30 de March de 2015 em Gestão

Projeto Fortaleza 2040 promove terceira reunião com entidades de bairros na Regional II

Líderes comunitários de 20 bairros preencheram Cadernos de Trabalho com as principais demandas de seus territórios


De acordo com o Prefeito Roberto Cláudio, é necessária que seja feita uma discussão de qualidade e plural (Foto: Queiroz Netto)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta segunda-feira (30/03), na Assembleia Legislativa do Ceará, a terceira reunião com entidades de bairro do projeto Fortaleza 2040. O encontro da Regional II reuniu cerca de 300 pessoas, dentre as quais estavam 30 lideranças comunitárias articuladas de 20 bairros. As reuniões são abertas para que os cidadãos possam participar de um ou mais grupos na comunidade em que moram ou atuam, individualmente ou como membro de uma Organização Local (associação, grupo religioso, artístico, esportivo, cultural, escola, Universidade). O objetivo é conhecer melhor os problemas e demandas locais, construindo uma descrição compartilhada da Fortaleza de Hoje.

De acordo com o Prefeito Roberto Cláudio, é necessária que seja feita uma discussão de qualidade e plural, dialogando com as comunidades continuadamente para que sejam definidas as prioridades locais a curto, médio e longo prazo. “A gente está começando essa rodada de participação popular para que o projeto tenha a alma, cara e sentimento das pessoas de Fortaleza. É isso que vai legitimar e ditar o conteúdo desse plano. Vamos fazer esse encontro primeiro nas Regionais, depois diretamente nos bairros, para que a gente possa construir a visão de futuro da cidade em mobilidade urbana, saúde, infraestrutura, economia. A cidade sem plano não sabe o que vai ser do futuro”, disse.

O secretário da Regional II, Cláudio Nelson, reforçou que é necessário ouvir as vozes das comunidades para que o plano sirva como base para qualquer projeto urbanístico e social na Capital. “A Regional II tem como característica marcante a sua grande população flutuante, em função de indústria, prestação de serviços, atividades comerciais. As pessoas se deslocam de outros bairros para trabalharem aqui, por ser a Regional II responsável por 70% do PIB da cidade. Nós fizemos muita mobilização para trazer as lideranças comunitárias para esse encontro, para que possamos discutir e formar um juízo para esse documento”.

Os participantes da reunião foram orientados sobre o funcionamento do Fortaleza 2040 pelo superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana. Receberam também um documento informativo – a revista Fortaleza 2040: Iniciando o Diálogo – que traz um conjunto de dados e informações sobre a Capital, estruturada em sete capítulos com informações sobre a identidade visual da cidade, infraestrutura, acesso aos serviços, convivência comunitária, trabalho, renda, ocupação e condições que oportunizam o empreendedorismo, integração das esferas públicas.

Após a apresentação, as lideranças organizaram-se em Grupos de Trabalho para preencherem o Caderno de Trabalho dos Bairros. Entre os pontos discutidos estavam a caracterização local (marcos, recursos naturais, pontos fracos e fortes), infraestrutura (para moradia e mobilidade), serviços, integração social (lazer, manifestações culturais, conflitos), economia (trabalho, emprego e renda).

Segundo a costureira Benedita Lourenço, 71, líder comunitária da Associação dos Moradores do Morro Sandras, no bairro Vicente Pinzón, a área tem diversas demandas de habitação, lazer para a juventude e infraestrutura. “Eu acho essa iniciativa boa porque fazia muito tempo que não tinha esse diálogo direto, que a gente não se reunia. Nós vivemos numa área de risco, com problemas de habitação. Eu acredito que a união da comunidade e o trabalho da Prefeitura vai dar resultado. Nós estamos juntos”.

Para Lucila Alves, 52, auxiliar de enfermagem e liderança comunitária da Praia de Iracema, o Fortaleza 2040 vai ser uma oportunidade para sistematizar os principais desafios do bairro. Na Praia de Iracema, ela aponta a necessidade de programas sociais, equipamentos públicos, organização do espaço urbano e lazer. “Esse projeto é um novo começo, um pontapé de tudo que a gente tinha em mente e queria concretizar. A partir do diálogo é possível trazer bons resultados”.

A próxima reunião das entidades de bairro acontece na Regional IV (na Universidade Estadual do Ceará), no dia 1º de abril. Nas duas últimas fases do Fortaleza 2040, será debatida a cidade que se pretende construir, além da transformação de seus espaços, interações sociais, caminhos, inovações e as ações e orientações necessárias para as mudanças estruturais e legais.

