A Prefeitura de Fortaleza continua executando, por meio da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) nos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Durante a pandemia do coronavírus, as famílias recebem atendimento de forma adaptada para evitar aglomerações.
‘’Os profissionais da Célula de Proteção Básica e os coordenadores e técnicos dos CRAS pensaram em ações estratégicas em que pudéssemos manter os vínculos e atividades com os nossos usuários, dando continuidade aos nossos serviços, mas prezando pelos cuidados e orientações que devemos seguir mediante a pandemia, sem causar aglomerações. Elaboramos kits de cadernos de atividades que foram entregues aos usuários, fazemos videoconferências com as famílias, enviamos tutoriais, músicas, textos, informamos e orientamos sobre a Covid-19, tudo utilizando dentro do possível a tecnologia a nosso favor. A distância não nos impediu de executarmos ações dos nossos serviços que são essenciais à população que vive em meio às vulnerabilidades sociais”, explica Renata Cruz, gerente da Célula de Proteção Básica da Sdhds.
Quando não é possível o atendimento remoto às famílias que estão em situação de maior vulnerabilidades social, as equipes das unidades de assistência social realizam visita domiciliar, tomando todas as medidas de prevenção.
Os 3.148 usuários que fazem parte do SCFV de Fortaleza participam de atividades de fortalecimento do vínculo familiar e comunitário, artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a faixa etária dos usuários. O SCFV realiza atendimento de crianças, de adolescentes ou de idosos.
Sobreo SCFV
É uma forma de intervenção social planejada e continuada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares.
Possui um caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades dos usuários, com vistas ao alcance de alternativas emancipatórias para o enfrentamento das vulnerabilidades sociais.