10 de August de 2015 em Saúde

Prefeitura intensifica ações educativas e preventivas na Semana de Controle da Leishmaniose

A programação será encerrada, dia 14 de agosto, com atividades, às 15h, na Praça do Ferreira


Entre as medidas estão a oferta de testes rápidos de calazar e a distribuição de coleiras antiparasitas (Foto: Queiroz Neto)

Na manhã desta segunda-feira (10/08), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), promoveu a abertura da Semana Nacional de Controle à Leishmaniose (calazar) na Praça do Conjunto Palmeiras. Durante a atividade, mais de 300 animais receberam coleiras antiparasitas que, entre outros benefícios, protege o cão contra o flebótomo, o mosquito transmissor do calazar.

O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos, Nélio Morais, explica que, neste ano, o grande diferencial da campanha é a mobilização dos agentes para a distribuição das coleiras e a promoção de ações educativas nas escolas. “Nós recebemos 30 mil coleiras do Ministério da Saúde. Estamos realizando visitas domiciliares em áreas críticas da cidade, que apresentam uma maior incidência da doença, e encoleirando os animais. Nas escolas, além de palestras educativas, iniciamos uma gincana sobre o tema ‘Prevenção da Leishmaniose e o Bem Estar Animal’, em que os alunos vão produzir um painel e arrecadar rações que serão doadas para uma organização protetora de animais”, ressalta.

Lindalva dos Santos, 35 anos, depiladora, compareceu à atividade com seus dois cães. Na oportunidade, os animais receberam a coleira antiparasitas e fizeram o teste rápido DPP Leismaniose Visceral Canina. “A prevenção da doença é muito importante tanto para o animal quanto para o humano. Eu já tive um cachorro que teve calazar. É muito ruim porque a gente se apega a eles. Essa é uma boa oportunidade para prevenir, porque as coleiras são caras e aqui elas estão sendo colocadas gratuitamente. Os meus cachorros fizeram o teste e deu tudo certo, não estão contaminados”, comentou.

Graciana Pereira, 43 anos, supervisora administrativa, observou a movimentação na praça e levou o seu cachorro para fazer o encoleiramento. “Eu cuido bem do meu animal, sempre passo os remédios, dou banho, vacino. Está tudo em dia. A coleira é uma boa opção porque ajuda a prevenir a doença”, explicou.

A coordenadora do Programa de Leishmaniose de Fortaleza, Klessiane Soares, reforça que a população deve cuidar bem de seus jardins e quintais, independente de terem animais. “É importante recolher as folhas, o lixo, não deixar restos de frutas. As pessoas que possuem animais precisam ter atenção e recolher as fezes. É nesse tipo de ambiente que o flebótomo faz o seu ciclo. O ambiente limpo evita que o mosquito se prolifere. Aproveito a oportunidade para lembrar que os cachorros devem ser levados, de seis em seis meses, aos boxes de zoonozes para fazerem o exame que detecta o calazar”, orienta.

Nesta tarde (10/08), a coordenadora do CCZ, Rosânia Ramalho, recebe representantes de Organizações Não Governamentais (ONG) protetoras de animais para catalogar os cães e fazer um cronograma para realizar o encoleiramento. As atividades da Semana prosseguem até o dia 14 de agosto, sexta-feira, quando será feito o encerramento, às 15h, na Praça do Ferreira.

Prefeitura intensifica ações educativas e preventivas na Semana de Controle da Leishmaniose

A programação será encerrada, dia 14 de agosto, com atividades, às 15h, na Praça do Ferreira

Entre as medidas estão a oferta de testes rápidos de calazar e a distribuição de coleiras antiparasitas (Foto: Queiroz Neto)

Na manhã desta segunda-feira (10/08), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Zoonozes (CCZ), promoveu a abertura da Semana Nacional de Controle à Leishmaniose (calazar) na Praça do Conjunto Palmeiras. Durante a atividade, mais de 300 animais receberam coleiras antiparasitas que, entre outros benefícios, protege o cão contra o flebótomo, o mosquito transmissor do calazar.

O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e de Riscos Biológicos, Nélio Morais, explica que, neste ano, o grande diferencial da campanha é a mobilização dos agentes para a distribuição das coleiras e a promoção de ações educativas nas escolas. “Nós recebemos 30 mil coleiras do Ministério da Saúde. Estamos realizando visitas domiciliares em áreas críticas da cidade, que apresentam uma maior incidência da doença, e encoleirando os animais. Nas escolas, além de palestras educativas, iniciamos uma gincana sobre o tema ‘Prevenção da Leishmaniose e o Bem Estar Animal’, em que os alunos vão produzir um painel e arrecadar rações que serão doadas para uma organização protetora de animais”, ressalta.

Lindalva dos Santos, 35 anos, depiladora, compareceu à atividade com seus dois cães. Na oportunidade, os animais receberam a coleira antiparasitas e fizeram o teste rápido DPP Leismaniose Visceral Canina. “A prevenção da doença é muito importante tanto para o animal quanto para o humano. Eu já tive um cachorro que teve calazar. É muito ruim porque a gente se apega a eles. Essa é uma boa oportunidade para prevenir, porque as coleiras são caras e aqui elas estão sendo colocadas gratuitamente. Os meus cachorros fizeram o teste e deu tudo certo, não estão contaminados”, comentou.

Graciana Pereira, 43 anos, supervisora administrativa, observou a movimentação na praça e levou o seu cachorro para fazer o encoleiramento. “Eu cuido bem do meu animal, sempre passo os remédios, dou banho, vacino. Está tudo em dia. A coleira é uma boa opção porque ajuda a prevenir a doença”, explicou.

A coordenadora do Programa de Leishmaniose de Fortaleza, Klessiane Soares, reforça que a população deve cuidar bem de seus jardins e quintais, independente de terem animais. “É importante recolher as folhas, o lixo, não deixar restos de frutas. As pessoas que possuem animais precisam ter atenção e recolher as fezes. É nesse tipo de ambiente que o flebótomo faz o seu ciclo. O ambiente limpo evita que o mosquito se prolifere. Aproveito a oportunidade para lembrar que os cachorros devem ser levados, de seis em seis meses, aos boxes de zoonozes para fazerem o exame que detecta o calazar”, orienta.

Nesta tarde (10/08), a coordenadora do CCZ, Rosânia Ramalho, recebe representantes de Organizações Não Governamentais (ONG) protetoras de animais para catalogar os cães e fazer um cronograma para realizar o encoleiramento. As atividades da Semana prosseguem até o dia 14 de agosto, sexta-feira, quando será feito o encerramento, às 15h, na Praça do Ferreira.