O álcool é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidentes de trânsito. Somente este ano, 121 pessoas perderam a vida em Fortaleza por esse e outros comportamentos inadequados. Para reverter o quadro, a Operação Lei Seca está sendo intensificada nas vias com maior registro de acidentes e próximo a polos geradores de tráfego.
A partir desta sexta-feira (13/08), uma ação conjunta entre a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) e a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) vai reforçar a atuação diariamente com comandos estáticos e itinerantes no intuito de reduzir acidentes.
O objetivo é criar a cultura no cidadão de cumprimento às normas de circulação viária e consequentemente evitar lesões graves e mortes no trânsito. “A fiscalização tem caráter preventivo. Não podemos relaxar nas ações, principalmente, em um momento como esse de pandemia pelo coronavírus. A simples presença dos nossos agentes nas ruas já inibe atitudes inconsequentes”, relata a superintendente do órgão, Juliana Coelho.
Nas blitze, o corpo técnico da AMC está redobrando os cuidados ao efetuar o procedimento utilizando luvas, batas e máscaras de proteção. O equipamento também é desinfectado e a piteira descartável, sendo uma por condutor.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um condutor que desrespeita a lei com um copo de cerveja tem três vezes mais chance de morrer em um sinistro do que um motorista sóbrio. O álcool torna os reflexos mais lentos, diminui a vigilância e reduz a capacidade visual, o que contribui para acidentes com alto índice de severidade.
Legislação
No Brasil a tolerância de álcool é zero. Conduzir veículo automotor sob influência dessa substância é uma infração de natureza gravíssima X 10, multa no valor de R$ 2.934,70 e se a concentração for igual ou superior a 0,30 miligramas de álcool por litro de ar alveolar ou o motorista tenha sinais que indiquem alteração de capacidade psicomotora, o mesmo será encaminhado à autoridade policial que adotará as medidas legais.