24 de November de 2017 em Educação

Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva recebe Medalha Paulo Freire

A comenda contempla as instituições que se destacam nos esforços da universalização da alfabetização e na melhoria da qualidade da educação no Brasil


Gestores recebendo a premiação
A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília

A Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, localizada na Barra do Ceará (Regional I), foi uma das contempladas pela Medalha Paulo Freire, uma comenda do Ministério da Educação entregue às instituições que se destacam nos esforços da universalização da alfabetização e na melhoria da qualidade da educação no Brasil. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília.

Em 2017, 58 trabalhos participaram da seleção e nove foram premiados. Cinco receberam a Medalha Paulo Freire. São representantes de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Ceará. Os outros quatro, a Menção Honrosa. Eles vieram do Piauí, do Ceará, de Roraima e de Santa Catarina.

A diretora da Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, Orlenilda Souza, estava radiante com a chance de representar a escola e os alunos. Desenvolvido pela instituição, o projeto Cultura Afro investiu no resgate da autoestima das mulheres negras da escola. A escola tem 250 alunos, de 15 a 74 anos, e o resultado da iniciativa foram adultos mais confiantes e dedicados. “Percebemos a baixa autoestima dos nossos alunos da EJA e vimos que isso estava relacionado à identidade deles”, explicou a diretora. “O Cultura Afro busca fazer com que eles entendam a sua identidade negra e, dali, partam para um projeto de vida, para uma mudança de comportamento e uma nova postura diante dos desafios da nossa comunidade. ”

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, destacou o caráter desafiador da EJA, oferecida a partir dos 15 anos para o público de ensino fundamental e, para o ensino médio, a partir dos 18 anos, e falou sobre a importância de dividir essas experiências para aprimorar a Educação de Jovens e Adultos no Brasil. “Avançamos muito na educação, mas nessa área ainda temos um passado que precisa se pensar muito, refletir e avançar”, afirmou, lembrando que, no Brasil, 50 milhões de pessoas, com 15 anos ou mais, não completaram a educação básica.

Avaliação
A escolha dos trabalhos foi feita por uma comissão julgadora, que, para avaliação das experiências educacionais, visitou as instituições que executam na prática os projetos. Representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e membro da comissão, Maria Edineide Batista reforçou que a Medalha Paulo Freire é importante para vivenciar o comprometimento dos professores, assim como também dos gestores, frente a tantos desafios encontrados na EJA. “As experiências educacionais por mim visitadas estão em pé de igualdade, claro que em contextos diferentes, mas todas merecem a medalha número 1”, elogiou.

Medalha
Os autores de experiências vencedoras da edição 2017 da Medalha Paulo Freire ganham a peça em bronze. Em uma das faces aparece a imagem do educador e na outra, a frase: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A premiação tem caráter exclusivamente cultural, o que exclui qualquer modalidade de sorteio ou pagamento aos concorrentes.

Clique aqui e confira a cobertura da cerimônia de entrega da Medalha Paulo Freire.

Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva recebe Medalha Paulo Freire

A comenda contempla as instituições que se destacam nos esforços da universalização da alfabetização e na melhoria da qualidade da educação no Brasil

Gestores recebendo a premiação
A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília

A Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, localizada na Barra do Ceará (Regional I), foi uma das contempladas pela Medalha Paulo Freire, uma comenda do Ministério da Educação entregue às instituições que se destacam nos esforços da universalização da alfabetização e na melhoria da qualidade da educação no Brasil. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília.

Em 2017, 58 trabalhos participaram da seleção e nove foram premiados. Cinco receberam a Medalha Paulo Freire. São representantes de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Ceará. Os outros quatro, a Menção Honrosa. Eles vieram do Piauí, do Ceará, de Roraima e de Santa Catarina.

A diretora da Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, Orlenilda Souza, estava radiante com a chance de representar a escola e os alunos. Desenvolvido pela instituição, o projeto Cultura Afro investiu no resgate da autoestima das mulheres negras da escola. A escola tem 250 alunos, de 15 a 74 anos, e o resultado da iniciativa foram adultos mais confiantes e dedicados. “Percebemos a baixa autoestima dos nossos alunos da EJA e vimos que isso estava relacionado à identidade deles”, explicou a diretora. “O Cultura Afro busca fazer com que eles entendam a sua identidade negra e, dali, partam para um projeto de vida, para uma mudança de comportamento e uma nova postura diante dos desafios da nossa comunidade. ”

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, destacou o caráter desafiador da EJA, oferecida a partir dos 15 anos para o público de ensino fundamental e, para o ensino médio, a partir dos 18 anos, e falou sobre a importância de dividir essas experiências para aprimorar a Educação de Jovens e Adultos no Brasil. “Avançamos muito na educação, mas nessa área ainda temos um passado que precisa se pensar muito, refletir e avançar”, afirmou, lembrando que, no Brasil, 50 milhões de pessoas, com 15 anos ou mais, não completaram a educação básica.

Avaliação
A escolha dos trabalhos foi feita por uma comissão julgadora, que, para avaliação das experiências educacionais, visitou as instituições que executam na prática os projetos. Representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e membro da comissão, Maria Edineide Batista reforçou que a Medalha Paulo Freire é importante para vivenciar o comprometimento dos professores, assim como também dos gestores, frente a tantos desafios encontrados na EJA. “As experiências educacionais por mim visitadas estão em pé de igualdade, claro que em contextos diferentes, mas todas merecem a medalha número 1”, elogiou.

Medalha
Os autores de experiências vencedoras da edição 2017 da Medalha Paulo Freire ganham a peça em bronze. Em uma das faces aparece a imagem do educador e na outra, a frase: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A premiação tem caráter exclusivamente cultural, o que exclui qualquer modalidade de sorteio ou pagamento aos concorrentes.

Clique aqui e confira a cobertura da cerimônia de entrega da Medalha Paulo Freire.