11 de July de 2014 em Juventude
Rede Cuca garante intérprete de libras para aluno de fotografia
O intérprete de librasJosé Cavalcante acompanhou o deficiente auditivo José Wellington durante as aulas do curso ‘Fotografia em Movimento'
As portas da acessibilidade estão abertas na Rede Cuca (Jangurussu, Mondubim e Barra). “Vivenciamos um momento muito especial, recebemos um aluno deficiente auditivo, no curso ‘Fotografia em Movimento’, e conseguimos um intérprete que o acompanhou durante as aulas”, conta Zoraia Nunes, coordenadora de cultura digital do Cuca Mondubim. José Wellington é o primeiro surdo a participar de um curso de fotografia no Cuca, além disso, ele também pratica esportes, faz natação. “Me desenvolvi bem durante o curso. Sempre quis estudar fotografia, mas nunca tive a oportunidade. Agora sim, consegui. Estou realizado e quero continuar fazendo outras atividades no Cuca”, empolga-se o estudante de 23 anos.
Aspectos interessantes foram abordados no curso ‘Fotografia em Movimento’, que teve duração de 24h/a. Os alunos usaram vários ambientes do Cuca Mondubim durante as aulas. “O espaço possibilita uma interação legal entre todos, justamente por ter vários ambientes, isso faz com que os alunos se desenvolvam com muitas possibilidades. Fotografamos no teatro, na pista de skate e, também, as atividades esportivas do jiu jitsu”, revela o professor Ulisses Narciso.
Ainda segundo o professor, outra coisa a destacar é que, dentro da proposta pedagógica dos cursos no Cuca, a possibilidade de trabalhar a educação inclusiva é muito positiva. “Todos aprendemos com o processo de inclusão. Essa foi uma das primeiras atividades que me deu a possibilidade de trabalhar e vivenciar a educação inclusiva. Então, isso é fundamental para estabelecer a democratização do ensino, estendendo a instrução e a educação aos jovens que têm demandas diferenciadas”, avalia Ulisses.
O apoio é fundamental
José Cavalcante é intérprete de libras e acompanhou José Wellington durante as aulas de fotografia. Para ele, a oportunidade de participar de um curso como esse é muito importante. “Acompanhar o desenvolvimento do José Wellington, ver de perto o quanto ele se esforça, para entender tudo, é gratificante. Esse esforço vale a pena, tanto para o Cuca, por formar uma pessoa com deficiência, quanto para o seu desenvolvimento pessoal”, avalia.
No processo de inclusão, o apoio da família e dos amigos é fundamental. “A grande dificuldade é, sempre, conseguir os intérpretes, mas fomos bem atendidos pela coordenadenação, que nos deu o suporte necessário. Sempre procuro inserir o José Wellington em todas as atividades possíveis, isso é importante para sua socialização”, revela a mãe, Maria do Livramento. “Essa é uma parceria que traz inúmeros benefícios”, complementa o intérprete de libras do Centro de Referência Especial em Atendimento do Ceará (CREAECE).
“Quando a gente postou sobre o curso, nas redes sociais, muitas pessoas com a mesma deficiência se interessou. Espero que essa seja uma batalha de todo dia e que, cada vez, mais pessoas possam ter acesso às atividades da Rede Cuca”, conta Raquel Silva, de 28 anos, aluna do curso ‘Fotografia em Movimento’ e estudante de Líbras (Língua Brasileira de Sinais).
“Conviver com o José Wellington foi um verdadeiro presente. No primeiro dia, quando percebi que tínhamos um colega com deficiência auditiva na turma, procurei dá suporte, como eu podia; conversando, interagindo e interpretando. A ideia, de início, foi mostrar a oportunidade de fazer esse intercâmbio de linguagens. Seria muito interessante que outras instituições seguissem os passos do Cuca”, completa a jovem.
Programação especial Cuca na Copa
O curso “Fotografia em Movimento” faz parte da programação especial “Cuca na Copa”, que traz uma série de atividades recreativas, de formação, atrações culturais e artísticas, beneficiando jovens entre 15 e 29 anos. O projeto é uma realização da Coordenadoria de Juventude de Fortaleza, Instituto Cuca com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).
