitosa e pacífica em relação as diferenças religiosas. “Nós somos um estado democrático de direito, sendo laico desde D. Pedro II. O preconceito e a intolerância são formatos, roupas velhas que não nos cabem mais. Eu não acredito em guerras religiosas, acredito que através do diálogo, do respeito, tudo pode ser resolvido”, declarou.

Dividido em eixos, foram abordas, no evento, a temática pelas óticas jurídicas, com a exposição das leis que regem os direitos e garantias de exercício e liberdade de culto. Eixo saúde, com a importância e contribuição das religiões como instrumentos de cuidados à saúde física, psicológica e espiritual, e o eixo ética, com as diversidades dos povos e da liberdade do culto.
Presente no evento, Maria Iracema Maia, representante da OAB parabenizou a inciativa da prefeitura, como “uma atitude que vem somar, trazendo diálogo e respeito para que os seres humanos vivam em harmonia. A constituição diz que somos todos iguais perante a lei, então se faz necessário o respeito entre as pessoas”, declarou.

A atividade foi realizada pela Prefeitura de Fortaleza, através da Coordenadoria Especial da Igualdade Racial da SCDH, em parceria com a União Espírita Cearense de Umbanda, Instituto de Difusão da Cultura Afro-Brasileira, Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE).