O vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan, nomeou oficialmente, nesta quarta-feira (17/07), no Centro de Eventos do Ceará, 120 novos guardas municipais. Os profissionais, aprovados no último concurso, já estão trabalhando nas seis Células de Proteção Comunitária. Os equipamentos fazem parte do Programa Municipal de Proteção Urbana (PMPU), que estimula a prática de ações intersetoriais preventivas no âmbito da segurança. O evento também comemorou o aniversário de 60 anos da Guarda Municipal de Fortaleza, completados no último dia 10 de julho. Na ocasião, houve exposição de viaturas, motos, armamentos, uniformes e bote salva-vidas.

A cerimônia de formatura contou com a presença de secretários municipais, parlamentares, representantes das Forças Armadas, Polícia Militar e Poder Legislativo Municipal. O vice-prefeito Moroni Torgan falou sobre a trajetória e as mudanças nas atividades da Guarda Municipal de Fortaleza. “Temos uma guarda respeitada pela população e que participa ativamente da comunidade, por meio das células de proteção comunitária. São profissionais que se dedicam a proteger não só o patrimônio da capital, mas a vida das pessoas, prevenindo delitos e deixando uma cidade mais tranquila para todos nós, que é o que queremos", destacou.

A guarda Leiane Craveiro está há 30 dias trabalhando na Célula de Proteção Comunitária do Caça e Pesca e relata um pouco da experiência. “A comunidade nos recebeu muito bem e isso dá tranquilidade ao agente de segurança também. Alguns já sabem os nossos nomes, já comunicam quando há algo estranho. É um privilégio e eu me sinto preparada para cuidar do cidadão e proteger a sociedade”, disse.

A previsão é de que mais 320 guardas municipais sejam nomeados em 2019. De acordo com o inspetor Rômulo Reis, diretor da GMF, 200 profissionais já devem estar nas ruas até outubro e o restante entra até o fim do ano. Os agentes passaram três meses no curso de formação de oficiais e depois de integrados, também participarão de uma nova capacitação. “Com o ingresso na instituição, eles terão agora um curso de 350 horas para aperfeiçoar as noções de primeiros socorros, direitos humanos, organização administrativa e a parte operacional com patrulhamento preventivo, armamento, tiro e outros treinamentos,” explicou.