18 de April de 2013 em Fortaleza
Grupo de Trabalho debate reordenamento da Praia do Futuro
O objetivo é ordenar toda aquela área em termos urbanísticos e ambientais
O debate sobre o reordenamento e requalificação das barracas da Praia do Futuro ganhou novo reforço com a formação de um Grupo de Trabalho que teve sua 1ª reunião na última quarta-feira (18), no Paço Municipal. A constituição do GT foi uma iniciativa do prefeito Roberto Claudio. O grupo é composto por representantes das secretarias municipais de Turismo (Setfor), Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Secretaria Regional II, Câmara Municipal de Fortaleza, Procuradoria Geral do Município (PGM), Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPF), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Sindicato de Restaurantes, Bares, Buffets e similares do Ceará (Sindirest).
A secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza, Águeda Muniz, pretende apresentar a minuta do projeto de um Plano Diretor da Praia do Futuro na próxima reunião do Grupo de Trabalho, marcada para o dia 6 de maio. De acordo com a secretária, o objetivo é ordenar toda aquela área em termos urbanísticos e ambientais, como a quantidade de barracas no local, distância entre elas, área máxima permitida, além de outros aspectos. O próximo encontro do grupo terá a participação de um representante da Cagece para tratar do esgotamento sanitário das barracas, já que apenas 22 das 80 que estão em funcionamento possuem ligação à rede de esgoto.
Para o vereador Acrísio Sena (PT), que integra o Grupo de Trabalho, “essa é uma oportunidade de debater de forma organizada as necessidades e interesses da Prefeitura, dos empresários e da própria população que freqüenta aquela área.” De acordo com o parlamentar, o GT ajuda a identificar ações prioritárias para o local, discutindo demandas de curto, médio e longo prazos, desde assuntos emergenciais como destino do lixo, esgotamento sanitário e demolição de barracas abandonadas, até questões mais amplas como ocupação de espaço público e urbanização da área, cujas obras estão em andamento e já alcançaram 35% de execução, como lembra Erick Vasconcelos, coordenador de Comercialização do Prodetur na Setfor.
O presidente da Abrasel-Ce, Ivan Assunção, que é proprietário de uma barraca na Praia do Futuro, reconhece que existem naquela área algumas distorções que precisam ser corrigidas e o GT, segundo ele, contribuirá com esse processo. “Temos consciência de que é preciso reordenar as barracas, buscando atender aos interesses dos barraqueiros, da Prefeitura e do público. Esse espaço de diálogo é bastante produtivo na busca do consenso necessário para a construção de um novo modelo para a Praia do Futuro”, acrescenta.
Na opinião de Fátima Queiroz, presidente da AEPF, o debate em busca deste novo modelo também fortalece o setor na tentativa de anular a ação do Ministério Público Federal (MPF), que tenta remover todas as barracas da Praia do Futuro sob acusação de que elas estariam ocupando, de forma irregular, a área da praia. No próximo dia 23, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Recife (PE), julgará o recurso dos proprietários das barracas contra a decisão que determinou a remoção dos estabelecimentos desde 2011.
Grupo de Trabalho debate reordenamento da Praia do Futuro
O objetivo é ordenar toda aquela área em termos urbanísticos e ambientais
O debate sobre o reordenamento e requalificação das barracas da Praia do Futuro ganhou novo reforço com a formação de um Grupo de Trabalho que teve sua 1ª reunião na última quarta-feira (18), no Paço Municipal. A constituição do GT foi uma iniciativa do prefeito Roberto Claudio. O grupo é composto por representantes das secretarias municipais de Turismo (Setfor), Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), Secretaria Regional II, Câmara Municipal de Fortaleza, Procuradoria Geral do Município (PGM), Associação dos Empresários da Praia do Futuro (AEPF), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e Sindicato de Restaurantes, Bares, Buffets e similares do Ceará (Sindirest).
A secretária de Urbanismo e Meio Ambiente de Fortaleza, Águeda Muniz, pretende apresentar a minuta do projeto de um Plano Diretor da Praia do Futuro na próxima reunião do Grupo de Trabalho, marcada para o dia 6 de maio. De acordo com a secretária, o objetivo é ordenar toda aquela área em termos urbanísticos e ambientais, como a quantidade de barracas no local, distância entre elas, área máxima permitida, além de outros aspectos. O próximo encontro do grupo terá a participação de um representante da Cagece para tratar do esgotamento sanitário das barracas, já que apenas 22 das 80 que estão em funcionamento possuem ligação à rede de esgoto.
Para o vereador Acrísio Sena (PT), que integra o Grupo de Trabalho, “essa é uma oportunidade de debater de forma organizada as necessidades e interesses da Prefeitura, dos empresários e da própria população que freqüenta aquela área.” De acordo com o parlamentar, o GT ajuda a identificar ações prioritárias para o local, discutindo demandas de curto, médio e longo prazos, desde assuntos emergenciais como destino do lixo, esgotamento sanitário e demolição de barracas abandonadas, até questões mais amplas como ocupação de espaço público e urbanização da área, cujas obras estão em andamento e já alcançaram 35% de execução, como lembra Erick Vasconcelos, coordenador de Comercialização do Prodetur na Setfor.
O presidente da Abrasel-Ce, Ivan Assunção, que é proprietário de uma barraca na Praia do Futuro, reconhece que existem naquela área algumas distorções que precisam ser corrigidas e o GT, segundo ele, contribuirá com esse processo. “Temos consciência de que é preciso reordenar as barracas, buscando atender aos interesses dos barraqueiros, da Prefeitura e do público. Esse espaço de diálogo é bastante produtivo na busca do consenso necessário para a construção de um novo modelo para a Praia do Futuro”, acrescenta.
Na opinião de Fátima Queiroz, presidente da AEPF, o debate em busca deste novo modelo também fortalece o setor na tentativa de anular a ação do Ministério Público Federal (MPF), que tenta remover todas as barracas da Praia do Futuro sob acusação de que elas estariam ocupando, de forma irregular, a área da praia. No próximo dia 23, o Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), no Recife (PE), julgará o recurso dos proprietários das barracas contra a decisão que determinou a remoção dos estabelecimentos desde 2011.