Patricia

O prefeito Sarto enviou, na última quarta-feira (27/09), um projeto de lei à Câmara Municipal de Fortaleza garantindo o passe livre de ônibus durante as eleições do Conselho Tutelar, realizadas neste domingo (01/10). A medida tem por objetivo estimular a participação popular em um momento importante de escolha de novos conselheiros que devem defender os direitos de crianças e adolescentes.

“Vamos escolher os nossos representantes na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Para incentivar a participação de toda a população, enviei ontem para a Câmara Municipal projeto de lei autorizando a gratuidade no transporte público de Fortaleza neste domingo de votação, a exemplo do que aconteceu nas eleições de 2022, no primeiro e segundo turnos. Essa é uma importante medida social e de inclusão, que contribui para o processo de escolha ocorrer da forma mais democrática possível”, anunciou o prefeito.

De acordo com o texto enviado, o benefício será válido das 06h às 18h, em todos os ônibus do transporte municipal. Este ano, a eleição ocorrerá em 89 locais de votação definidos pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Fortaleza (Comdica) em agosto. Mesmo com o aumento das novas zonas eleitorais, a zona determinada poderá ser diferente das eleições do executivo. Por isso, é importante verificar previamente o local. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) disponibilizou consulta online.

Consulte o local de votação 

Poderão votar todos os eleitores cadastrados e regularizados até o dia 5 de junho junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE). Para isso, basta comparecer ao local vinculado à sua seção eleitoral e ao seu local de votação do TRE no dia 1° de outubro, das 8h às 17h, portando o título de eleitor e um documento oficial com foto.

Os 60 candidatos eleitos serão submetidos a curso preparatório de habilitação à função de conselheiro tutelar e exercerão suas atividades em regime de dedicação exclusiva, com jornada de trabalho de oito horas diárias. A posse ocorre em janeiro do próximo ano.

"A votação não é obrigatória, mas é um dever da população escolher os novos representantes dos Conselhos Tutelares responsáveis por proteger as crianças e os adolescentes da nossa cidade, e essa é uma contribuição que deve partir de cada um de nós", reforça Raimundo Matos, presidente da Funci e do Comdica.

Conselheiros tutelares

Os conselheiros tutelares agem com autonomia assegurada pela legislação para garantir os direitos de crianças e adolescentes, devendo promover a segurança e o bem-estar desse público, seguindo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

De acordo com o Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, os conselheiros podem aplicar medidas como encaminhamento da criança ou do adolescente aos pais ou responsável; orientação, apoio e acompanhamento temporários; matrícula e frequência obrigatória em unidades de ensino; inclusão em serviços e programas oficiais; requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial, entre outros.

Novos Conselhos

No início do ano, foi sancionada, pelo prefeito Sarto, a Lei que amplia o número de conselhos tutelares em Fortaleza. Serão 12 até o fim de 2024, um para cada Secretaria Regional do Município. Ainda este ano, a previsão é de que Fortaleza já passe a ter 10 conselhos tutelares.

moto-gari em uma via
Para as localidades com ruas estreitas e de difícil acesso, a Prefeitura conta com o moto gari

Com o objetivo de atender a demanda de resíduos da capital, a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP) e da Ecofor, dispõe de quatro modalidades de serviço de coleta domiciliar de lixo em todo município. As modalidades são caminhão compactador, micro coletor, moto gari e gari comunitário. O modal é escolhido de acordo com a demanda da região e as coletas ocorrem três vezes por semana.

O caminhão compactador é responsável pela maior parte das coletas domiciliares. O serviço conta com profissionais de limpeza responsáveis por recolher todos os resíduos das ruas e depositar no caminhão. A coleta domiciliar de lixo é feita três vezes por semana, com exceção dos bairros Beira-Mar e Centro, onde ela ocorre todos os dias. Para as áreas da cidade que não comportam o caminhão, a alternativa adotada pela Prefeitura é o usis do micro coletor, seguindo a mesma logística.

Para as localidades com ruas estreitas e de difícil acesso, a Prefeitura conta com o moto gari. O trabalho é realizado por um profissional em uma moto que passa em frente às casas recolhendo o lixo e logo depois o descarta em contêiner instalado em uma área onde há acesso para o caminhão tradicional de coleta, que, por sua vez, faz o recolhimento dos resíduos.

Ainda como alternativa para comunidades ou locais de difícil acesso, o gari comunitário também contribui e faz parte dos profissionais responsáveis pela coleta. Nesse caso, o gari costuma ser morador da região, o que facilita o apoio dos populares no processo. A coleta é feita a pé e os resíduos recolhidos são posteriormente descartados em um contêiner implantado nas proximidades da comunidade.

A Prefeitura de Fortaleza disponibiliza os quatro modais em todas as Regionais, caso o cidadão perceba que a coleta não está sendo feita em sua rua ou região, ele pode solicitar pela Central 156. O pedido entrará em análise pela SCSP e será determinada como a coleta deverá ser feita.

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A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Executiva Regional (SER) 9, realiza, nesta sexta-feira (29/09), a 10ª edição do projeto Regional 9 em Ação, no bairro Jangurussu. A iniciativa, que nasceu com o objetivo de aproximar a população das áreas mais carentes às atividades desenvolvidas pelo município, soma quase quatro mil atendimentos realizados desde que o projeto foi criado. Neste mês, a ação acontece na sede da Escola Municipal Taís Bezerra Nogueira, das 9h às 16h.

