A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), segue investindo na reestruturação e no pleno funcionamento dos equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial de Fortaleza (RAPS). Como parte desse trabalho, as obras de requalificação da Unidade de Acolhimento Infantojuvenil Dr. Marcus Vinícius Ponte de Souza já estão 85% concluídas. O equipamento é destinado ao acolhimento de crianças e adolescentes entre 10 e 18 anos incompletos, com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, encaminhados através dos Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
A reforma contempla a readequação completa do local, com pintura geral, nova cobertura e fachada, revisão das instalações elétrica e hidráulica, além de adequações de acessibilidade conforme normas técnicas. A obra é executada pela Coordenadoria Especial de Apoio à Governança das Regionais (Cegor), com investimento inicial de aproximadamente R$ 250 mil.
De acordo com a secretária da Saúde, Riane Azevedo, o objetivo é requalificar todos os equipamentos da RAPS e reestruturar as unidades com equipes multidisciplinares, garantindo atendimento mais humanizado e resolutivo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) da Capital. “Estamos trabalhando para melhorar o atendimento, o cuidado e os fluxos que envolvem a saúde mental da nossa população”, reforça.
Sobre a Unidade de Acolhimento
O serviço, de caráter transitório, funciona de forma articulada com outros pontos da RAPS, oferecendo acolhimento temporário a crianças e adolescentes de ambos os sexos em situação de acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar, que necessitam de acompanhamento terapêutico e proteção temporária.
Saiba mais
Há dois anos, o equipamento vinha sendo utilizado para outras finalidades, deixando de atender os usuários encaminhados pela rede municipal. Com o planejamento da atual gestão para suprir demandas prioritárias da saúde, o prefeito Evandro Leitão anunciou um pacote de ações do programa Saúde que Cuida, integrado ao Plano Fortaleza Inclusiva.
Entre as iniciativas, está prevista a reforma dos 24 equipamentos da RAPS, incluindo 16 Centros de Atenção Psicossocial (Caps), quatro Residências Terapêuticas e quatro Unidades de Acolhimento. As obras na rede de saúde mental já contemplam seis equipamentos.
