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23 de October de 2024 em Saúde

Após ampliação, Consultório na Rua realizou mais de 200 mil atendimentos com equipe multidisciplinar em Fortaleza

Iniciativa leva atendimento a pessoas em situação de rua em consultório itinerante, chegando às áreas de maior incidência do público-alvo


atendimento no consultório na rua
O fluxo de acolhimento é iniciado com uma triagem feita pela enfermeira e agente social. Dependendo do caso, o paciente pode ser encaminhado para o psicólogo ou médico (Foto: Tainá Cavalcante)

O Consultório na Rua ultrapassou 200 mil atendimentos a pessoas em situação de rua em Fortaleza. Os resultados foram alcançados após a Prefeitura ampliar o número de equipes, em maio de 2023, passando de uma para seis.

“O Consultório na Rua é um projeto que tenho um carinho especial, pois é um auxílio importante a pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. O trabalho das nossas equipes dá oportunidade aos usuários de receberem atendimento médico e de enfermagem adequados, além de apoio psicológico, inclusão em programas sociais e a distribuição de absorventes para pessoas que possuem útero e precisam ter a dignidade preservada”, detalha o secretário da Saúde, Galeno Taumaturgo.

As equipes, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e agentes sociais, realizam atendimentos e procedimentos dos mais diversos. De uma sutura a um acompanhamento psicológico, o objetivo principal é prestar um serviço humanizado e de construção de vínculo com os pacientes.

Atendimento a pessoas em situação de rua

As equipes do Consultório na Rua atendem cerca de 2,4 mil pessoas em situação de rua por mês, sendo a maioria homens de 20 a 50 anos. O programa também realiza atendimento junto ao público infantil e feminino, incluindo gestantes.

O fluxo de acolhimento é iniciado com uma triagem feita pela enfermeira e agente social. Dependendo do caso, o paciente pode ser encaminhado para o psicólogo ou médico, onde pode realizar consultas, procedimentos, vacinação, exames laboratoriais e testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis como HIV, hepatite e sífilis.

A médica do programa, Maria das Graças, destaca a preocupação da equipe com o público atendido. “O diferencial da nossa equipe em relação a um posto ou hospital é que nós vamos até o território dos pacientes. Temos que saber respeitar esse espaço para realizar o atendimento da melhor forma possível”, explica.

O respeito e o cuidado dos profissionais são o ponto forte do serviço, de acordo com os pacientes. Marcos* vive em situação de rua há 15 anos e se diz grato pelo acolhimento da equipe. “Se não fosse eles [equipe de saúde], a gente não tinha como pegar remédio para gripe e dor. Antes, era muito difícil conseguir remédio porque pediam endereço e a gente não tem. E aqui a gente é tratado muito bem, é respeitado”, conta.

Joana* também é atendida com frequência pelo consultório itinerante. Ela conta que já realizou diversos testes e exames laboratoriais, além de curativos e suturas, e conta que o atendimento é eficiente. “Já chamei outras pessoas que conheço (em situação de rua) para conhecer, é muito bom”.

O cronograma de atendimentos é realizado de acordo com mapeamento das áreas de maior incidência de pessoas em situação de rua. A localização das equipes é divulgada semanalmente em outros equipamentos municipais que acolhem população em situação de rua, como os Centros Pop, centros de convivência, pousadas sociais, restaurantes populares e nos pontos de Higiene Cidadã.

*Foram utilizados nomes fictícios para preservar a identidade dos entrevistados

Após ampliação, Consultório na Rua realizou mais de 200 mil atendimentos com equipe multidisciplinar em Fortaleza

Iniciativa leva atendimento a pessoas em situação de rua em consultório itinerante, chegando às áreas de maior incidência do público-alvo

atendimento no consultório na rua
O fluxo de acolhimento é iniciado com uma triagem feita pela enfermeira e agente social. Dependendo do caso, o paciente pode ser encaminhado para o psicólogo ou médico (Foto: Tainá Cavalcante)

O Consultório na Rua ultrapassou 200 mil atendimentos a pessoas em situação de rua em Fortaleza. Os resultados foram alcançados após a Prefeitura ampliar o número de equipes, em maio de 2023, passando de uma para seis.

“O Consultório na Rua é um projeto que tenho um carinho especial, pois é um auxílio importante a pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social. O trabalho das nossas equipes dá oportunidade aos usuários de receberem atendimento médico e de enfermagem adequados, além de apoio psicológico, inclusão em programas sociais e a distribuição de absorventes para pessoas que possuem útero e precisam ter a dignidade preservada”, detalha o secretário da Saúde, Galeno Taumaturgo.

As equipes, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, psicólogos e agentes sociais, realizam atendimentos e procedimentos dos mais diversos. De uma sutura a um acompanhamento psicológico, o objetivo principal é prestar um serviço humanizado e de construção de vínculo com os pacientes.

Atendimento a pessoas em situação de rua

As equipes do Consultório na Rua atendem cerca de 2,4 mil pessoas em situação de rua por mês, sendo a maioria homens de 20 a 50 anos. O programa também realiza atendimento junto ao público infantil e feminino, incluindo gestantes.

O fluxo de acolhimento é iniciado com uma triagem feita pela enfermeira e agente social. Dependendo do caso, o paciente pode ser encaminhado para o psicólogo ou médico, onde pode realizar consultas, procedimentos, vacinação, exames laboratoriais e testes rápidos para Infecções Sexualmente Transmissíveis como HIV, hepatite e sífilis.

A médica do programa, Maria das Graças, destaca a preocupação da equipe com o público atendido. “O diferencial da nossa equipe em relação a um posto ou hospital é que nós vamos até o território dos pacientes. Temos que saber respeitar esse espaço para realizar o atendimento da melhor forma possível”, explica.

O respeito e o cuidado dos profissionais são o ponto forte do serviço, de acordo com os pacientes. Marcos* vive em situação de rua há 15 anos e se diz grato pelo acolhimento da equipe. “Se não fosse eles [equipe de saúde], a gente não tinha como pegar remédio para gripe e dor. Antes, era muito difícil conseguir remédio porque pediam endereço e a gente não tem. E aqui a gente é tratado muito bem, é respeitado”, conta.

Joana* também é atendida com frequência pelo consultório itinerante. Ela conta que já realizou diversos testes e exames laboratoriais, além de curativos e suturas, e conta que o atendimento é eficiente. “Já chamei outras pessoas que conheço (em situação de rua) para conhecer, é muito bom”.

O cronograma de atendimentos é realizado de acordo com mapeamento das áreas de maior incidência de pessoas em situação de rua. A localização das equipes é divulgada semanalmente em outros equipamentos municipais que acolhem população em situação de rua, como os Centros Pop, centros de convivência, pousadas sociais, restaurantes populares e nos pontos de Higiene Cidadã.

*Foram utilizados nomes fictícios para preservar a identidade dos entrevistados