A Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Secultfor) abre consulta pública às propostas que estabelecem as diretrizes do Plano Municipal de Cultura de Fortaleza (decênio de 2023-2033). Eixos, focos e metas foram discutidos nos dias 19 e 20 de agosto, durante a Pré-Conferência Municipal de Cultura de Fortaleza, em que artistas, produtores culturais, gestores e pesquisadores da área participaram ativamente das discussões.
As contribuições podem ser enviadas de 30/08/2022 a 06/09/2022 e serão analisadas pela Secultfor para a consolidação da minuta a ser encaminhada à Plenária da VII Conferência Municipal de Cultura de Fortaleza, que ocorrerá nos dias 16 e 17 de setembro de 2022, no Teatro Municipal São José.
Neste ano, os encontros da Pré-Conferência e da Conferência Municipal da Cultura fazem a revisão do Plano Municipal de Cultura, que completa 10 anos neste 2022. “Compreendemos a importância de pensarmos a cultura em diálogo com a sociedade civil, produtores e artistas, de forma transversal”, pontua o secretário municipal da Cultura de Fortaleza, Elpídio Nogueira. “Será um grande momento para a Cultura do Município, visto que, nesta oportunidade, avaliaremos como será a execução do atual Plano para construirmos juntos o próximo, que vigorará por dez anos”, prospecta.
A consulta pública pode ser acessada por meio do link.
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Pré-Conferência
Os dias 19 e 20 de agosto foram dedicados a analisaar o Plano Municipal de Cultura em discussões sobre o que se projeta para a Cultura de Fortaleza em dez anos. A Pré-Conferência é uma etapa de formação, articulação e mobilização que antecede a realização da VII Conferência Municipal de Cultura. Destes encontros, foram escolhidos os delegados, que irão atuar durante a Conferência, além de propostas para as diretrizes e metas.
Dediane Souza, jornalista e mestranda em antropologia, realizou palestra sobre “Produção simbólica e diversidade cultural”. Ela reforça a importância de avaliar o plano decenal de cultura e também pensar em um novo plano. “São debates importantes, como respeito à diversidade, respeito às mulheres, às religiões de matrizes africanas, que são assuntos necessários e urgentes”, comenta.
A artista Silvia Moura, que esteve presente como inscrita, resume: “Faz parte de fazer cultura estar também atuando na criação de políticas públicas. A gente não tem como cobrar do poder público se a gente não participa. Temos que discutir, expor ideias, questionar outras ideias, trazer realidades à tona, para que, de fato, a gente possa olhar pra frente”.