23 de October de 2014 em Social
Programa Leite Fome Zero oferta 36.745 litros em Fortaleza
Atualmente, a administração municipal conta com 16 pontos para o fornecimento do produto
A Prefeitura de Fortaleza distribuiu 36.745 litros de leite, em setembro, atendendo 1.332 pessoas, dentro do Programa Leite Fome Zero. Um aumento de 6.049 litros em relação ao mês anterior, quando 1.107 pessoas receberam 30.696 litros. Desse modo, vem sendo constante o crescimento do programa, mantido pela Prefeitura, por intermédio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), vinculada ao governo do Estado. Atualmente, a administração municipal conta com 16 pontos para o fornecimento do produto, destinado especialmente para crianças, gestantes, nutrizes e idosos que se encontram em situação de insegurança alimentar.
O titular da Setra, Cláudio Ricardo, observa que o principal mérito da iniciativa é oferecer o alimento para aqueles que mais necessitam. "É um programa de extrema importância por se constituir numa das ferramentas de combate à fome em Fortaleza. Estava desativado na gestão anterior, mas que foi reativado pelo prefeito Roberto Cláudio, através de convênio com a SDA", disse. Ele informou que a perspectiva é expandir o serviço pelos 27 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na Capital.
Da oferta mantida pela Secretaria, cerca de 30% serão oferecidos para entidades filantrópicas. Atualmente, há um edital aberto para novos inscritos. O leite é adquirido no interior do Estado junto aos pequenos produtores, que integram programas de agricultura familiar. Na captação, que é coordenada pela SDA, busca-se pagar um preço justo pelos produtos, fortalecendo a agricultura familiar.
No CRAS, no bairro de Jardim das Oliveiras, há 20 famílias que recebem um litro de leite por dia. A oferta poderia ser maior, mas a demanda atendida é exatamente aquela que participa dos projetos sociais do Centro e que estão inseridas no Cadastro Único dos Programas Sociais, ou seja, das famílias que têm uma renda de meio salário mínimo por pessoa. Assim como nos demais pontos de distribuição, o atendimento é feito para crianças de dois a seis anos, gestantes e idosos.
A coordenadora de Segurança Alimentar da Setra, Sarah Estrela, explica que o atendimento é feito para pessoas inscritas no Cadastro Único, que participam ainda de outros programas mantidos pelos Centros de Referência, tais como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF.
Maria Rodrigues Lima, de 59 anos, residente na Rua da Penha, é uma das beneficiadas pelo programa. Com o marido convivendo com o câncer, a renda familiar tem sido insuficiente para suprir a necessidade de uma dieta especial. "Esse programa caiu do céu. Sem ele, não haveria como a gente suportar tanto sofrimento", disse.
Viúvo e casado pela segunda vez, o servente Airton Torquato da Silva, 60 anos, diz que o leite tem sido um elemento importante na alimentação dos dois filhos pequenos, de 4 e 5 anos de idade. "Vivo de bico. Além do Bolsa Família, ganho cerca de R$ 100,00 por trabalhos extras, quando esses aparecem", disse. Também residente no Jardim das Oliveiras, precisamente na Vila Cazumba, Maria de Fátima Sousa Ferreira, 28 anos, casada e mãe de dois filhos (4 e 7 anos), também não esconde o entusiasmo por encontrar o produto gratuito toda a semana. "Essa é uma certeza que meus filhos não irão passar fome", disse.
Saiba mais
Para participar do programa, o interessado deve procurar o CRAS mais próximo. Podem receber o benefício pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais e com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, crianças de dois até seis anos de idade, gestantes, nutrizes até 6 meses após o parto e idosos, a partir de 60 anos de idade. Cada beneficiário tem o direito de receber um litro de leite por dia, com limite de até dois beneficiários por família. A entrega do leite acontece nos CRAS.
O programa tem como objetivo propiciar o consumo do leite às famílias que se encontram em estado de insegurança alimentar e nutricional e incentivar a produção familiar. Desenvolvida com recursos do Governo Federal e executado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário em parceria com os municípios, a iniciativa é realizada, em Fortaleza, pela Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra) e tem como parceiros as Secretarias Municipais de Saúde e Educação. O programa é caracterizado pela compra de leite bovino de agricultores familiares e doados às pessoas que atendam aos critérios predeterminados.