Para o secretário da Regional 9, Esio Feitosa, a 10ª edição demonstra o sucesso da iniciativa. “Fico muito feliz em ver que o projeto tem uma grande aceitação e participação da população. Queremos, cada vez mais, que as comunidades tenham acesso às atividades de promoção de saúde, bem-estar, cidadania e inclusão”, afirma.

Programação

Na ação, a Regional 9 vai realizar atendimentos já disponibilizados pela Central de Acolhimento, como abertura de diversos processos relacionados a demandas da comunidade. A população também poderá receber orientações, tirar dúvidas, bem como fazer cadastros e atualizações relacionados ao programa habitacional da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor).

Os moradores da região também terão a possibilidade de fazer as seguintes solicitações: inscrição ou atualização no Cadastro Único; biometria facial e cadastro do cartão de gratuidade para utilização do transporte público por pessoas idosas; cadastro do Bilhete Único e do Bilhetinho para crianças de 2 a 7 anos incompletos. Durante a ação, os participantes também terão a possibilidade de consultar ou se cadastrar em vagas de trabalho por meio de atendimento do Sine Municipal.

A programação abrange, ainda, atendimentos de enfermagem (como aferição de glicemia e pressão arterial), bem como aplicação de vacinas para crianças e adultos. Também serão oferecidos aos tutores de cães e gatos a vacinação antirrábica.

Projeto Regional 9 em Ação

O Projeto Regional 9 em Ação teve início em novembro de 2022 com objetivo de aproximar ainda mais o poder público das comunidades carentes localizadas no território da secretaria. Até o momento, foram realizadas nove edições, passando pelo Conjunto São Cristóvão, Conjunto Santa Filomena, Santa Fé, Pedras, Barroso, Parque Santa Maria e Ancuri, somando quase quatro mil atendimentos realizados.

Durante os dias de atendimento, a Regional 9 disponibiliza os serviços da Central de Acolhimento. Os serviços mais procurados pela população estão relacionados à infraestrutura, limpeza urbana, manutenção de equipamentos públicos, como praças, areninhas e academias ao ar livre.

Em relação às secretarias parceiras da ação, os serviços mais procurados são os cadastros e orientações sobre programas sociais, os documentos emitidos pela Etufor (Bilhete Único, gratuidade para idosos, bilhetinho, carteira de estudante), bem como os cuidados relacionados à saúde.

Serviço
10ª edição do Regional 9 em Ação
Data: 29/09 (sexta-feira)
Horário: das 9h às 16h
Local: Escola Municipal Taís Bezerra Nogueira (Av. Governador Leonel Brizola, 710 - Jangurussu)

grupo de pessoas posa para a foto
"São essas iniciativas que fazem com que Fortaleza lidere a economia do Nordeste”, destacou Sarto (Fotos: Tainá Cavalcante)

O prefeito Sarto entregou, nesta quarta-feira (27/09), o novo ateliê colaborativo do Projeto Costurando o Futuro, instalado no Cuca Mondubim. Este é o 12º equipamento entregue pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), que disponibiliza máquinas de costura para promover a inclusão produtiva, economia criativa e o desenvolvimento econômico do entorno. A ação conta com o apoio da Secretaria Municipal da Juventude e Rede Juv.

“O Ceará tem uma tradição na indústria têxtil e nós estamos em um bairro que era uma zona de grandes indústrias têxteis. Aproveitando toda essa cultura, temos mulheres que já sabem costurar e que têm potencial. Então nós damos os insumos, a capacitação e agora estamos fazendo um programa de estímulo à cooperação para que elas possam negociar e revender seus produtos. São essas iniciativas que fazem com que Fortaleza lidere a economia do Nordeste”, destacou Sarto.

O Empreendimentos Econômicos Solidários é uma iniciativa na qual mulheres do projeto Costurando o Futuro e outras interessadas passarão por um processo de consultoria com a Fundação Demócrito Rocha durante o período de um ano. Na formação, elas terão a oportunidade de aprender sobre gestão, marketing e finanças, criando cooperativas de costura para possibilitar uma maior inserção de seus produtos no mercado.

A ideia foi pensada de forma a ampliar o que já era realizado nos ateliês, dando vazão aos produtos feitos pelas costureiras. Os espaços seguem a lógica de coworking, ou seja, são ateliês colaborativos, gratuitos e voltados para as atividades de corte e costura, produzidos por pessoas em situação de vulnerabilidade social. Até o momento, cerca de 20 mil pessoas já foram beneficiadas com o projeto.

“Este é um projeto surpreendente. Várias pessoas mudaram suas vidas e já são mais de 20 mil que passaram pelos nossos ateliês. Nosso planejamento é fechar o ano de 2023 com 15 unidades e, junto com isso, já fizemos parcerias para formar consultorias e cooperativas nos ateliês para que os usuários possam vender seus produtos diretamente para o consumidor final e aumentar seus lucros", afirma o secretário o secretário do Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Nogueira.

Fran Rodrigues costurando
“A minha expectativa é que tenha muita coisa para fazer, muito serviço, muito aprendizado", pontuou Fran Rodrigues

Fran Rodrigues atualmente é dona de casa, mas já trabalhou em diversas áreas, incluindo a costura. O novo espaço no bairro que reside há mais de 50 anos foi a oportunidade ideal para buscar uma nova fonte de renda e desenvolver mais habilidades em algo que já lhe é familiar.

“A minha expectativa é que tenha muita coisa para fazer, muito serviço, muito aprendizado. Eu estou vivendo uma nova fase da minha vida, então estou muito feliz de participar. Agora posso ter uma renda extra. Eu estava pensando em adquirir uma máquina e agora chegou esse espaço. Sendo dona de casa, chefe de família e ter um grupo como esse, sei que vou me sentir mais apoiada, vou poder melhorar a vida da minha família. É muito enriquecedor, espero que muitas pessoas aproveitem”, conta ela.

