03 de August de 2023 em Social

3ª edição do Café Labifor debate sobre a inclusão da primeira infância nos espaços urbanos

O evento reuniu diversas secretarias e contou com a participação dos parceiros da Fundação Bernard Van Leer e da rede Urban95


auditório do paço municipal
A 3ª edição do Café Labifor. que ocorreu no Paço Municipal, teve tema “A primeira infância no contexto urbano” (Foto: Marcos Moura)

Em alusão ao mês da primeira infância, a Prefeitura de Fortaleza, por meio do Laboratório de Ciência e Inovação (Citinova/Labifor) e da Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi), realizou a 3ª edição do Café Labifor, nesta quinta-feira (03/08), no Paço Municipal. O encontro objetivou fortalecer o debate sobre a importância da participação das crianças nas intervenções feitas pela gestão em pontos estratégicos da capital.

Com o tema “A primeira infância no contexto urbano”, o evento contou com a palestra de Claudia Vidigal, fundadora do Instituto Fazendo História e atual representante da Fundação Bernard Van Leer e da rede Urban95. Também estiveram presentes de Angélica Leal, titular da Cespi, e Luiz Alberto Saboia, presidente do Labifor.

Segundo Luiz Alberto Saboia, discutir políticas públicas para crianças é o tema mais importante de uma cidade, já que esse primeiro momento da vida é a fase crucial para o desenvolvimento cognitivo e que determinará o futuro desses jovens na sociedade. “É necessário que a gente analise todas as políticas públicas e que a gente observe pelo olhar da primeira infância. E, a partir disso, que a gente consiga inserir componentes que as valorize”, conta.

“O principal objetivo do encontro de hoje é trazer a perspectiva da criança, mostrar como elas enxergam a cidade, para que os adultos responsáveis por fazer políticas públicas possam se colocar no lugar delas e desenvolver ferramentas que atendam às suas necessidades e direitos”, explica Angélica Leal, coordenadora da Cespi. Para ela, o evento promove uma reflexão sobre a importância das intervenções infantis nos meios urbanos e como os adultos podem colaborar para incluí-las cada vez mais na cidade.

Para Claudia Vidigal, é preciso elaborar estratégias para que as crianças se sintam incluídas na cidade, tanto participando das intervenções que acontecem ao seu redor quanto em espaços públicos da capital. “As cidades nunca foram planejadas para as crianças, elas foram planejadas para adultos. Agora, a gente faz esse convite para que no planejamento de cada uma das ações, as crianças possam ser consideradas em todos os espaços públicos, na mobilidade, nos programas e serviços públicos que atendem às famílias e por aí vai", ressalta.

Durante a apresentação, Claudia destacou as ações desenvolvidas pela Cespi, em parceria com a Urban95 e outras secretarias, como os parques ecológicos e os microparques urbanos, espaços que colaboram para um desenvolvimento mais saudável para as crianças. Esses ambientes aproveitam os elementos naturais dos locais e, durante a implantação, são feitas diversas entrevistas com as crianças e cuidadores do entorno para incluí-los dentro de todo o processo.

3ª edição do Café Labifor debate sobre a inclusão da primeira infância nos espaços urbanos

O evento reuniu diversas secretarias e contou com a participação dos parceiros da Fundação Bernard Van Leer e da rede Urban95

auditório do paço municipal
A 3ª edição do Café Labifor. que ocorreu no Paço Municipal, teve tema “A primeira infância no contexto urbano” (Foto: Marcos Moura)

Em alusão ao mês da primeira infância, a Prefeitura de Fortaleza, por meio do Laboratório de Ciência e Inovação (Citinova/Labifor) e da Coordenadoria Especial da Primeira Infância (Cespi), realizou a 3ª edição do Café Labifor, nesta quinta-feira (03/08), no Paço Municipal. O encontro objetivou fortalecer o debate sobre a importância da participação das crianças nas intervenções feitas pela gestão em pontos estratégicos da capital.

Com o tema “A primeira infância no contexto urbano”, o evento contou com a palestra de Claudia Vidigal, fundadora do Instituto Fazendo História e atual representante da Fundação Bernard Van Leer e da rede Urban95. Também estiveram presentes de Angélica Leal, titular da Cespi, e Luiz Alberto Saboia, presidente do Labifor.

Segundo Luiz Alberto Saboia, discutir políticas públicas para crianças é o tema mais importante de uma cidade, já que esse primeiro momento da vida é a fase crucial para o desenvolvimento cognitivo e que determinará o futuro desses jovens na sociedade. “É necessário que a gente analise todas as políticas públicas e que a gente observe pelo olhar da primeira infância. E, a partir disso, que a gente consiga inserir componentes que as valorize”, conta.

“O principal objetivo do encontro de hoje é trazer a perspectiva da criança, mostrar como elas enxergam a cidade, para que os adultos responsáveis por fazer políticas públicas possam se colocar no lugar delas e desenvolver ferramentas que atendam às suas necessidades e direitos”, explica Angélica Leal, coordenadora da Cespi. Para ela, o evento promove uma reflexão sobre a importância das intervenções infantis nos meios urbanos e como os adultos podem colaborar para incluí-las cada vez mais na cidade.

Para Claudia Vidigal, é preciso elaborar estratégias para que as crianças se sintam incluídas na cidade, tanto participando das intervenções que acontecem ao seu redor quanto em espaços públicos da capital. “As cidades nunca foram planejadas para as crianças, elas foram planejadas para adultos. Agora, a gente faz esse convite para que no planejamento de cada uma das ações, as crianças possam ser consideradas em todos os espaços públicos, na mobilidade, nos programas e serviços públicos que atendem às famílias e por aí vai", ressalta.

Durante a apresentação, Claudia destacou as ações desenvolvidas pela Cespi, em parceria com a Urban95 e outras secretarias, como os parques ecológicos e os microparques urbanos, espaços que colaboram para um desenvolvimento mais saudável para as crianças. Esses ambientes aproveitam os elementos naturais dos locais e, durante a implantação, são feitas diversas entrevistas com as crianças e cuidadores do entorno para incluí-los dentro de todo o processo.