27 de September de 2022 em Mobilidade

Média de acidentes com mortes em Fortaleza caiu 68,1% em vias que tiveram a velocidade readequada para 50 km/h

Novo estudo considerou 16 vias que tiveram a velocidade máxima readequada e ratifica eficácia da política pública de segurança viária


placa de 50 km/h em uma avenida
O objetivo da readequação de velocidade é reduzir a gravidade dos sinistros que acontecem em Fortaleza e garantir a segurança de todos os usuários, principalmente os mais frágeis, como os pedestres e ciclistas

Um novo levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) aponta a redução de 68,1% na média de acidentes com mortes em ruas e avenidas que tiveram a velocidade máxima readequada para 50 km/h. O estudo teve como base 16 vias cuja readequação foi implementada há mais de 12 meses.

Ainda de acordo com a análise, o quantitativo de sinistros com vítimas lesionadas caiu 18,9%. Já os atropelamentos diminuíram 29,7% e o de sinistros gerais, 23,3%.

Foram analisadas as avenidas Presidente Castelo Branco,General Osório de Paiva, Francisco Sá, Augusto dos Anjos, Frei Cirilo, Coronel Carvalho, Gomes de Matos, Dom Luís, Abolição, Santos Dumont, Historiador Raimundo Girão, Monsenhor Tabosa e Antônio Sales, e as ruas Dr. Justa Araújo, Alberto Magno e Governador João Carlos.

O método aplicado visou isolar o efeito da intervenção, considerando como grupo de comparação outras vias de características similares que não receberam a política de segurança viária.

“Este é o terceiro estudo que realizamos para avaliar a readequação de velocidade, que hoje fortalece para a segurança viária de 50 vias de Fortaleza. É uma política pública corajosa, acertada e que só traz benefícios. A população cada vez mais compreende que a redução da velocidade e a obediência às regras de circulação é o melhor caminho para um trânsito cada vez mais seguro”, destaca Antônio Ferreira, superintendente da AMC.

O objetivo da readequação de velocidade é reduzir a gravidade dos sinistros que acontecem em Fortaleza e garantir a segurança de todos os usuários, principalmente os mais frágeis, como os pedestres e ciclistas.

A medida é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois a velocidade excessiva é a causa de uma em cada três mortes por acidentes de trânsito em todo o mundo. Nos casos de atropelamento, por exemplo, os condutores que trafegam em velocidade reduzida têm maior possibilidade de reação. Quanto mais rápido um veículo estiver trafegando,maior será o impacto de um acidente de trânsito. A OMS também aponta que uma redução de até 5% na velocidade do veículo pode resultar em 30% menos sinistros fatais.

A AMC implementa a medida após estudos que têm como base critérios de acidentalidade viária e volume de tráfego.

Resultados históricos

De janeiro a agosto deste ano, foram registradas 95 mortes por sinistros em vias da capital, a primeira vez em 21 anos que esse número ficou abaixo de 100. O resultado é atribuído à política pública integrada de segurança viária, que contempla fiscalização preventiva, educação e engenharia de trânsito, como a readequação de velocidade.

Média de acidentes com mortes em Fortaleza caiu 68,1% em vias que tiveram a velocidade readequada para 50 km/h

Novo estudo considerou 16 vias que tiveram a velocidade máxima readequada e ratifica eficácia da política pública de segurança viária

placa de 50 km/h em uma avenida
O objetivo da readequação de velocidade é reduzir a gravidade dos sinistros que acontecem em Fortaleza e garantir a segurança de todos os usuários, principalmente os mais frágeis, como os pedestres e ciclistas

Um novo levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) aponta a redução de 68,1% na média de acidentes com mortes em ruas e avenidas que tiveram a velocidade máxima readequada para 50 km/h. O estudo teve como base 16 vias cuja readequação foi implementada há mais de 12 meses.

Ainda de acordo com a análise, o quantitativo de sinistros com vítimas lesionadas caiu 18,9%. Já os atropelamentos diminuíram 29,7% e o de sinistros gerais, 23,3%.

Foram analisadas as avenidas Presidente Castelo Branco,General Osório de Paiva, Francisco Sá, Augusto dos Anjos, Frei Cirilo, Coronel Carvalho, Gomes de Matos, Dom Luís, Abolição, Santos Dumont, Historiador Raimundo Girão, Monsenhor Tabosa e Antônio Sales, e as ruas Dr. Justa Araújo, Alberto Magno e Governador João Carlos.

O método aplicado visou isolar o efeito da intervenção, considerando como grupo de comparação outras vias de características similares que não receberam a política de segurança viária.

“Este é o terceiro estudo que realizamos para avaliar a readequação de velocidade, que hoje fortalece para a segurança viária de 50 vias de Fortaleza. É uma política pública corajosa, acertada e que só traz benefícios. A população cada vez mais compreende que a redução da velocidade e a obediência às regras de circulação é o melhor caminho para um trânsito cada vez mais seguro”, destaca Antônio Ferreira, superintendente da AMC.

O objetivo da readequação de velocidade é reduzir a gravidade dos sinistros que acontecem em Fortaleza e garantir a segurança de todos os usuários, principalmente os mais frágeis, como os pedestres e ciclistas.

A medida é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois a velocidade excessiva é a causa de uma em cada três mortes por acidentes de trânsito em todo o mundo. Nos casos de atropelamento, por exemplo, os condutores que trafegam em velocidade reduzida têm maior possibilidade de reação. Quanto mais rápido um veículo estiver trafegando,maior será o impacto de um acidente de trânsito. A OMS também aponta que uma redução de até 5% na velocidade do veículo pode resultar em 30% menos sinistros fatais.

A AMC implementa a medida após estudos que têm como base critérios de acidentalidade viária e volume de tráfego.

Resultados históricos

De janeiro a agosto deste ano, foram registradas 95 mortes por sinistros em vias da capital, a primeira vez em 21 anos que esse número ficou abaixo de 100. O resultado é atribuído à política pública integrada de segurança viária, que contempla fiscalização preventiva, educação e engenharia de trânsito, como a readequação de velocidade.