O ateliê disponibiliza máquinas profissionais do tipo: reta, overloque, galoneira, bordado e máquina de corte. Em Fortaleza, os equipamentos estão localizados no Bom Jardim, Vila União, Ancuri, Jangurussu, Vila Velha, José Walter, Pirambu, Conjunto Ceará, Barra do Ceará, Vicente Pinzon e Canindezinho. Parte da matéria-prima utilizada no ateliê, como retalhos, vem de doações de empresas.

Durante o mês de setembro, algumas beneficiárias do projeto estão fabricando sutiãs para mulheres que passaram por mastectomias, em alusão ao Outubro Rosa, mês de prevenção ao câncer de mama. “Por trabalhar com mulheres e incentivando-as também a fazer o autoexame, nós entendemos que é necessário trabalhar a autoestima. Uma mulher mastectomizada que foi acometida pelo câncer de mama, muitas vezes não tem a condição de ter um sutiã adaptado”, explica Cássia Vasconcelos, gerente do Costurando o Futuro.

Após a confecção, as peças serão doadas. Para as costureiras, esse é um momento importante de ajudar outras mulheres. “Estou fazendo essas peças com muito amor, parei o que eu estava fazendo para me dedicar a isso porque é muito importante. Ninguém sabe o dia de amanhã, então vai ser um presente para quem vai receber e para nós que estamos fazendo”, diz Rosemary Costa, costureira do projeto há dois anos.

Estiveram presentes na entrega os vereadores Moura Taxista, Tia Francisca e Professor Enilson, além do deputado estadual Antônio Henrique. Também participaram do evento os secretários Davi Gomes (Juventude) e Ubiratan Teixeira (Regional 10).

Qualificação Profissional

O Projeto faz parte de diversas outras ações da Prefeitura que têm por objetivo capacitar e fomentar o empreendedorismo na cidade. Os Programas Fortaleza Capacita e + Futuro, por exemplo, realizam capacitações em parceria com o Senai, Senac e Sebrae, com as próprias costureiras do ateliê, para que se tornem empreendedoras qualificadas e donas do próprio negócio.

O acesso aos equipamentos é gratuito, mediante agendamento presencial ou pelo site https://costurandofuturo.sde.fortaleza.ce.gov.br/. A SDE disponibiliza o telefone 0800 222 3656 e o Whatsapp: (85) 98739-3052 (não recebe ligações) para que dúvidas sejam esclarecidas.

Empreendimentos Econômicos Solidários

O Costurando o Futuro - Empreendimentos Econômicos Solidários é mais uma iniciativa da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE), financiada pelo Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e executada com apoio da Fundação Demócrito Rocha (FDR). A ação é destinada para profissionais da área de costura ou que tenham interesse em empreender nesse setor.

Para participar do projeto é preciso ter interesse e disponibilidade de tempo para participar dos encontros semanais; saber ler e escrever; ser maior de 18 anos; ser morador de Fortaleza e preencher o formulário disponível no Canal https://desenvolvimentoeconomico.fortaleza.ce.gov.br/

operação do caminhão tira-treco
A população deve ficar atenta ao carro de som que passa pelas ruas da rota programada (Foto: Daniel Calvet)

A Operação Tira-Treco passará pelos bairros das Regionais 6 e 9, nesta sexta-feira e sábado (29 e 30/09), respectivamente. O trabalho consiste em recolher das vias, residências e comércios os resíduos grandes, que não podem ser descartados junto ao lixo comum. A ação ocorre a partir das 9h e é coordenada pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP).

Na Regional 6, os seguintes bairros estão contemplados: Aerolândia, Alto da Balança, Cambeba, Curió, Jardim das Oliveiras, José de Alencar, Messejana e Parque Manibura.

Já na Regional 9, a ação vai passar pelos bairros: Barroso, Cajazeiras, Conjunto Palmeiras, Jangurussu e Santa Maria.

A população deve ficar atenta ao carro de som que passa pelas ruas da rota programada, previamente definida com base no monitoramento de pontos de lixo feito pela SCSP, avisando sobre a operação. Confira o mapa das rotas.

Programa Mais Fortaleza

A operação faz parte do programa Mais Fortaleza, lançado pela gestão municipal para concentrar ações e projetos de gerenciamento do lixo e incentivar o comportamento correto da população quanto ao descarte de resíduos sólidos, promovendo educação ambiental e a coleta seletiva de materiais recicláveis.

O Tira-Treco surgiu em março deste ano, com foco no recolhimento de resíduos grandes como móveis e eletrodomésticos velhos, restos de madeira, ferragens e pneus. Além de buscar eliminar os pontos de descarte irregular de lixo pela Capital, o trabalho evita consequências dessa prática inadequada, como alagamentos e proliferação de focos de doenças.

A Prefeitura de Fortaleza também oferece 90 Ecopontos em todas as Regionais da cidade para o recebimento desse tipo de material, assim como de materiais recicláveis. E dispõe de ilhas ecológicas, para armazenar exclusivamente material reciclável, e lixeiras subterrâneas, para o descarte de lixo comum.