Programa Leite Fome Zero oferta 36.745 litros em Fortaleza
Atualmente, a administração municipal conta com 16 pontos para o fornecimento do produto
A Prefeitura de Fortaleza distribuiu 36.745 litros de leite, em setembro, atendendo 1.332 pessoas, dentro do Programa Leite Fome Zero. Um aumento de 6.049 litros em relação ao mês anterior, quando 1.107 pessoas receberam 30.696 litros. Desse modo, vem sendo constante o crescimento do programa, mantido pela Prefeitura, por intermédio da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra), em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), vinculada ao governo do Estado. Atualmente, a administração municipal conta com 16 pontos para o fornecimento do produto, destinado especialmente para crianças, gestantes, nutrizes e idosos que se encontram em situação de insegurança alimentar.
O titular da Setra, Cláudio Ricardo, observa que o principal mérito da iniciativa é oferecer o alimento para aqueles que mais necessitam. "É um programa de extrema importância por se constituir numa das ferramentas de combate à fome em Fortaleza. Estava desativado na gestão anterior, mas que foi reativado pelo prefeito Roberto Cláudio, através de convênio com a SDA", disse. Ele informou que a perspectiva é expandir o serviço pelos 27 Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) na Capital.
Da oferta mantida pela Secretaria, cerca de 30% serão oferecidos para entidades filantrópicas. Atualmente, há um edital aberto para novos inscritos. O leite é adquirido no interior do Estado junto aos pequenos produtores, que integram programas de agricultura familiar. Na captação, que é coordenada pela SDA, busca-se pagar um preço justo pelos produtos, fortalecendo a agricultura familiar.
No CRAS, no bairro de Jardim das Oliveiras, há 20 famílias que recebem um litro de leite por dia. A oferta poderia ser maior, mas a demanda atendida é exatamente aquela que participa dos projetos sociais do Centro e que estão inseridas no Cadastro Único dos Programas Sociais, ou seja, das famílias que têm uma renda de meio salário mínimo por pessoa. Assim como nos demais pontos de distribuição, o atendimento é feito para crianças de dois a seis anos, gestantes e idosos.
A coordenadora de Segurança Alimentar da Setra, Sarah Estrela, explica que o atendimento é feito para pessoas inscritas no Cadastro Único, que participam ainda de outros programas mantidos pelos Centros de Referência, tais como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV e o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF.
Maria Rodrigues Lima, de 59 anos, residente na Rua da Penha, é uma das beneficiadas pelo programa. Com o marido convivendo com o câncer, a renda familiar tem sido insuficiente para suprir a necessidade de uma dieta especial. "Esse programa caiu do céu. Sem ele, não haveria como a gente suportar tanto sofrimento", disse.
Viúvo e casado pela segunda vez, o servente Airton Torquato da Silva, 60 anos, diz que o leite tem sido um elemento importante na alimentação dos dois filhos pequenos, de 4 e 5 anos de idade. "Vivo de bico. Além do Bolsa Família, ganho cerca de R$ 100,00 por trabalhos extras, quando esses aparecem", disse. Também residente no Jardim das Oliveiras, precisamente na Vila Cazumba, Maria de Fátima Sousa Ferreira, 28 anos, casada e mãe de dois filhos (4 e 7 anos), também não esconde o entusiasmo por encontrar o produto gratuito toda a semana. "Essa é uma certeza que meus filhos não irão passar fome", disse.
Saiba mais
Para participar do programa, o interessado deve procurar o CRAS mais próximo. Podem receber o benefício pessoas inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais e com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, crianças de dois até seis anos de idade, gestantes, nutrizes até 6 meses após o parto e idosos, a partir de 60 anos de idade. Cada beneficiário tem o direito de receber um litro de leite por dia, com limite de até dois beneficiários por família. A entrega do leite acontece nos CRAS.
O programa tem como objetivo propiciar o consumo do leite às famílias que se encontram em estado de insegurança alimentar e nutricional e incentivar a produção familiar. Desenvolvida com recursos do Governo Federal e executado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agrário em parceria com os municípios, a iniciativa é realizada, em Fortaleza, pela Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra) e tem como parceiros as Secretarias Municipais de Saúde e Educação. O programa é caracterizado pela compra de leite bovino de agricultores familiares e doados às pessoas que atendam aos critérios predeterminados.