A Rede Municipal de Ensino de Fortaleza deu início, durante o mês de abril, às atividades do programa Mais Alfabetização, que vai fortalecer os processos de aprendizado de leitura, escrita e matemática dos estudantes de 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Mais de 30 mil alunos de 203 escolas serão atendidos. As atividades tiveram início no dia 16 de abril. O programa, iniciativa do Ministério da Educação (MEC), é realizado pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Educação (SME).

A primeira etapa do programa já cumprida foi o processo de seleção dos assistentes de alfabetização, no período de 4 a 9 de abril. Foram 1.602 candidatos inscritos, sendo selecionados 1.115 para compor seis bancos de cadastro de reserva, um por Distrito de Educação. A partir destes bancos, as escolas contempladas com o programa já convocaram, ao todo, 289 candidatos, durante os dias 11 e 12 de abril, para entrega da documentação, conforme o edital.

Os assistentes de alfabetização serão responsáveis pelas seguintes atribuições: realização das atividades de acompanhamento pedagógico, para garantir o processo de alfabetização, sob a coordenação e supervisão do professor alfabetizador; acompanhamento do desempenho escolar dos alunos, inclusive no controle da frequência; participação nas formações indicadas pelo MEC e disponibilizadas pela SME; elaboração e apresentação à coordenação de relatórios dos conteúdos e atividades desenvolvidos mensalmente, além do cumprimento da carga horária do programa.

Além da seleção dos assistentes da alfabetização, já foram aplicadas avaliações diagnósticas para os alunos atendidos.

A SME também vai ofertar formação para todos os assistentes lotados no programa. Na capacitação, será discutido o processo de alfabetização, já que os profissionais passarão a trabalhar em conjunto com os professores titulares de sala de aula, com contribuição para a alfabetização dos alunos.

Mais Alfabetização

O programa Mais Alfabetização é uma iniciativa do MEC e prevê a inclusão de um assistente de alfabetização para auxiliar, por cinco horas semanais (no caso do município de Fortaleza), o Professor Alfabetizador na consolidação da alfabetização - para fins de leitura, escrita e matemática - dos alunos regularmente matriculados nos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

O programa integra a Política Nacional de Alfabetização e será implementado mediante apoio técnico e financeiro do MEC, por meio de processos formativos e pelo repasse para cobertura dos valores de custeio às escolas, respectivamente.

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A Prefeitura de Fortaleza divulga, por meio da Secretaria Municipal da Educação, edital de seleção de Assistentes de Alfabetização para atuarem no Programa Mais Alfabetização, do Ministério da Educação (MEC). As inscrições podem ser realizadas até o dia 9 de abril de 2018, por meio do link: http://maisalfabetizacao.sme.fortaleza.ce.gov.br/.

Poderão participar da seleção estudantes de graduação dos cursos de Pedagogia, de outros cursos de Licenciatura ou de Ensino Médio na modalidade Pedagógica. O processo seletivo consiste em análise de títulos e irá formar Bancos de Cadastro de Reserva por Distrito de Educação, que ficarão à disposição das escolas contempladas com o Programa. O Assistente de Alfabetização poderá atuar em até oito turmas e irá receber uma ajuda de custo no valor R$ 150,00/turma.

O Mais Alfabetização é um programa do Governo Federal com vistas ao fortalecimento do processo de alfabetização dos alunos dos 1º e 2º anos do ensino fundamental. Consiste na inclusão do Assistente de Alfabetização, agente que subsidiará a atividade docente do professor regente, em todas as turmas atendidas. Considerando que, conforme resultados da Avaliação Nacional de Alfabetização - ANA, que apontam para uma quantidade significativa de crianças nos índices insuficientes de alfabetização, e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que defende uma ação pedagógica com foco na alfabetização, o Mais Alfabetização surge uma ferramenta para melhorar esse processo de aprendizagem.

Clique aqui para acessar o Edital da seleção.

Outras informações: 3459.6768.