Rota do caminhão Tira-Treco

Sexta-feira (29/09)
Av. Rogaciano Leite - Guararapes
Rua Des. Francisco Barros Fontenele - Jardim Das Oliveiras
Rua Coronel Honório Vieira - Luciano Cavalcante
Rua José Alcides Rocha - Parque Manibura
Rua Luís Girão - Cambeba
Rua Jonas Sampaio - Alagadiço Novo
Av. Odilon Guimarães - Curió
Av. Mem de Sá - Messejana
Rua Letícia - Messejana
Rua Capitão Aragão - Alto da Balança

Sábado (30/09)
Rua Conselheiro da Silva - Barroso
Rua Jorn. Antônio Pontes Tavares - Cajazeiras
Rua Irmã Dorothy Stang - Cajazeiras
Rua Sabino Loureto da Silva - Cajazeiras
Av. Cap. Waldemar Paula Lima - Barroso
Av. Jornalista Tomaz Coelho - Barroso
Av. Val Paraíso - Conjunto Palmeiras
Av. Dionísio Leonel Alencar - Jangurussu
Rua Amaro Bandeira - Barroso
Rua Recanto Verde - Jangurussu

mulher caminhando com uma criança no colo
Atualmente, a Prefeitura de Fortaleza já requalificou mais de 590 ruas, totalizando 225 km de vias localizadas predominantemente na periferia

A requalificação de vias com a instalação de piso em intertravado tem transformado diversos bairros da cidade. A nova pavimentação, além de melhorar o aspecto urbanístico, tem o potencial de reduzir a sensação térmica em até 10°C no ambiente onde o pavimento é instalado, resultando em uma temperatura ambiente mais agradável, especialmente durante os meses mais quentes do ano.

Atualmente, a Prefeitura de Fortaleza já requalificou mais de 590 ruas, totalizando 225 km de vias localizadas predominantemente na periferia. As obras, executadas pela Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), fazem parte de um pacote de obras de urbanização de vias que irá atender 1.115 ruas, nas 12 Regionais da Cidade, beneficiando cerca de 160.000 pessoas.

Até agora, foram investidos mais de R$ 578 milhões, transformando ruas antes de terra batida, em vias com pavimentação com blocos de concreto, sistema de drenagem e com a construção de calçadas acessíveis. A substituição do asfalto por piso intertravado não apenas tem melhorado a sensação de calor e mobilidade urbana nessas comunidades, como também tem trazido benefícios econômicos e mais qualidade de vida para a população.

Em todo o mundo, cidades estão repensando o uso do asfalto em favor dos blocos de concreto. Essa tendência está se tornando cada vez mais popular devido aos benefícios térmicos, ambientais e de longevidade que oferece, sendo também uma opção bem mais ecológica, já que evita a extração de recursos naturais, reduzindo assim o impacto ambiental.

Segundo o secretário da Infraestrutura, Samuel Dias, cada vez mais cidades estão repensando seus projetos de urbanização nas grandes metrópoles e aderindo aos blocos de concreto. “Paris também está adotando uma estratégia semelhante a de Fortaleza. A capital francesa anunciou neste ano que planeja eliminar 40% de suas ruas asfaltadas por alternativas mais sustentáveis como o piso intertravado, além do plantio de árvores em áreas urbanas, visando a melhoria da sensação térmica e a qualidade do ar, iniciativas que já estão sendo colocadas em prática em Fortaleza desde 2020”, pontua Dias.

Urbanismo e o clima

mudas de plantas
Prefeitura já realizou mais de 175.500 plantios desde 2021, entre espécies arbóreas, arbustivas e doações de mudas

Diversas capitais brasileiras têm enfrentado fortes ondas de calor. O alerta de cuidados para esses dias foi feito pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que divulgou a alta das temperaturas. Mas a intensificação do clima quente também se deve à chegada do efeito “B-R-O BRÓ”, como é conhecido o período entre os meses de setembro e dezembro.

Diante desse cenário, projetos urbanísticos atrelados ao plantio de árvores são medidas proativas para reduzir os riscos associados ao calor extremo. No que diz respeito à arborização da nossa Capital, a Prefeitura de Fortaleza já realizou o plantio de mais de 175.500 árvores desde 2021, entre espécies arbóreas, arbustivas e doações de mudas por meio do projeto Árvore na minha calçada, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma). Árvores de médio e grande porte também foram plantadas em canteiros de avenidas, áreas de praças, equipamentos públicos e calçadas.

Além disso, a gestão municipal tem investido na ampliação das áreas verdes da Capital, com a requalificação dos parques urbanos e a implantação de novos espaços, como os microparques urbanos.

Atualmente, Fortaleza possui 25 parques urbanos, sendo que parte deles já passou por requalificação e outras obras neste sentido estão em andamento. É o caso, por exemplo, do Parque Rachel de Queiroz e da Lagoa do Mondubim, que foram entregues à população e que hoje se tornaram espaços verdes e de convivência. A Prefeitura também já entregou três microparques e outros 29 estão em construção.

“O nosso trabalho é garantir que a dinamização da cidade ocorra de forma sustentável. Para isso, acompanhamos de perto os impactos ao meio ambiente, garantindo melhores formas de mitigá-los. Essa política se reflete no índice de cobertura de floresta natural, consolidando a nossa estratégia de recuperação florestal e arborização urbana”, ressalta a secretária Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza, Luciana Lobo.

Xiringadores

Ainda como forma de diminuir a sensação de calor, a Prefeitura de Fortaleza deu início a instalação de equipamentos chamados xiringadores. O primeiro está instalado na Beira-Mar e ao longo desta semana outros quatro deverão ser colocados em avenidas movimentadas da cidade.

Até a próxima semana, as avenidas Godofredo Maciel, Bezerra de Menezes, Rogaciano Leite e José Bastos vão receber o equipamento.

O Xiringador faz parte do Pedala Mais, política cicloviária que pretende dobrar o número de usuários de bicicleta na Capital em dez anos por meio de ações em manutenção, expansão e melhoria da infraestrutura cicloviária. Além dele, estão previstas outras ações que incluem a manutenção e criação de ciclovias e ciclofaixas com maior arborização destes espaços.

A partir da próxima semana, 300 árvores adultas também serão plantadas em ciclovias de grande circulação, garantindo um sombreamento aos ciclistas e trazendo maior conforto térmico.

O serviço Família Acolhedora, da Prefeitura de Fortaleza, tem beneficiado de maneira particularmente especial as crianças com deficiência. Atualmente, das 20 crianças e adolescentes acolhidos em lares temporários enquanto aguardam os processos judiciais que definirão se retornam à família ou seguem para adoção, sete deles têm algum tipo de deficiência.

Uma dessas crianças é o João (nome fictício), de dois anos, que possui paralisia cerebral e chegou ao lar do casal Israel Gomes de Araújo e Sibéria da Silva Araújo antes de completar um ano. “Quando recebemos o João, ele ainda não tinha diagnóstico específico, mas sabíamos que ele tinha algumas limitações no desenvolvimento. Mesmo assim, escolhemos cuidar dele. Só quando já estávamos com ele que foi diagnosticado com paralisia cerebral. Foi um certo susto, mas não paramos muito para pensar e, desde então, temos aprendido com tanto quanto ele aprende com a gente”, conta Israel, que é agente comunitário de saúde.

“Tem muita gente que tem preconceito, que não entende que ter uma deficiência não define a criança. Ele é muito esperto. Foi desafiante no início, mas fomos aprendendo a observar o que ele precisava e é muito gratificante ver ele se desenvolvendo, descobrindo o mundo. Isso não tem preço. É o que motiva a gente”, afirma Sibéria.

O Família Acolhedora, criado em 2018, já atendeu 54 meninos e meninas até o momento. Atualmente, 154 crianças e adolescentes estão aptos a se beneficiar com o programa, que tem como objetivo garantir a convivência em ambiente familiar daqueles que tenham sido afastados da família de origem de maneira temporária até a conclusão dos processos judiciais que definem se seguem ou não para a adoção. Dessas, 28 possuem deficiência. Para proporcionar o mesmo benefício a todas elas, é necessário que mais famílias se cadastrem para acolher.

“Por mais que nossos acolhimentos garantam um bom atendimento, nada substitui um lar, um ambiente familiar. Esse convívio é fundamental para ajudá-las nas mais diversas áreas da vida. Por isso, é essencial que cada vez mais famílias se cadastrem e passem pelo processo para se tornarem aptas a acolher", explica Francisco Ibiapina, titular da Secretaria dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SDHDS), órgão que executa o serviço.

Como acolher

Quem quiser fazer parte do Família Acolhedora não pode ter intenção de adoção. Além disso é necessária a concordância de todos os membros da família pelo acolhimento familiar; os acolhedores precisam residir em Fortaleza há pelo menos um ano; não estar respondendo a processo judicial; ter idade igual ou superior a 21 anos, sem restrição quanto ao sexo e estado civil; ter disponibilidade de tempo para participar da capacitação das famílias acolhedoras, formação continuada e acompanhamento técnico familiar com equipe multiprofissional.

As famílias cadastradas no serviço Família Acolhedora recebem subsídio financeiro por criança ou adolescente em acolhimento. Além disso, o imóvel utilizado pela família se torna isento de pagamento do IPTU. Após o cadastro e seleção, a família acolhedora recebe capacitações e participa de reuniões para entender o processo e oferecer o melhor amparo aos acolhidos.

Os interessados em ser uma Família Acolhedora podem fazer o cadastro em formulário on-line. Em caso de dúvida, o contato pode ser feito pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (85) 9 8902.8374 e (85) 3105.3449.

grupo de pessoas posa para a foto
De acordo com o superintendente do Iplanfor e vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista, o maior beneficiado pela integração dessas políticas públicas é o cidadão (Foto: Daniel Calvet)

A Prefeitura de Fortaleza lançou, nesta quarta-feira (27/09), a plataforma BigData Fortaleza, por meio do Instituto de Planejamento (Iplanfor). O sistema permite a integração de dados municipais e o cruzamento dessas informações, sendo possível, a partir de métodos de análises, definir novas políticas públicas e orientar nas tomadas de decisão pelos gestores baseadas em evidências.

Nesta primeira fase, serão contempladas as áreas de Educação, Saúde e Primeira Infância. Por conter informações sensíveis, o acesso ao BigData será restrito a gestores públicos, em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

De acordo com o superintendente do Iplanfor e vice-prefeito de Fortaleza, Élcio Batista, o maior beneficiado pela integração dessas políticas públicas é o cidadão. “O BigData Fortaleza demonstra o compromisso do Iplanfor e da Prefeitura com a cultura e a ciência de dados. A plataforma facilitará a personalização e a integração de políticas públicas em diversas áreas, tornando a gestão mais eficiente e equitativa. Daremos respostas mais assertivas sobre o impacto dos projetos na redução das desigualdades, beneficiando toda a população cearense”, afirma.

O superintendente do Iplafor explica que atualmente o funcionamento do Bigdata está focado em três problemas. "Queremos ter a demanda real de creches na cidade de Fortaleza. A gente hoje sabe todas as crianças que nasceram na cidade de Fortaleza, nas últimas 48 horas, quais são os bairros delas e qual é a demanda de creche que vai ter naqueles bairros. A plataforma já traz isso, porque integrou sistemas que estavam desintegrados. Segundo, podemos saber quais crianças que têm acesso às creches não estão vacinadas. Terceiro, fazer um acompanhamento de cada gestante na cidade de Fortaleza, porque temos as informações das gestantes dentro da plataforma e podemos individualizar os cuidados, priorizando a atenção a gestações de alto risco ou casos de gravidez na adolescência," detalha Élcio.

Para o secretário da Saúde Galeno Traumaturgo, a plataforma Bigdata é o sonho de de todo gestor. "É um avanço enorme. O grande problema na gestão pública, principalmente na saúde, é a ausência de dados reais, nós vivemos sembre em busca de informações em tempo real, e essa ferramenta nós apresenta esses dados de forma que podemos acessá-la e ver por exemplo quais são as crianças que não foram vacinadas e aí agir de imediato para que esses problemas sejam resolvidos. Em termos práticos, ela pode contribuir para evitar complicações mais sérias, como epidemias," explica.

A secretária da Educação Dalila Saldanha considera que o Bigdata pode mudar completamente a dinâmica de criação e ocupação de vagas da Rede Municipal de Ensino. "O Bigdata é uma ferramenta gerencial de alta relevância para que a gente consiga alocar os recursos da melhor forma, de maneira que encontre a necessidade dos cidadãos. Hoje temos uma demanda de creche no registro único, chamada de demanda manifesta, mas só temos aquela informação, não sabemos em tempo real a distribuição daquela população na cidade, e o Bigdata vai nos trazer essa informação. Então ele servirá para política de longo prazo, o planejamento, mas principalmente para acompanhar o dia a dia," descreve.

Um dos atributos do Bigdata é a aplicação da Inteligência Artificial para a geração de alertas que possibilitem o melhor direcionamento das ações da Prefeitura. A titular da Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi) Angelica Leal ressalta a importância desse recurso para o cuidado com crianças de zero à seis anos. "A integração de dados na plataforma vai dar um panorama para que possamos apoiar cada secretaria em suas entregas. Ao mesmo tempo, o Bigdata vai revelar elementos para que a gente tenha políticas públicas mais assertivas, mais individualizadas e focadas nas crianças. A primeira infância é um período muito curto, que vai da gestação aos seis anos, então as intervenções necessárias têm que ser imediatas," afirma.

O secretário dos Direitos Humanos e Desenvolvimento Social Francisco Ibiapina considera que o Bigdata pode contribuir para atender as populações mais vulneráveis. Uma das bases de dados da plataforma é o Cadastro Único, principal banco de dados utilizado pela pasta. "O cadastro único é um grande mapa das nossas famílias de baixa renda. A partir do cruzamento dessas informações com bancos de dados da educação, da saúde, que é feito no Bigdata, a gente pode construir cenários e aprimorar a atuação das polícias públicas. Especificamente na área da assistência social, naquelas ações voltadas à primeira infância, teremos ações imediatas, mas o Bigdata tende a se ampliar para que possamos também abarcar outras ações da assistência social, atendendo às necessidades da população".

Análises

Com o BigData, será possível fazer uma previsão demográfica por bairro; realizar acompanhamento da quantidade de vagas disponíveis em creches a partir do número de nascidos vivos; além do monitoramento da cobertura vacinal. Assim, gestores poderão mobilizar campanhas de vacinação direcionadas ou avaliar a necessidade de abertura de novas vagas em escolas em áreas com maior demanda, por exemplo.

A plataforma foi elaborada por meio de parceria entre Iplanfor e Universidade Federal do Ceará (UFC), via Programa Cientista Chefe, com financiamento da Fundação Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).

Segundo a professora da Universidade Federal do Ceará e Coordenadora do Programa Cientista Chefe, Rossana Andrade, a plataforma Bigdata foi desenvolvida com as técnicas mais avançadas da ciência da computação: inteligência artificial, computação em nuvem, engenharia de software e visualização de dados. "Atualmente a Prefeitura de Fortaleza já tem muitos dados, muitos sistemas, o que fizemos foi trazer esses dados que já estavam à disposição, integrá-los dentro do Bigdata e transforma-los em informações que são necessárias para os gestores, para ajudar os gestores a tomarem decisões baseada em dados, em evidências," afirma.

grupo de pessoas num palco
A ativista do direito das mulheres Maria da Penha foi a palestrante convidada para abrir o evento. Ela é homenageada pela Guarda Municipal de Fortaleza com o Grupamento Especializado Maria da Penha (Foto: Beatriz Boblitz)

Começou nesta terça-feira (26/09), o Fórum Nacional de Segurança Cidadã e Defesa Civil. A abertura foi marcada por palestra da ativista do direito das mulheres Maria da Penha e contou com a presença do vice-prefeito Élcio Batista.

Considerado o maior encontro de Segurança Municipal e Defesa Civil do Brasil, o evento traz a Fortaleza representantes do setor de mais de 190 cidades e 25 estados brasileiros. Ao longo de quatro dias, serão debatidas a participação e a atuação e operação das instituições ligadas ao tema nos municípios. O Fórum acontece no hotel Oásis Atlântico. Confira a programação

"A Prefeitura Municipal de Fortaleza tem uma das maiores guardas municipais do país, temos uma política estruturada de segurança cidadã, e reunir aqui representantes de quase 200 cidades para debater o tema, para discutir o melhor desenho de políticas públicas e ao mesmo tempo para as pessoas poderem ver em loco o que Fortaleza está fazendo, é muito importante e contribui para nosso permanente processo de aperfeiçoamento," afirmou o vice-prefeito Élcio Batista.

Participam do evento prefeitos, secretários de segurança, secretários de Defesa Civil, comandantes e subcomandantes de todo o Brasil. Ao final do encontro, na sexta-feira (29/09), haverá a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e do secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, que encerrarão a programação do Fórum.

De acordo com o secretário da Segurança Cidadã, coronel Eduardo Holanda, as expectativas para o evento são altas e sediá-lo é de grande importância para a cidade. "É uma honra muito grande para Fortaleza, e aumenta ainda mais a nossa responsabilidade. Hoje, Fortaleza é uma referência em segurança cidadã no âmbito da municipalidade, e receber representantes de quase 200 cidades de 25 estados do nosso país para conhecer as nossas práticas e para discutir boas práticas de todo o Brasil é motivo de orgulho," afirma Eduardo Holanda.

A ativista do direito das mulheres Maria da Penha foi a palestrante convidada para abrir o evento. Ela é homenageada pela Guarda Municipal de Fortaleza com o Grupamento Especializado Maria da Penha, criado em 2022. O Grupo atua no monitoramento e acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica ou familiar, principalmente junto às mulheres com medidas protetivas e com risco iminente de feminicídio.

Maria da Penha comentou a importância do grupamento e das estratégias de enfrentamento à violência doméstica e sexual, uma das temáticas discutidas no evento. "Eu estou feliz de a minha cidade estar implementando essa política pública, porque eu já tive referência de outros estados, mas aqui no meu estado ela não existia. Há um entusiasmo muito grande com a implementação do grupamento da Guarda Municipal para atender vítimas de violência doméstica e eu só tenho que parabenizar. É importante falarmos disso para que todas as mulheres escutem e tomem conhecimento de que nós estamos agora, elas estão agora, podendo contar com esse trabalho para acudi-las no momento de violência," afirmou Maria da Penha.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança, Coronel Pereira Neto, destacou a importância da troca de experiências e da integração nacional proporcionada pelo Fórum. “Vamos discutir temáticas que são diversas e peculiares em alguns municípios, em outros não. É importante termos essa visão para compreender a magnitude do problema e desta forma apresentar propostas através da elaboração de um documento, a Carta de Fortaleza, para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública possa analisar e adotar as providências no sentido de implementar aquilo que for necessário e possível,” pontua.

“O Fórum é uma troca de experiências para podermos voltar às nossas cidades com mais informações, com mais conteúdos e com mais soluções para os nossos munícipes,” descreveu Sósthenes Macêdo, presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes da Defesa Civil.

Programação

Ao longo dos quatros dias de Fórum também ocorre, de forma simultânea, o V Encontro Nacional de Segurança Pública e Gestores da Área, o Encontro Nacional de Guardas Municipais e Agentes de Segurança Pública, o Seminário Integrado de Segurança Cidadã e o Encontro Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Defesa Civil.

O V Encontro Nacional de Segurança Pública e Gestores da Área irá discutir temas como “Gestão de Segurança Cidadã nos Municípios: Formação, Integração e Controle”; “Fortalecimento das Guardas Municipais em áreas de grande circulação”; “Mediação Cidadã como ferramenta de cultura de paz”, além da divulgação de cases de sucesso em diversas cidades do Ceará e demais estados brasileiros.

O Encontro Nacional de Guarda Municipais e Agentes de Segurança Pública trará temas como “Estratégias de Atuação em Segurança Cidadã: Estrutura e Operação”; “Inteligência de Segurança Pública nas Guardas Municipais; “Patrulhamento Comunitário e Proximidade com a População”; “Estratégias de Enfrentamento à Violência Doméstica e Sexual no contexto do município”, dentre outros assuntos relacionados.

Já o Encontro Nacional de Secretários e Dirigentes Municipais de Defesa Civil abordará temas como “Políticas Municipais de gestão de riscos e enfrentamento de desastres”; “Ações Climáticas de Desenvolvimento Sustentável”; “Sistema Nacional de Defesa Civil”; Inteligência de dados e participação popular no processo de proteção e defesa civil”; “Fortalecimento do SINPDEC com a integração das Defasas Civis Estaduais e Municipais”; “Desenvolvimento de uma cultura de prevenção junto à população”; “Defesa Civil na Construção da Resiliência e Adaptação às Mudanças Climáticas”.

Promovido pelo Conselho Nacional de Secretários e Gestores Municipais de Segurança (Consems) e pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes da Defesa Civil (FNDC), o evento tem mais de 30 palestras na programação, além de debates técnicos e apresentações de projetos de sucesso. O evento também conta com um polo de negócios, workshops de instituições sobre o tema, mais de 20 expositores de equipamentos e tecnologias, e apresentações culturais.

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grupo de pessoas posa para a foto
"Sancionando a lei do Fortaleza Bilíngue, nós estamos construindo juridicamente uma política estável, que vai dar ao fortalezense a oportunidade de aprender outros idiomas", destacou Sarto (Foto: Beatriz Boblitz)

O prefeito José Sarto sancionou nesta terça-feira (26/09), lei que transforma o programa Fortaleza Bilíngue em uma política permanente da cidade. Com esta ação, a Prefeitura de Fortaleza garante a continuidade do programa que tem o objetivo de formar em 10 anos metade da população jovem (até 29 anos) da cidade com um nível intermediário de um segundo idioma. A assinatura aconteceu durante a certificação de cerca de 100 alunos concludentes dos cursos de inglês e espanhol.

"Sancionando a lei do Fortaleza Bilíngue, nós estamos construindo juridicamente uma política estável, que vai dar ao fortalezense a oportunidade de aprender outros idiomas. A nossa estimativa é que em um ano a gente possa atingir, presencialmente e à distância, 118 mil pessoas com o programa. Nós temos uma das geografias brasileiras mais próximas da Europa e da América do Norte, e o programa vai contribuir para fazer da cidade o que ela é, uma capital internacional", afirmou o prefeito José Sarto.

Aprovado pela Câmara Municipal Fortaleza em agosto, o projeto de lei assegura a continuidade e a consolidação do Fortaleza Bilíngue, contribuindo para o alcance das metas estabelecidas no lançamento. Além de garantir a ampliação de ações e o acesso de toda população ao programa. “Uma cidade turística, como Fortaleza, deve se comunicar em mais de um idioma, e esse é um dos principais objetivos do Fortaleza Bilíngue, que visa tornar a cidade mais acessível e acolhedora para visitantes de todo o mundo”, destacou o presidente da Citinova, Luiz Alberto Sabóia.

Atualmente, o programa conta com 5.700 alunos matriculados nas modalidades de ensino à distância e cursos presenciais. Além disso, 225 alunos já foram certificados em cursos de inglês e espanhol voltados para o trade turístico, conversação e inglês com música, por exemplo.

O comerciante André Silva estava recebendo pela segunda vez um certificado do Fortaleza Bilingue. Primeiro cursou inglês, depois, espanhol, tudo para se comunicar melhor com seus clientes. "Eu trabalho vendendo produtos naturais na Beira-Mar e atendo bastante turistas, italianos, franceses, espanhóis, americanos, ingleses, então eu peguei o material dos meus produtos todos e traduzi para o inglês e para o espanhol", explicou.

Para ele, os conhecimentos adquiridos nos cursos do programa são importantes para o seu crescimento profissional. "Os cursos trouxeram um enriquecimento muito grande, muito grande mesmo. Principalmente no inglês, porque eu sou curioso no inglês há muitos anos, eu já traduzo alguma coisa, mas os cursos que eu fiz aqui, de inglês e de espanhol, estão cem por cento, está chegando onde eu quero, que é para poder desenvolver meu trabalho de uma forma mais profissiona", ressaltou.

O estudante Enrico Gomes Paiva, de 15 anos, foi o primeiro a receber o certificado e estava muito feliz pela conquista. "Os professores eram bem dedicados e as aulas também são muito boas," avalia, aproveitando para fazer um convite. "Outras pessoas que não sabem inglês ou outras línguas, venham também ver as aulas e acompanhar".

A coordenadora do Fortaleza Bilíngue Ianna Brandão descreveu a dimensão do programa. "A gente tem mais de 200 alunos certificados no formato presencial e a avaliação dos participantes tem sido muito positiva, o interesse tem sido muito relevante, e nós também já temos mais de quatro mil alunos matriculados nas nossas plataformas online. Além disso, já iniciamos a capacitação de professores da rede pública de ensino e a implementação da sinalização bilíngue da cidade. Então são várias ações que já estão ocorrendo e muitas que ainda vão começar."

Esse foi o terceiro evento de certificação de alunos do Fortaleza Bilíngue desde o lançamento, em julho deste ano. Para o coordenador Hugo Holanda, o Fortaleza Bilíngue tem contribuído para o desenvolvimento profissional dos participantes, sendo uma oportunidade de melhoria na vida dos alunos. “O programa foi pensado no sentido de transformar Fortaleza em uma cidade que se comunica com o mundo. Então, nós temos um braço muito forte na educação, mas também nos voltamos ao turismo. Esse é o objetivo de tornar Fortaleza uma cidade acolhedora", disse;

O programa

O Fortaleza Bilíngue foi lançado pela Prefeitura de Fortaleza em julho deste ano e conta com 16 ações divididas em três grandes eixos que são voltadas aos alunos e professores da rede pública de ensino, profissionais do setor produtivo e à população em geral. O objetivo do programa é promover o desenvolvimento socioeconômico da cidade, impactando na geração de novos negócios e fortalecendo o turismo. O Fortaleza Bilíngue deve impactar diretamente 118 mil pessoas por ano.

Além dos cursos oferecidos, o programa também já promoveu a capacitação de professores da rede pública municipal em parceria com o governo britânico e a distribuição de material didático complementar para 70 mil alunos, bem como a sinalização bilíngue de corredores turísticos.

O programa é coordenado pela Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação de Fortaleza (Citinova) em parceria com as Secretarias Municipais da Educação (SME), do Desenvolvimento Econômico (SDE), do Turismo (Setfor), da Juventude (Sejuv), além do Imparh e da Assessoria de Assuntos Institucionais.

Inscrições

O programa está com inscrições abertas para os novos cursos presenciais que vão iniciar no mês de outubro. Os cursos presenciais são de inglês, francês e espanhol, com turmas exclusivas voltadas para profissionais do turismo e turmas abertas para o público geral, acima de 15 anos, focadas em conversação. Já no formato on-line, o programa segue com inscrições abertas para o curso EaD de inglês para todas as idades. Todos os cursos são gratuitos e as inscrições podem ser feitas pelo site do Fortaleza Bilíngue.

Participaram do evento os secretários Rodrigo Nogueira, Pedro França e Davi Gomes, o presidente da Citinova Luiz Alberto Sabóia e os vereadores Moura Taxista e Eliseu Carvalho.