01 de January de 2025 em Social

Réveillon de Fortaleza conta com estrutura inclusiva para assegurar acessibilidade

A estrutura do Réveillon 2025 assegurou acessibilidade, conforto e segurança para pessoas com deficiência


cadeirante na área reservada para o público PCD
A estrutura foi montada na lateral direita do palco, ao lado da Avenida Beira-Mar, a 15 metros de distância da área frontal do palco (Foto: Yuri Allen)

A estrutura montada para o Réveillon 2025 no Aterro da Praia de Iracema contou com espaços para assegurar acessibilidade, conforto e segurança para pessoas com deficiência (PCDs) durante toda a festa.

O plano de acessibilidade foi adaptado às normas da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A estrutura foi montada na lateral direita do palco, ao lado da Avenida Beira-Mar, a 15 metros de distância da área frontal do palco. A entrada do espaço contou com sinalização para identificação do espaço e possui uma rampa com controle de acesso e passarela até o elevado.

A área tinha capacidade para 100 pessoas, incluindo acompanhantes, além de dois banheiros adaptados localizados ao lado da área PCD, sendo um masculino e um feminino. O acesso das pessoas ao aterro também foi garantido pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMC).

Entre uma dança e outra, Sérgio Melo aguardava ansioso pelo show da Joelma. Já é o segundo ano que o ex-ambulante participa. "O evento está uma maravilha, ano passado eu fiquei até de manhã, acho que hoje eu repito", brincou.

Isidro Danillo é cadeirante e já está no terceiro ano consecutivo celebrando a virada do ano no Aterro da Praia de Iracema. "Eu comecei a vir quando me tornei cadeirante, que foi quando a Prefeitura criou esse espaço. Desde então a experiência é sempre ótima, desde a área toda adaptada, até a vista incrível do palco", disse.

Os telões de LED ao lado do palco trouxeram profissionais intérpretes de Libras com tradução em tempo real. Ao todo, quatro intérpretes trabalharam durante todo o evento.

José Bezerra, intérprete e responsável pela acessibilidade de Libras no evento, destacou a importância da inclusão dos surdos em eventos culturais de grande porte como o Réveillon. "Nós temos uma equipe enorme que se divide entre tradução simultânea e apoio aos surdos na área de acessibilidade. Além disso, é um momento fraterno, que é a virada do ano e que é tão importante para todos nós", disse.

João Flores e seus amigos, todos surdos, contagiaram a pista pela animação. Ele esperou ansioso pelo show e celebrou a conquista da inclusão. "Antes essa era uma festa exclusiva para ouvintes, então fico muito feliz de estarmos todos aqui hoje", contou. A tradução da entrevista foi feita pelo intérprete José Bezerra.

O evento também disponibilizou fones de ouvido para pessoas cegas ou com baixa visão que contavam com audiodescrição em tempo real dos shows. Os fones são responsáveis por traduzir imagens em palavras, proporcionando uma ideia tridimensional do evento.

Gislane Vale aguardou ansiosa pelo Réveillon. A consultora em acessibilidade cultural, que é cega, vai em todas as edições tranquila, porque, segundo ela, existe uma preocupação em garantir acessibilidade para todos. "Todos os anos eu venho para o Réveillon e é um lugar onde existe garantia de acessibilidade para todas as deficiências. A cada ano tem melhorado e a experiência em todas as vezes tem sido ótima".

Além disso, o show da virada contou com fogos silenciosos, por uma questão de cuidado com as pessoas autistas, pessoas com hipersensibilidade sensorial, além de outros grupos afetados pelo barulho como crianças, idosos e animais.

Réveillon de Fortaleza conta com estrutura inclusiva para assegurar acessibilidade

A estrutura do Réveillon 2025 assegurou acessibilidade, conforto e segurança para pessoas com deficiência

cadeirante na área reservada para o público PCD
A estrutura foi montada na lateral direita do palco, ao lado da Avenida Beira-Mar, a 15 metros de distância da área frontal do palco (Foto: Yuri Allen)

A estrutura montada para o Réveillon 2025 no Aterro da Praia de Iracema contou com espaços para assegurar acessibilidade, conforto e segurança para pessoas com deficiência (PCDs) durante toda a festa.

O plano de acessibilidade foi adaptado às normas da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A estrutura foi montada na lateral direita do palco, ao lado da Avenida Beira-Mar, a 15 metros de distância da área frontal do palco. A entrada do espaço contou com sinalização para identificação do espaço e possui uma rampa com controle de acesso e passarela até o elevado.

A área tinha capacidade para 100 pessoas, incluindo acompanhantes, além de dois banheiros adaptados localizados ao lado da área PCD, sendo um masculino e um feminino. O acesso das pessoas ao aterro também foi garantido pela Autarquia Municipal de Trânsito (AMC).

Entre uma dança e outra, Sérgio Melo aguardava ansioso pelo show da Joelma. Já é o segundo ano que o ex-ambulante participa. "O evento está uma maravilha, ano passado eu fiquei até de manhã, acho que hoje eu repito", brincou.

Isidro Danillo é cadeirante e já está no terceiro ano consecutivo celebrando a virada do ano no Aterro da Praia de Iracema. "Eu comecei a vir quando me tornei cadeirante, que foi quando a Prefeitura criou esse espaço. Desde então a experiência é sempre ótima, desde a área toda adaptada, até a vista incrível do palco", disse.

Os telões de LED ao lado do palco trouxeram profissionais intérpretes de Libras com tradução em tempo real. Ao todo, quatro intérpretes trabalharam durante todo o evento.

José Bezerra, intérprete e responsável pela acessibilidade de Libras no evento, destacou a importância da inclusão dos surdos em eventos culturais de grande porte como o Réveillon. "Nós temos uma equipe enorme que se divide entre tradução simultânea e apoio aos surdos na área de acessibilidade. Além disso, é um momento fraterno, que é a virada do ano e que é tão importante para todos nós", disse.

João Flores e seus amigos, todos surdos, contagiaram a pista pela animação. Ele esperou ansioso pelo show e celebrou a conquista da inclusão. "Antes essa era uma festa exclusiva para ouvintes, então fico muito feliz de estarmos todos aqui hoje", contou. A tradução da entrevista foi feita pelo intérprete José Bezerra.

O evento também disponibilizou fones de ouvido para pessoas cegas ou com baixa visão que contavam com audiodescrição em tempo real dos shows. Os fones são responsáveis por traduzir imagens em palavras, proporcionando uma ideia tridimensional do evento.

Gislane Vale aguardou ansiosa pelo Réveillon. A consultora em acessibilidade cultural, que é cega, vai em todas as edições tranquila, porque, segundo ela, existe uma preocupação em garantir acessibilidade para todos. "Todos os anos eu venho para o Réveillon e é um lugar onde existe garantia de acessibilidade para todas as deficiências. A cada ano tem melhorado e a experiência em todas as vezes tem sido ótima".

Além disso, o show da virada contou com fogos silenciosos, por uma questão de cuidado com as pessoas autistas, pessoas com hipersensibilidade sensorial, além de outros grupos afetados pelo barulho como crianças, idosos e animais.