Rede Cuca garante intérprete de libras para aluno de fotografia
O intérprete de librasJosé Cavalcante acompanhou o deficiente auditivo José Wellington durante as aulas do curso ‘Fotografia em Movimento'
As portas da acessibilidade estão abertas na Rede Cuca (Jangurussu, Mondubim e Barra). “Vivenciamos um momento muito especial, recebemos um aluno deficiente auditivo, no curso ‘Fotografia em Movimento’, e conseguimos um intérprete que o acompanhou durante as aulas”, conta Zoraia Nunes, coordenadora de cultura digital do Cuca Mondubim. José Wellington é o primeiro surdo a participar de um curso de fotografia no Cuca, além disso, ele também pratica esportes, faz natação. “Me desenvolvi bem durante o curso. Sempre quis estudar fotografia, mas nunca tive a oportunidade. Agora sim, consegui. Estou realizado e quero continuar fazendo outras atividades no Cuca”, empolga-se o estudante de 23 anos.
Aspectos interessantes foram abordados no curso ‘Fotografia em Movimento’, que teve duração de 24h/a. Os alunos usaram vários ambientes do Cuca Mondubim durante as aulas. “O espaço possibilita uma interação legal entre todos, justamente por ter vários ambientes, isso faz com que os alunos se desenvolvam com muitas possibilidades. Fotografamos no teatro, na pista de skate e, também, as atividades esportivas do jiu jitsu”, revela o professor Ulisses Narciso.
Ainda segundo o professor, outra coisa a destacar é que, dentro da proposta pedagógica dos cursos no Cuca, a possibilidade de trabalhar a educação inclusiva é muito positiva. “Todos aprendemos com o processo de inclusão. Essa foi uma das primeiras atividades que me deu a possibilidade de trabalhar e vivenciar a educação inclusiva. Então, isso é fundamental para estabelecer a democratização do ensino, estendendo a instrução e a educação aos jovens que têm demandas diferenciadas”, avalia Ulisses.
O apoio é fundamental
José Cavalcante é intérprete de libras e acompanhou José Wellington durante as aulas de fotografia. Para ele, a oportunidade de participar de um curso como esse é muito importante. “Acompanhar o desenvolvimento do José Wellington, ver de perto o quanto ele se esforça, para entender tudo, é gratificante. Esse esforço vale a pena, tanto para o Cuca, por formar uma pessoa com deficiência, quanto para o seu desenvolvimento pessoal”, avalia.
No processo de inclusão, o apoio da família e dos amigos é fundamental. “A grande dificuldade é, sempre, conseguir os intérpretes, mas fomos bem atendidos pela coordenadenação, que nos deu o suporte necessário. Sempre procuro inserir o José Wellington em todas as atividades possíveis, isso é importante para sua socialização”, revela a mãe, Maria do Livramento. “Essa é uma parceria que traz inúmeros benefícios”, complementa o intérprete de libras do Centro de Referência Especial em Atendimento do Ceará (CREAECE).
“Quando a gente postou sobre o curso, nas redes sociais, muitas pessoas com a mesma deficiência se interessou. Espero que essa seja uma batalha de todo dia e que, cada vez, mais pessoas possam ter acesso às atividades da Rede Cuca”, conta Raquel Silva, de 28 anos, aluna do curso ‘Fotografia em Movimento’ e estudante de Líbras (Língua Brasileira de Sinais).
“Conviver com o José Wellington foi um verdadeiro presente. No primeiro dia, quando percebi que tínhamos um colega com deficiência auditiva na turma, procurei dá suporte, como eu podia; conversando, interagindo e interpretando. A ideia, de início, foi mostrar a oportunidade de fazer esse intercâmbio de linguagens. Seria muito interessante que outras instituições seguissem os passos do Cuca”, completa a jovem.
Programação especial Cuca na Copa
O curso “Fotografia em Movimento” faz parte da programação especial “Cuca na Copa”, que traz uma série de atividades recreativas, de formação, atrações culturais e artísticas, beneficiando jovens entre 15 e 29 anos. O projeto é uma realização da Coordenadoria de Juventude de Fortaleza, Instituto Cuca com apoio da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ).