27 de November de 2014 em Educação
Alunas da rede municipal são classificadas para etapa nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa
A Olimpíada é bienal e premia as melhores produções textuais de estudantes de escolas públicas de todo o país
A etapa final da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2014 receberá, pela primeira vez, representantes da rede pública municipal de ensino. As alunas Amanda do Nascimento Silva (escola Maria Odnilra Cruz Moreira) e Roberta Amanda Ferreira de Aquino (escola Vicente Fialho) defenderão, no mês de dezembro, em Brasília, seus textos escritos nas categorias de “Memórias Literárias” e “Crônica”, respectivamente.
A Olimpíada tem caráter bienal e realiza nos anos pares um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. O evento também desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita na rede pública brasileira. Já nos anos ímpares promove formações presenciais e à distância, além da elaboração de recursos e materiais educativos.
Foi o uso desses materiais pedagógicos nas escolas municipais que inspirou o texto Mergulhando nas Lembranças, de Amanda Silva. Em uma aula ministrada pela professora Carla Nascimento, ela foi apresentada ao gênero da memória literária e produziu sua redação com base em uma pesquisa de campo e busca de referências. A garota está radiante com a sua classificação e jamais pensou que chegaria tão longe. Até o momento, a Olimpíada já proporcionou à garota uma viagem para Maceió, cidade em que ocorreu a etapa regional do evento.
“Foi a primeira vez que viajei de avião. Tive a chance de fazer um passeio turístico por alguns pontos da cidade. Já no evento, passei por oficinas que tinham como objetivo o melhoramento do texto apresentado. Não fiz muitas alterações. A etapa em Brasília é mais turística mesmo e não permite que façamos mais alterações. Mas, de qualquer forma, estou muito feliz com tudo o que está acontecendo”, ressalta.
O apoio dos recursos didáticos elaborados pelo evento nas salas de aula também é reforçado pelo professor Joaquim Lima, acompanhante da aluna Roberta Amanda, autora da crônica O jogo da Velha. “Apresentei para os alunos alguns modelos de crônica na aula e cada um produziu sua redação da forma como quiseram. Uma iniciativa como essa acaba não sendo importante só para vencer uma olimpíada, mas ajuda muito também na realização de outras redações que, com certeza, irão aparecer na vida dos estudantes”, observa.
O professor Sivaldo Abdon, da escola Delma Hermínia, ressalta o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME). “O auxílio da Coordenadoria de Ensino Fundamental da SME estimulou o trabalho dos professores, que estimulou o esforço dos alunos, que puderam adquirir conhecimento e interagir com estudantes de todo o Brasil”.
Durante a fase regional, tanto os alunos como os professores acompanhantes passaram por formações em língua portuguesa, que tinham como finalidade fornecer novos conhecimentos no assunto para que ambos fizessem ajustes no texto selecionado, se assim desejassem. As formações também servem para premiar os professores na categoria Relato de Prática, um documento redigido pelos mesmos que apresenta as vivências daquele professor naquela formação e que ajuda outros educadores a desenvolverem suas práticas. Nesse quesito, a rede municipal também saiu vitoriosa, dessa vez, com o professor José Gilson Lopes Franco, da escola Ademar Nunes Batista, que ficou emocionado assim que soube de sua vitória.
“Escrever as minhas vivências e experiências em sala de aula foi fundamental para a escritura do relato. Ao descrever a minha prática, o trabalho que eu vinha desenvolvendo ganhou maior reflexividade. Registrei impressões, descobertas, aspectos positivos e negativos observados durante a aplicação das oficinas. Quando soube da vitória do meu relato, fiquei muito emocionado, não consegui conter a emoção; chorei de felicidade, pois vivi intensamente cada oficina realizada em nossa escola. Também sabia que o documento serviria para nortear e orientar o trabalho realizado por outros professores no país inteiro, o que me deixou ainda mais feliz e realizado como professor”.
Alunas da rede municipal são classificadas para etapa nacional da Olimpíada de Língua Portuguesa
A Olimpíada é bienal e premia as melhores produções textuais de estudantes de escolas públicas de todo o país
A etapa final da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 2014 receberá, pela primeira vez, representantes da rede pública municipal de ensino. As alunas Amanda do Nascimento Silva (escola Maria Odnilra Cruz Moreira) e Roberta Amanda Ferreira de Aquino (escola Vicente Fialho) defenderão, no mês de dezembro, em Brasília, seus textos escritos nas categorias de “Memórias Literárias” e “Crônica”, respectivamente.
A Olimpíada tem caráter bienal e realiza nos anos pares um concurso de produção de textos que premia as melhores produções de alunos de escolas públicas de todo o país. O evento também desenvolve ações de formação de professores com o objetivo de contribuir para a melhoria do ensino da leitura e escrita na rede pública brasileira. Já nos anos ímpares promove formações presenciais e à distância, além da elaboração de recursos e materiais educativos.
Foi o uso desses materiais pedagógicos nas escolas municipais que inspirou o texto Mergulhando nas Lembranças, de Amanda Silva. Em uma aula ministrada pela professora Carla Nascimento, ela foi apresentada ao gênero da memória literária e produziu sua redação com base em uma pesquisa de campo e busca de referências. A garota está radiante com a sua classificação e jamais pensou que chegaria tão longe. Até o momento, a Olimpíada já proporcionou à garota uma viagem para Maceió, cidade em que ocorreu a etapa regional do evento.
“Foi a primeira vez que viajei de avião. Tive a chance de fazer um passeio turístico por alguns pontos da cidade. Já no evento, passei por oficinas que tinham como objetivo o melhoramento do texto apresentado. Não fiz muitas alterações. A etapa em Brasília é mais turística mesmo e não permite que façamos mais alterações. Mas, de qualquer forma, estou muito feliz com tudo o que está acontecendo”, ressalta.
O apoio dos recursos didáticos elaborados pelo evento nas salas de aula também é reforçado pelo professor Joaquim Lima, acompanhante da aluna Roberta Amanda, autora da crônica O jogo da Velha. “Apresentei para os alunos alguns modelos de crônica na aula e cada um produziu sua redação da forma como quiseram. Uma iniciativa como essa acaba não sendo importante só para vencer uma olimpíada, mas ajuda muito também na realização de outras redações que, com certeza, irão aparecer na vida dos estudantes”, observa.
O professor Sivaldo Abdon, da escola Delma Hermínia, ressalta o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME). “O auxílio da Coordenadoria de Ensino Fundamental da SME estimulou o trabalho dos professores, que estimulou o esforço dos alunos, que puderam adquirir conhecimento e interagir com estudantes de todo o Brasil”.
Durante a fase regional, tanto os alunos como os professores acompanhantes passaram por formações em língua portuguesa, que tinham como finalidade fornecer novos conhecimentos no assunto para que ambos fizessem ajustes no texto selecionado, se assim desejassem. As formações também servem para premiar os professores na categoria Relato de Prática, um documento redigido pelos mesmos que apresenta as vivências daquele professor naquela formação e que ajuda outros educadores a desenvolverem suas práticas. Nesse quesito, a rede municipal também saiu vitoriosa, dessa vez, com o professor José Gilson Lopes Franco, da escola Ademar Nunes Batista, que ficou emocionado assim que soube de sua vitória.
“Escrever as minhas vivências e experiências em sala de aula foi fundamental para a escritura do relato. Ao descrever a minha prática, o trabalho que eu vinha desenvolvendo ganhou maior reflexividade. Registrei impressões, descobertas, aspectos positivos e negativos observados durante a aplicação das oficinas. Quando soube da vitória do meu relato, fiquei muito emocionado, não consegui conter a emoção; chorei de felicidade, pois vivi intensamente cada oficina realizada em nossa escola. Também sabia que o documento serviria para nortear e orientar o trabalho realizado por outros professores no país inteiro, o que me deixou ainda mais feliz e realizado como professor”.