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Gestores recebendo a premiação
A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília

A Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, localizada na Barra do Ceará (Regional I), foi uma das contempladas pela Medalha Paulo Freire, uma comenda do Ministério da Educação entregue às instituições que se destacam nos esforços da universalização da alfabetização e na melhoria da qualidade da educação no Brasil. A cerimônia ocorreu nesta quinta-feira (23/11), em Brasília.

Em 2017, 58 trabalhos participaram da seleção e nove foram premiados. Cinco receberam a Medalha Paulo Freire. São representantes de Goiás, Mato Grosso, Paraná e Ceará. Os outros quatro, a Menção Honrosa. Eles vieram do Piauí, do Ceará, de Roraima e de Santa Catarina.

A diretora da Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, Orlenilda Souza, estava radiante com a chance de representar a escola e os alunos. Desenvolvido pela instituição, o projeto Cultura Afro investiu no resgate da autoestima das mulheres negras da escola. A escola tem 250 alunos, de 15 a 74 anos, e o resultado da iniciativa foram adultos mais confiantes e dedicados. “Percebemos a baixa autoestima dos nossos alunos da EJA e vimos que isso estava relacionado à identidade deles”, explicou a diretora. “O Cultura Afro busca fazer com que eles entendam a sua identidade negra e, dali, partam para um projeto de vida, para uma mudança de comportamento e uma nova postura diante dos desafios da nossa comunidade. ”

A secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, Ivana de Siqueira, destacou o caráter desafiador da EJA, oferecida a partir dos 15 anos para o público de ensino fundamental e, para o ensino médio, a partir dos 18 anos, e falou sobre a importância de dividir essas experiências para aprimorar a Educação de Jovens e Adultos no Brasil. “Avançamos muito na educação, mas nessa área ainda temos um passado que precisa se pensar muito, refletir e avançar”, afirmou, lembrando que, no Brasil, 50 milhões de pessoas, com 15 anos ou mais, não completaram a educação básica.

Avaliação
A escolha dos trabalhos foi feita por uma comissão julgadora, que, para avaliação das experiências educacionais, visitou as instituições que executam na prática os projetos. Representante da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e membro da comissão, Maria Edineide Batista reforçou que a Medalha Paulo Freire é importante para vivenciar o comprometimento dos professores, assim como também dos gestores, frente a tantos desafios encontrados na EJA. “As experiências educacionais por mim visitadas estão em pé de igualdade, claro que em contextos diferentes, mas todas merecem a medalha número 1”, elogiou.

Medalha
Os autores de experiências vencedoras da edição 2017 da Medalha Paulo Freire ganham a peça em bronze. Em uma das faces aparece a imagem do educador e na outra, a frase: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. A premiação tem caráter exclusivamente cultural, o que exclui qualquer modalidade de sorteio ou pagamento aos concorrentes.

Clique aqui e confira a cobertura da cerimônia de entrega da Medalha Paulo Freire.

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Imagem de fundo branco com gráfico

Fortaleza está acima da média brasileira em níveis de leitura, escrita e matemática, segundo resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Os dados foram divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), nesta quarta-feira (25/10), e apontam um crescimento de Fortaleza em todos os índices que, no caso da leitura e escrita, também superam as médias do Ceará e do Nordeste.

A ANA é aplicada aos alunos do 3º ano do ensino fundamental, considerado o último do ciclo de alfabetização. Entre os destaques, na escrita, a capital cearense passou de 60,65% em nível suficiente, em 2014, e já atinge um percentual de 76,32% de alunos, superando Ceará (70,71%), Nordeste (49,17%) e Brasil (66,15%).

Na leitura, em 2014, menos da metade dos alunos (48,17%) da rede municipal apresentou nível suficiente. Já em 2016, passou para 55,69% dos alunos. Esse resultado também está acima do alcançado no Ceará (54,76%), Nordeste (30,85%) e Brasil (45,27%).

Em matemática, Fortaleza superou o cenário de 2014, quando apenas 40,64% alcançaram nível suficiente, e conseguiu, em 2016, atingir o percentual de 50,62%. Neste quesito, a Capital continuou acima da média brasileira (45,53%) e da Região Nordeste (30,54%), e está próximo do resultado no Ceará (51,72%).