Projeto Fortaleza 2040 promove terceira reunião com entidades de bairros na Regional II

Líderes comunitários de 20 bairros preencheram Cadernos de Trabalho com as principais demandas de seus territórios

De acordo com o Prefeito Roberto Cláudio, é necessária que seja feita uma discussão de qualidade e plural (Foto: Queiroz Netto)

A Prefeitura de Fortaleza realizou, na manhã desta segunda-feira (30/03), na Assembleia Legislativa do Ceará, a terceira reunião com entidades de bairro do projeto Fortaleza 2040. O encontro da Regional II reuniu cerca de 300 pessoas, dentre as quais estavam 30 lideranças comunitárias articuladas de 20 bairros. As reuniões são abertas para que os cidadãos possam participar de um ou mais grupos na comunidade em que moram ou atuam, individualmente ou como membro de uma Organização Local (associação, grupo religioso, artístico, esportivo, cultural, escola, Universidade). O objetivo é conhecer melhor os problemas e demandas locais, construindo uma descrição compartilhada da Fortaleza de Hoje.

De acordo com o Prefeito Roberto Cláudio, é necessária que seja feita uma discussão de qualidade e plural, dialogando com as comunidades continuadamente para que sejam definidas as prioridades locais a curto, médio e longo prazo. “A gente está começando essa rodada de participação popular para que o projeto tenha a alma, cara e sentimento das pessoas de Fortaleza. É isso que vai legitimar e ditar o conteúdo desse plano. Vamos fazer esse encontro primeiro nas Regionais, depois diretamente nos bairros, para que a gente possa construir a visão de futuro da cidade em mobilidade urbana, saúde, infraestrutura, economia. A cidade sem plano não sabe o que vai ser do futuro”, disse.

O secretário da Regional II, Cláudio Nelson, reforçou que é necessário ouvir as vozes das comunidades para que o plano sirva como base para qualquer projeto urbanístico e social na Capital. “A Regional II tem como característica marcante a sua grande população flutuante, em função de indústria, prestação de serviços, atividades comerciais. As pessoas se deslocam de outros bairros para trabalharem aqui, por ser a Regional II responsável por 70% do PIB da cidade. Nós fizemos muita mobilização para trazer as lideranças comunitárias para esse encontro, para que possamos discutir e formar um juízo para esse documento”.

Os participantes da reunião foram orientados sobre o funcionamento do Fortaleza 2040 pelo superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana. Receberam também um documento informativo – a revista Fortaleza 2040: Iniciando o Diálogo – que traz um conjunto de dados e informações sobre a Capital, estruturada em sete capítulos com informações sobre a identidade visual da cidade, infraestrutura, acesso aos serviços, convivência comunitária, trabalho, renda, ocupação e condições que oportunizam o empreendedorismo, integração das esferas públicas.

Após a apresentação, as lideranças organizaram-se em Grupos de Trabalho para preencherem o Caderno de Trabalho dos Bairros. Entre os pontos discutidos estavam a caracterização local (marcos, recursos naturais, pontos fracos e fortes), infraestrutura (para moradia e mobilidade), serviços, integração social (lazer, manifestações culturais, conflitos), economia (trabalho, emprego e renda).

Segundo a costureira Benedita Lourenço, 71, líder comunitária da Associação dos Moradores do Morro Sandras, no bairro Vicente Pinzón, a área tem diversas demandas de habitação, lazer para a juventude e infraestrutura. “Eu acho essa iniciativa boa porque fazia muito tempo que não tinha esse diálogo direto, que a gente não se reunia. Nós vivemos numa área de risco, com problemas de habitação. Eu acredito que a união da comunidade e o trabalho da Prefeitura vai dar resultado. Nós estamos juntos”.

Para Lucila Alves, 52, auxiliar de enfermagem e liderança comunitária da Praia de Iracema, o Fortaleza 2040 vai ser uma oportunidade para sistematizar os principais desafios do bairro. Na Praia de Iracema, ela aponta a necessidade de programas sociais, equipamentos públicos, organização do espaço urbano e lazer. “Esse projeto é um novo começo, um pontapé de tudo que a gente tinha em mente e queria concretizar. A partir do diálogo é possível trazer bons resultados”.

A próxima reunião das entidades de bairro acontece na Regional IV (na Universidade Estadual do Ceará), no dia 1º de abril. Nas duas últimas fases do Fortaleza 2040, será debatida a cidade que se pretende construir, além da transformação de seus espaços, interações sociais, caminhos, inovações e as ações e orientações necessárias para as mudanças estruturais e legais.