Avançando na priorização de modos de transporte sustentáveis, a Prefeitura de Fortaleza bateu recorde de implantação de infraestrutura cicloviária nos últimos dois anos. Na gestão do prefeito José Sarto, a Capital ganhou até o momento 71,2 km de espaço exclusivo para circulação de bicicleta, sendo o maior número já obtido em 24 meses.
"Até o final de 2012, os ciclistas contavam com cerca de 68 km de malha cicloviária. Hoje, uma década depois, já podem pedalar pelos 419,2 km de ciclofaixas e ciclovias distribuídas por todas as regionais da cidade. Isso significa um aumento de 516% que reflete em qualidade de vida e segurança para os usuários mais vulneráveis", reforça o superintendente da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), Antônio Ferreira.
As sinalizações mais recentes foram na Av. Radialista José Lima Verde, Lineu Machado, José Lima Verde, José Tavares, José Jatahy e Cônego Lima Sucupira. Até o fim de 2024 será um total de 500 km para garantir um ir e vir mais seguro.
Opção de deslocamento econômico, a bicicleta é o meio de locomoção para a secretária doméstica Sílvia de Melo chegar ao trabalho. A jovem, que reside na Lagoa Redonda, utiliza diariamente a ciclofaixa da Eng. Leal Limaverde e a ciclovia da Washington Soares para chegar até o bairro Parque Manibura. "Levo cerca de 25 minutos para fazer esse trajeto. Além de gratuito, não preciso ficar esperando e ainda me movimento, o que contribui para a minha saúde física e mental", explica.
Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a Capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com 51% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado.
Dentre as próximas vias que estão com projetos a serem implementados são Av. D (José Walter), Av. Engenheiro Agrônomo José Guimarães (Cidade dos Funcionários/Parque Iracema), Av. Bernardo Manuel (entre o Aeroporto e Av. Silas Munguba), Rua Raul Cabral e Rua da Saudade.
Segurança
À medida que a malha cicloviária é ampliada e o volume de ciclistas cresce, os óbitos envolvendo usuários de bicicleta diminuem significativamente. Em 2012, por exemplo, 24 ciclistas perderam a vida no trânsito da cidade. No ano passado foram OITO, o que representa uma redução de 66,7%.