A Avaliação Nacional da Alfabetização é um dos instrumentos do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e mede os níveis de alfabetização e letramento em língua portuguesa, a alfabetização em matemática e as condições de oferta do ciclo de alfabetização das redes públicas. Passam pela avaliação todos os estudantes do terceiro ano do ensino fundamental matriculados nas escolas públicas no ano da aplicação.

Evolução e ações relevantes

Para a secretária municipal da Educação, Dalila Saldanha, o crescimento expressivo de Fortaleza nas três competências avaliadas - leitura, escrita e matemática – é reflexo do engajamento de todos os profissionais da educação da rede municipal e das ações implementadas pela gestão desde 2013. "Estamos muito felizes comemorando o resultado. É um momento também de reconhecer, principalmente, o esforço coletivo de toda uma rede, iniciado com a decisão política do prefeito Roberto Cláudio em eleger a educação das crianças de Fortaleza a aprendizagem na idade certa como prioridade na sua gestão", avaliou.

Entre as ações executadas nesses quatro anos que contribuíram para a evolução na educação fortalezense, a secretária destaca a seleção de gestores por mérito, a valorização dos profissionais com realização de concurso público e pagamento do piso com todos os seus direitos garantidos em torno do estatuto do magistério; a melhoria da infraestrutura das escolas; o Programa Municipal de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (PMDE), com verba repassada às escolas para implantação do projeto pedagógico; a criação do prêmio Escola Municipal de Excelência em Desempenho, reconhecendo e premiando com recursos financeiros as escolas que conquistam os níveis desejáveis de alfabetização e também de aprendizagem do 5º e do 9º ano.

Outra ação relevante é o foco na aprendizagem no âmbito do Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic), promovido pelo Governo do Estado. "Agora o Mais Paic, que Fortaleza decidiu implementar em toda sua rede assim como todos os demais municípios", destacou Dalila Saldanha.

"Ainda temos muitos desafios, mas continuamos nessa gestão com foco na valorização e no reconhecimento do trabalho do professor, na gestão da escola, nas equipes da SME sede e dos distritos. Continuamos com esse mesmo espírito de um trabalho coletivo, acreditando que o professor é o protagonista principal desse importante projeto de educação de Fortaleza, em parceria com os pais", ressaltou a secretária.

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Imagens dos alunos se apresentando durante o projeto com capoeira, recitais e mostra das produções

A Escola Municipal Agostinho Moreira e Silva, no bairro Barra do Ceará, foi uma das cinco instituições do país agraciadas com a Medalha Paulo Freire 2017, prêmio do Ministério da Educação que reconhece e estimula experiências relevantes para a alfabetização e a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil. A entrega do prêmio ocorre no dia 8 de novembro, em Brasília.

A medalha premiou o projeto “Cultura Afro: conhecendo a história para transformar o presente”, o único contemplado das regiões Norte e Nordeste este ano.

A iniciativa, desenvolvida pela educadora Elaine Pessoa, trabalhou as raízes africanas na cultura brasileira com alunos da Barra do Ceará. Conforme a professora, o projeto buscou contribuir para a expansão do conhecimento de estudantes da EJA por meio de resgates históricos, produções artísticas e descriminalização da cultura negra, e promover também o aumento da autoestima dos alunos.

O "Cultura Afro" foi desenvolvido na escola Agostinho Moreira e Silva em novembro de 2016 durante a semana da Consciência Negra, motivado pelo projeto anual Memórias do Baobá, que acontece no Centro de Fortaleza e reúne experiências de resgate da ancestralidade. Os estudantes criaram desde sonetos sobre o empoderamento da mulher negra até grupos de resgate folclórico, como a capoeira.

Além do engajamento de profissionais e alunos da escola, o projeto também contou com o envolvimento de representantes do Conselho Tutelar, que foram ao encontro dos alunos para partilhar sobre a Lei Maria da Penha, visto que o projeto focava na violência social contra a mulher negra, e sobre a própria atuação do órgão, por exemplo.

