05 de September de 2013 em Fortaleza
Usina de beneficiamento da casca do coco verde será reativada
O principal objetivo, ao revitalizar o espaço, é gerar novos empregos
Desativada há cerca de sete anos, a usina de beneficiamento da casca do coco verde, equipamento da Prefeitura de Fortaleza, deve ser reativada pela atual gestão. De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Robinson de Castro, o principal objetivo, ao revitalizar o espaço, é gerar novos empregos. “Vamos sentar para conversar, fechar parcerias e botar a usina para funcionar logo”, afirma. A SDE é responsável pela Usina.
A Prefeitura, que já tem parceria com a Embrapa para a gestão do equipamento, agora ampliará essa parceria com mais cinco instituições: Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra); Secretaria do Meio Ambiente (Seuma); Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP); Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Rede de Catadores. Na manhã desta quinta-feira (5/9), representantes das instituições visitaram o local para conhecer o espaço e definir encaminhamentos para reativação da usina.
Segundo Raimundo Ferreira, assessor do titular da Setra, Cláudio Ricardo, o órgão participará com a qualificação dos trabalhadores. Já a Embrapa manterá a parceria, se responsabilizando pela parte técnica, com testes de produtos em laboratório de biomassa. A Seuma e a SCSP, com a rede de Catadores, focarão na melhoria da coleta seletiva dos cocos verdes. “Hoje, temos cerca de 700 mil cocos na Praia do Futuro que não são coletados devidamente”, afirma o professor Roberto Gradvohl, que também participou da visita.
Ficou decidido que será criado um Grupo de Trabalho (GT), com reuniões de 15 em 15 dias para acelerar o processo. A primeira está agendada para o dia 19 de setembro, às 10h, na SDE, em que as responsabilidades de cada instituição serão definidas para a construção em conjunto do projeto.
Também estiveram presentes o agrônomo da Seuma, Pedro Neto; o doutorando José Carneiro, da UFC; Roque Moura, técnico da Embrapa; Orleans Dutra, articulador social da Seuma; Liana Matias, assistente social da Emlurb; Edilene Oliveira, responsável pela célula de Educação Ambiental da Seuma; e outros representantes da SDE.
Utilização da casca
As cascas do coco verde correspondem a 80% do peso bruto do fruto, de acordo com a Embrapa. Entretanto, por falta de reaproveitamento, esse material tem sido disposto em aterros e lixões e, consequentemente, provocado enorme problema aos serviços municipais de coleta de lixo. Essa questão será solucionada com a reativação da usina, que possui capacidade para produção de 15 mil toneladas de casca de coco por dia.
A fibra produzida a partir da casca do coco verde pode ser usada na confecção de diversos produtos de utilidade para a agricultura, indústria e construção civil, em substituição a outras fibras naturais e sintéticas.
A fibra, tecida em forma de manta, é um excelente material para ser usado em superfícies sujeitas à erosão provocada pela ação de chuvas ou ventos, como em taludes nas margens de rodovias e ferrovias, em áreas de reflorestamento, em parques urbanos e em qualquer área de declive acentuado ou de ressecamento rápido.
Usina de beneficiamento da casca do coco verde será reativada
O principal objetivo, ao revitalizar o espaço, é gerar novos empregos
Desativada há cerca de sete anos, a usina de beneficiamento da casca do coco verde, equipamento da Prefeitura de Fortaleza, deve ser reativada pela atual gestão. De acordo com o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Robinson de Castro, o principal objetivo, ao revitalizar o espaço, é gerar novos empregos. “Vamos sentar para conversar, fechar parcerias e botar a usina para funcionar logo”, afirma. A SDE é responsável pela Usina.
A Prefeitura, que já tem parceria com a Embrapa para a gestão do equipamento, agora ampliará essa parceria com mais cinco instituições: Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Social e Combate à Fome (Setra); Secretaria do Meio Ambiente (Seuma); Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP); Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Rede de Catadores. Na manhã desta quinta-feira (5/9), representantes das instituições visitaram o local para conhecer o espaço e definir encaminhamentos para reativação da usina.
Segundo Raimundo Ferreira, assessor do titular da Setra, Cláudio Ricardo, o órgão participará com a qualificação dos trabalhadores. Já a Embrapa manterá a parceria, se responsabilizando pela parte técnica, com testes de produtos em laboratório de biomassa. A Seuma e a SCSP, com a rede de Catadores, focarão na melhoria da coleta seletiva dos cocos verdes. “Hoje, temos cerca de 700 mil cocos na Praia do Futuro que não são coletados devidamente”, afirma o professor Roberto Gradvohl, que também participou da visita.
Ficou decidido que será criado um Grupo de Trabalho (GT), com reuniões de 15 em 15 dias para acelerar o processo. A primeira está agendada para o dia 19 de setembro, às 10h, na SDE, em que as responsabilidades de cada instituição serão definidas para a construção em conjunto do projeto.
Também estiveram presentes o agrônomo da Seuma, Pedro Neto; o doutorando José Carneiro, da UFC; Roque Moura, técnico da Embrapa; Orleans Dutra, articulador social da Seuma; Liana Matias, assistente social da Emlurb; Edilene Oliveira, responsável pela célula de Educação Ambiental da Seuma; e outros representantes da SDE.
Utilização da casca
As cascas do coco verde correspondem a 80% do peso bruto do fruto, de acordo com a Embrapa. Entretanto, por falta de reaproveitamento, esse material tem sido disposto em aterros e lixões e, consequentemente, provocado enorme problema aos serviços municipais de coleta de lixo. Essa questão será solucionada com a reativação da usina, que possui capacidade para produção de 15 mil toneladas de casca de coco por dia.
A fibra produzida a partir da casca do coco verde pode ser usada na confecção de diversos produtos de utilidade para a agricultura, indústria e construção civil, em substituição a outras fibras naturais e sintéticas.
A fibra, tecida em forma de manta, é um excelente material para ser usado em superfícies sujeitas à erosão provocada pela ação de chuvas ou ventos, como em taludes nas margens de rodovias e ferrovias, em áreas de reflorestamento, em parques urbanos e em qualquer área de declive acentuado ou de ressecamento rápido.