Os jovens atletas do time da Rede Cuca se preparam para o segundo jogo da Superliga B de voleibol, campeonato realizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A disputa garante vagas na primeira divisão do vôlei nacional. Neste sábado (29/01), o jogo será contra o Vila Nova em Goiânia (GO), às 17 horas, no Ginásio Rio Vermelho. O time da Rede Cuca é o único representante do Nordeste na competição nacional.
A equipe cearense, comandada pelo técnico Tarcísio Coutinho, iniciou sua participação no campeonato com a primeira partida fora de casa, no último dia sábado (22/01), contra o Vôlei Futuro, em Araçatuba (SP). Os atletas que formam o time são: Rafael Cartaxo, Gabriel Barbosa e Rychardyson, como levantadores; Gustavo Moura, Nairton Silva e Henrique Holanda, como opostos; os ponteiros são Auden Guilherme, Evandro Silva, Lucas Sousa, Henderson Pereira, Pedro Igor, Gustavo Klauszemberg, Erick Barbosa, Jhonatan Reis e Marcos Natanael, Davi Cunha, Jean Bergson, Gabriel Mussi e Tiago Saunders são os centrais, e, jogando como líberos, estão Juninho Lima, Caio Lessa e Jonatas Fernandes.
Na Superliga B, as equipes jogam entre si em turno único. As quatro vencedoras passam para as semifinais, realizadas em melhor de três jogos. A decisão ocorre em jogo único e o campeão e vice garantem vaga na Superliga A 2022/23. Além do time Instituto Cuca, a disputa tem a participação do F Vôlei (MG), Smel/Aspma/Berneck (PR), Vila Nova FC/AEGB (GO), Vôlei Futuro/Araçatuba (SP), Niterói Vôlei (RJ), Aprov Chapecó (SC), Suzano Vôlei (SP), Uberlândia Vôlei/Praia Clube/Sada (MG) e Minas Náutico (MG).
Transformação
O elenco brilhante de jogadores conta com vários atletas oriundos das areias do vôlei de praia, atletas do interior do Ceará e muitos com formação na categoria na própria Rede Cuca. Entre os atletas que integram a equipe, está Lucas Santos, camisa 22, de apenas 19 anos. Lucas é natural de Tabuleiro do Norte, distante 211 km de Fortaleza, e está na capital cearense desde que foi integrado à equipe da Rede Cuca.
Ele conta como está o preparo para a disputa na segunda divisão. “Estamos bastante focados e buscando trazer resultados positivos. Nossa preparação está sendo com dias de treinos intensos, mas sabemos que todo o nosso esforço será recompensado, é o que todos nós do time esperamos”, detalha o atleta.
Sobre a Rede Cuca
A Rede Cuca é o maior programa da Secretaria Municipal da Juventude. Os Cucas (Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte) estão estrategicamente localizados em áreas de alta vulnerabilidade social, aproximando-se de áreas periféricas da cidade. Ao todo, são cinco equipamentos públicos construídos pela Prefeitura Municipal de Fortaleza, localizados nos bairros Barra do Ceará, Jangurussu, Mondubim, José Walter e Pici.
Os equipamentos constituem-se estrategicamente como uma rede de proteção social e de oportunidades, que possibilita à comunidade – crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos – a promoção e o acesso às ações institucionais, políticas a ela direcionada, e a sensibilização em relação às suas corresponsabilidades sociais. Em todos os Cucas, as ações são gratuitas, e mensalmente são disponibilizados cursos de formação e esportes, atividades de difusão cultural abertas ao público de todas as idades.
A perspectiva é gerar oportunidades de desenvolvimento integral, além de parcerias que incentivem a juventude da periferia a perceber e vivenciar seus talentos, discutir e usufruir dos seus direitos e deveres e exercitar, no dia a dia, a invenção de novas sociabilidades, sustentabilidades e formas de ser e estar no mundo.
Nos Cucas são ofertados, gratuitamente, cerca de 60 cursos de formação, 30 modalidades esportivas, programação cultural, produções na área de comunicação, promoção e garantia de direitos humanos e a realização de festivais, mostras e exposições, além de ações na área de trabalho e empregabilidade com atendimento prioritário para a juventude classificada na faixa etária de 15 à 29 anos. A Rede também conta com quatro bibliotecas, que possuem acervo literário com mais de 15 mil livros. Todos os meses, nos quatro equipamentos em funcionamento, o atendimento é de mais de 10 mil pessoas, entre jovens e comunidade em geral.