Aluna da EJA, Adelaide Barbosa, de 71 anos, explica que a iniciativa trouxe informações ainda pouco conhecidas e despertou entre os alunos a cultura do respeito que será propagada na comunidade. “Nós descobrimos que a Lei Maria da Penha pode fazer com que pare mais a violência contra a mulher, especialmente a mulher negra. Elas também são gente, precisam viver”, relatou.

A professora Elaine Pessoa destaca a importância de usar a educação para empoderar as pessoas, fazendo-as conhecer os seus direitos. “Sinto muito orgulho de poder ver os direitos sociais sendo trabalhados e efetivados na escola, com os alunos tendo acesso a essas informações. Sinto muito orgulho também de trabalhar nessa escola e ver toda a comunidade engajada em um projeto que deu certo e que está mudando comportamentos”, revela.
Para a diretora Orlenilda Cunha, a premiação coroa todo um esforço em transformar vidas com a EJA. “Tanto o projeto quando a Medalha Paulo Freire promovem nos alunos novas perspectivas de vida e novos sonhos”, destaca.

Ao todo, o MEC avaliou 58 trabalhos. Na segunda fase, classificatória e eliminatória, a escola recebeu a visita de uma representante do ministério, que conheceu os trabalhos desenvolvidos por alunos da EJA.

Clique aqui e confira o resultado publicado no Diário Oficial da União com os nomes das instituições ganhadoras.

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Representantes do Ministério da Educação (MEC) visitaram, na manhã desta quarta-feira (09/08), a Escola de Tempo Integral (ETI) Nossa Senhora de Fátima, onde conheceram a sala de inovação educacional com laboratório experimental do Google for Education. O equipamento, inaugurado em maio deste ano, é inédito entre as capitais de todo o País.

A coordenadora geral de tecnologias do MEC, Marlucia Amaral, e a diretora de apoio às redes do MEC, Renilda Peres de Lima, acompanharam os trabalhos realizados na unidade, junto com o gerente da célula de Inovação Educacional da Secretaria Municipal da Educação (SME), Marcos Dionísio; a coordenadora da ETI Nossa Senhora de Fátima, Ana Silvia; e o assessor o coordenador do Distrito de Educação 1, Océlio Fernandes. Também acompanharam a visita os professores formadores Terezinha Souza, Sueldo Rodrigues e Lissiane Ribeiro.

A diretora de apoio às redes do MEC explica a importância do contato com as escolas e a troca de ideias com iniciativas exitosas. "Hoje, a nossa lógica é de implementação da política de inovação. A gente está buscando conhecer arranjos, políticas já em curso de estados e municípios para aprender algumas lições e verificar como é que a gente pode incorporar isso, as aprendizagens, as estratégias e corrigir os erros nessa política nacional", indicou.

"Essa iniciativa é importante, porque a ideia é que a gente monte arranjos de acordo com cada realidade, considerando aquilo que já existe em curso de política de inovação em cada rede. Essa experiência e conversa vão nos ajudar muito na organização do fluxo de operacionalização da política", explicou Remilda.

Para a coordenadora geral de tecnologias do MEC, a sala de inovação educacional com laboratório Google for Education é um exemplo positivo das experiências em curso. "Achei fantástico, visto que são alunos de quatro comunidades atendidos, com uma escola desse porte e tamanho, coberta por internet, com dois laboratórios. É um potencial muito grande, acho que é uma grande possibilidade de ajudar essas comunidades e o que eu vi foram alunos interagindo, alunos trabalhando, alunos voltados, de pesquisa. Vocês estão no caminho correto", opinou Marlucia Amaral.

Laboratório Google
A sala de inovação educacional da ETI Nossa Senhora de Fátima foi inaugurada no dia 18 de maio pelo prefeito Roberto Cláudio, ao lado da secretária da Educação de Fortaleza, Dalila Saldanha.

O espaço conta com 30 chromebooks, lousa de cerâmica multi touch e uma impressora 3D, além de local adequado para o desenvolvimento dos trabalhos dos alunos, tendo como objetivo fomentar melhorias no aprendizado através do uso de tecnologias. A ação é fruto de parceria entre a Prefeitura de Fortaleza, Google for Education, Multilaser e Universidade Federal do Ceará (UFC).

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