Depois de 30 dias, os jogos da terceira edição da Olimpíadas da Juventude de Fortaleza chegaram ao fim este fim de semana. No sábado, dezenas de jovens encheram as arquibancadas do Cuca Barra para acompanhar as lutas de MMA.
Mais de 6 mil pessoas participaram das Olimpíadas da Juventude de Fortaleza. As disputas aconteceram nos três Cucas (Barra, Mondubim e Jangurussu). Este ano, 21 modalidades foram disponibilizadas e todas tiveram competidores inscritos. Entre elas, Badminton, Beach hand, Cuca Games e os chamados jogos populares (carimba, travinha, bandeirinha, pau na garrafa, corrida de saco, fut-prego).
"Todas as competições foram saudáveis, com os participantes empenhados e se respeitando, independente de território. Isso mostra o sucesso desse projeto", destacou Luís Fernando diretor de formação, esporte e empregabilidade da Rede Cuca.
O esporte como oportunidade de sair das ruas e passar bem longe da criminalidade. Wescley Silva não pensou duas vezes quando teve a chance de virar atleta da rede cuca através do jiu jitsu. "Eu já tinha desistido de tentar ser alguém pelo esporte, estava perdido e vivia na rua. Mas tive a chance de vir pro Cuca e há dois anos estou fazendo meu caminho," disse o atleta.
No caminho de Wescley, já tem a conquista do campeonato cearense de muai thay e o primeiro lugar na olimpíada da juventude de 2017. "Essas conquistas me levaram ao próximo mundial de Jiu jitsu e a um evento internacional de MMA. A olimpíada me abriu uma porta e a estrutura do Cuca me deu a base para me aperfeiçoar num equipamento todo estruturado", vibrou Wescley.