As escolas municipais com melhor desempenho no Sistema de Avaliação Permanente da Educação Básica do Estado do Ceará (Spaece) foram premiadas, nesta segunda-feira (21/10), pelo prefeito Roberto Cláudio. A solenidade, realizada no Centro de Convenções, contou com a presença da primeira-dama Carol Bezerra e reuniu alunos, professores e diretores de 196 escolas, entre as 200 municipais, que apresentaram nível desejável de desempenho em 2016.
Ao todo, o valor da premiação às escolas é de cerca de R$ 1,9 milhão. Na última edição do prêmio, o valor pago foi de R$ 800 mil. “Estamos numa escada, a cada ano, alcançando novos resultados e não vamos parar. Até 2012, Fortaleza tinha os piores indicadores e vinha progressivamente perdendo matrícula pela baixa qualidade de ensino da rede. Mas nos últimos cinco anos, aumentamos todos os indicadores, dando prioridade absoluta para que toda criança aprendesse a ler e a escrever na idade certa”, pontuou o Prefeito.
Fortaleza saltou de apenas 20 escolas no nível desejado em 2012, para 30 em 2013; 74, em 2014; e 146 escolas, em 2015. Além das 196 escolas que ficaram no nível desejado em 2016, o Município registrou 49 pontos a mais na proficiência alfa em relação aos resultados em 2012, passando de 131,4 para 181,3 no ano passado.
A Escola Municipal Bergson Gurjão Farias, localizada no bairro Henrique Jorge, foi a campeã geral com os melhores índices de proficiência de Fortaleza. “Eu gostaria de agradecer a todos os professores pelo que aprendi. Eu participei da prova e não foi fácil, mas eu consegui”, disse o aluno Francisco Sales, que estuda na escola. O segundo lugar ficou com a Escola Municipal Maria de Carvalho Martins, no bairro Itaperi, e a Escola Municipal Nossa Senhora do Sagrado Coração, no bairro São João do Tauape, ficou com a terceira colocação.
O valor da premiação em dinheiro será revertido para a própria escola. Foram premiadas as instituições de 2º ano que alfabetizaram, no mínimo, 70% dos alunos, bem como aquelas que atingiram a proficiência média de 150 pontos, alcançando o nível desejável, conforme a escala da classificação do Spaece. “Para o próximo ano, nós vamos ampliar a dificuldade, para que 85% das crianças estejam lendo e escrevendo na idade certa. Assim, em 2020, alcançaremos nossa meta, que é 100% das crianças lendo e escrevendo até o segundo ano do ensino fundamental”, explicou a secretária municipal da Educação, Dalila Saldanha.