A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF), por meio de sua diretora geral, inspetora Cristiane Correia, esteve presente no III Encontro Nacional de Segurança Pública e o Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, realizado no Palácio da Justiça, em Brasília.
Promovido pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública, em parceria com o Ministério das Mulheres, o evento reúne representantes da Polícia Científica, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil de diferentes estados, com o objetivo de discutir e propor políticas públicas voltadas ao enfrentamento da violência contra as mulheres.
Além de promover a troca de experiências, o encontro busca capacitar profissionais e fortalecer a integração entre as forças de segurança no combate à violência de gênero. A primeira edição ocorreu em março de 2023, e a segunda, em março de 2024, reunindo mais de 100 participantes de diversas áreas da segurança pública.
A presença da inspetora Cristiane reforça o comprometimento da GMF com o enfrentamento à violência de gênero, contribuindo para soluções que visam melhorar a proteção das mulheres e a equidade de gênero.
A GMF conta com o Grupo Especializado Maria da Penha (Gemp) desde 2022.
O Gemp foi instituído por meio do Projeto de Lei Complementar nº 33 de 2022, de iniciativa do Poder Executivo, aprovado por unanimidade em primeira e segunda instância pela Câmara Municipal de Fortaleza, com o objetivo de fortalecer e ampliar os direitos das mulheres de Fortaleza, por meio de ações estratégicas para enfrentar todas as formas de violência contra a mulher e no efetivo combate ao feminicídio.
Para atuar no Gemp, os guardas são capacitados e treinados para realizar abordagens e o atendimento qualificado, tanto às vítimas de agressão, quanto aos agressores.
Como parte da formação, os agentes de segurança receberam orientações sobre quais são as estruturas e como funciona a rede de apoio para mulheres, os tipos de violência existentes, além de imergir em técnicas de abordagem, protocolos a serem seguidos e noções de acolhimento e atendimento humanizado.
O grupo atua junto a mulheres sob medida protetiva e em risco iminente de feminicídio, nas comunidades do entorno das Células de Proteção Comunitária onde se concentram os maiores índices relacionados a violência contra a mulher na capital.