A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Controladoria e Ouvidoria Geral (CGM), motivada em aprimorar os processos de auditoria desenvolvida no município, esteve nesta quinta-feira (16/02), de forma remota, com a equipe da Controladoria Geral do Estado de Santa Catarina (CGE/SC). Durante o encontro foram apresentados os mecanismos de auditoria na folha de pagamento do Estado, que gira em torno de R$ 16 bilhões por ano, além do compartilhamento de processos e metodologias desenvolvidas pela área.
A auditoria da folha de pagamento trata-se de uma ferramenta, que possibilita acompanhar e monitorar os processos de pagamentos, e se estão de acordo com as leis e regulamentações vigentes. Por meio da implementação da metodologia, é possível identificar questões relacionadas ao controle interno, erros na execução das tarefas, falhas na comunicação entre os departamentos e inconsistências nos registros. O processo também contribuir na identificação de problemas relacionadas a compliance.
A secretária executiva da CGM, Juliana Guimarães, reforçou a importância de qualificar os processos de auditoria. “Existem inúmeras vantagens ao qualificar e implementar novos processos de auditoria no âmbito municipal. Podemos destacar o aumento da eficiência, identificando as áreas de maior custo e onde há processos ineficientes em vigor. A redução do risco de erros, onde uma auditoria bem realizada pode ajudar a identificar potenciais problemas e fornecer soluções para minimizar o risco de erros futuros. Além de gerar maior transparência, fornecendo uma análise detalhada dos processos e das despesas envolvidas, o que pode auxiliar na tomada de decisões estratégicas sobre os gastos com pessoal”, evidenciou Juliana.
O gerente de auditoria de pessoal da CGE/SC, Aginolfo José Nau, destacou o trabalho desenvolvido pelo Estado de Santa Catarina. “Iniciamos essas atividades, há cerca de dez anos, analisando pequenas variações. Ao implementar e consolidar os novos processos, com base em um banco de dados estruturados pelo Estado, desenvolvemos mecanismos que automatizassem as trilhas de auditoria, e dessa forma, ter um recorte real, dos montantes auditados. Já implementamos 65 trilhas, que possibilitam verificar cerca de 53% do total da folha”, informou Aginolfo.
Participaram do encontro a coordenadora de auditoria da CGM, Mônica Ribeiro, e a equipe técnica composta por Henrique Marques, Annara Santos e Napoliana Rodrigues, enquanto pela CGE/SC, esteve o auditor geral do Estado, César Cavalli.