27 de January de 2017 em Saúde

Seminário traz experiência do Equador na melhoria na área da Saúde

País sul-americano adotou medidas semelhantes às aplicadas em Fortaleza


Seminário
Ex-ministra da Saúde do Equador, Carine Vance, apresentou as principais mudanças no sistema do país (Foto: Marcos Moura)

O primeiro debate do Seminário Internacional de Políticas Públicas Inovadoras para a Cidade trouxe a experiência do Equador nas melhorias na área da Saúde. As primeiras palestras começaram na manhã desta sexta-feira (27/01), no Hotel Marina Park. Com a presença do prefeito Roberto Cláudio, a mestre em Saúde Pública Carine Vance, ministra da Saúde no Equador entre 2012 e 2015, apresentou as principais mudanças no sistema do país nos últimos anos.

Entre as políticas inovadoras, três merecem destaque. A primeira delas é a padrozinação na compra e distribução de medicamentos realizadas para abastecer os postos de saúde por dois anos. “A compra antecipada estabelecida estimula os fornecedores e garante a eles a compra prolongada”, comentou o prefeito Roberto Cláudio.

Outra ação de Saúde implantada diz respeito à estimulação da qualidade dos serviços por meio dos próprios funcionários. “É preciso união desde a zeladora do posto de saúde até o secretário, gestor. Eles precisam acreditar no Sistema para que ele de fato se fortaleça e aconteça”, explicou a ex-ministra da Saúde equatoriana, Carine Vance.

A atenção primária de Saúde no Equador é referência. De maneira semelhante ao que já é aplicado em Fortaleza, com as melhorias nos postos de saúde e a criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o país sul-americano dividiu-se em vários setores para otimizar o atendimento à população.

Lá, existem três níveis de complexidade na atenção primária. Os postos do tipo A oferecem todos os serviços básicos de odontologia e saúde da família para uma população entre 2 mil e 10 mil habitantes. Os postos tipo B mantêm os serviços básicos e também disponibilizam serviços de saúde mental, odontologia e raio-x, recebendo até 25 mil pessoas. Já os postos do tipo C atendem 50 mil habitantes e oferecem, além dos serviços já citados, reabilitação e parto. O atendimento no posto tipo C é 24 horas.

"Nós padronizamos e agora podemos aumentar os serviços, baseados no número da população de cada área da atenção primária. Podemos hierarquizar esses serviços", afirmou o prefeito Roberto Cláudio.

Gestão pública
A segunda palestra da manhã desta sexta feira (27/02) foi do presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Cláudio Gastal. A desburocratização dos serviços e a virtualização dos processos foram duas das formas apontadas para reduzir custo, tempo e facilitar o acesso da população. "A lógica do setor público é muito contraditória, a população quer acesso fácil", explicou Gastal.

"O planejamento a longo prazo e atitudes mais modernas podem fazer a diferença no atual cenário existente no Brasil", acresentou o presidente do MBC. É o que propõe, por exemplo, o projeto Fortaleza 2040. A iniciativa reúne uma série de estratégias e responsabilidades que os próximos gestores devem seguir para garantir o melhor desenvolvimento da Cidade.

Ao final das palestras, os gestores municipais se reuniram para debater e apresentar propostas de melhorias na saúde e na gestão pública. Elas foram recolhidas e serão analisadas pela Prefeitura. O Seminário Internacional de Políticas Públicas Inovadoras para a Cidade segue ate este sábado (28/01).

Seminário traz experiência do Equador na melhoria na área da Saúde

País sul-americano adotou medidas semelhantes às aplicadas em Fortaleza

Seminário
Ex-ministra da Saúde do Equador, Carine Vance, apresentou as principais mudanças no sistema do país (Foto: Marcos Moura)

O primeiro debate do Seminário Internacional de Políticas Públicas Inovadoras para a Cidade trouxe a experiência do Equador nas melhorias na área da Saúde. As primeiras palestras começaram na manhã desta sexta-feira (27/01), no Hotel Marina Park. Com a presença do prefeito Roberto Cláudio, a mestre em Saúde Pública Carine Vance, ministra da Saúde no Equador entre 2012 e 2015, apresentou as principais mudanças no sistema do país nos últimos anos.

Entre as políticas inovadoras, três merecem destaque. A primeira delas é a padrozinação na compra e distribução de medicamentos realizadas para abastecer os postos de saúde por dois anos. “A compra antecipada estabelecida estimula os fornecedores e garante a eles a compra prolongada”, comentou o prefeito Roberto Cláudio.

Outra ação de Saúde implantada diz respeito à estimulação da qualidade dos serviços por meio dos próprios funcionários. “É preciso união desde a zeladora do posto de saúde até o secretário, gestor. Eles precisam acreditar no Sistema para que ele de fato se fortaleça e aconteça”, explicou a ex-ministra da Saúde equatoriana, Carine Vance.

A atenção primária de Saúde no Equador é referência. De maneira semelhante ao que já é aplicado em Fortaleza, com as melhorias nos postos de saúde e a criação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o país sul-americano dividiu-se em vários setores para otimizar o atendimento à população.

Lá, existem três níveis de complexidade na atenção primária. Os postos do tipo A oferecem todos os serviços básicos de odontologia e saúde da família para uma população entre 2 mil e 10 mil habitantes. Os postos tipo B mantêm os serviços básicos e também disponibilizam serviços de saúde mental, odontologia e raio-x, recebendo até 25 mil pessoas. Já os postos do tipo C atendem 50 mil habitantes e oferecem, além dos serviços já citados, reabilitação e parto. O atendimento no posto tipo C é 24 horas.

"Nós padronizamos e agora podemos aumentar os serviços, baseados no número da população de cada área da atenção primária. Podemos hierarquizar esses serviços", afirmou o prefeito Roberto Cláudio.

Gestão pública
A segunda palestra da manhã desta sexta feira (27/02) foi do presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), Cláudio Gastal. A desburocratização dos serviços e a virtualização dos processos foram duas das formas apontadas para reduzir custo, tempo e facilitar o acesso da população. "A lógica do setor público é muito contraditória, a população quer acesso fácil", explicou Gastal.

"O planejamento a longo prazo e atitudes mais modernas podem fazer a diferença no atual cenário existente no Brasil", acresentou o presidente do MBC. É o que propõe, por exemplo, o projeto Fortaleza 2040. A iniciativa reúne uma série de estratégias e responsabilidades que os próximos gestores devem seguir para garantir o melhor desenvolvimento da Cidade.

Ao final das palestras, os gestores municipais se reuniram para debater e apresentar propostas de melhorias na saúde e na gestão pública. Elas foram recolhidas e serão analisadas pela Prefeitura. O Seminário Internacional de Políticas Públicas Inovadoras para a Cidade segue ate este sábado (28/01).