02 de February de 2016 em Economia

Prefeitura de Fortaleza lança Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro

Documento possibilita políticas públicas e empresarias para a desconcentração das atividades econômicas na capital


O estudo permite mapear o perfil educacional por bairros e escolaridade exigida pelas diversas áreas do setor econômico (Foto: Kiko Silva)

A Prefeitura de Fortaleza lançou, na manhã desta terça-feira (02/02), o Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro, na sede da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE). O documento se apresenta como importante ferramenta para melhor conhecer e aplicar políticas públicas e atividades do setor produtivo para a cidade.

O estudo permite mapear o perfil educacional por bairros e escolaridade exigida pelas diversas áreas do setor econômico, propiciando políticas públicas e empresarias para diversificação do extrato das atividades econômicas na cidade, como explicou o secretário do Desenvolvimento Econômico, Robinson de Castro. “Nesse estudo, a gente verificou a escolaridade em cada bairro e quem está absorvendo essa mão de obra, quem tem um nível de instrução menor ou maior, para onde estão se direcionando. Isso vai permitir, também, que o mercado se programe, a administração pública exerça seu poder de capacitar e direcionar melhor as políticas públicas, possibilitando desconcentração de renda e emprego”, afirmou.

O Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) por Bairro é dividido em quatro grupos. No primeiro IDE, bairros como o Conjunto Palmeiras, Siqueira e Planalto Ayrton Senna aparecem com o menor índice educacional da cidade, que tem nos setores da construção civil (47,05%), Indústria Mecânica (38,30%) e Extrativa Vegetal (32,65%), maiores centros de absorção desse tipo de mão de obra.

Já na as áreas da Administração Pública (72,82%), Industria de Material do Transporte (47,65%) e da Madeira e do Mobiliário (35,06%), contam, pelo grau de exigência das funções do setor, correspondidas no ensino fundamental completo e médio incompleto, principais bairros de concentração o Conjunto Esperança, Barra do Ceará e Jangurussu.

Com a necessidade educacional compreendia entre o ensino médio completo e superior incompleto, o Comércio Varejista (76,43%) e Atacadista (70,55%) e os Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (69,80%), tem nos bairros Jardim América, Jóquei Clube e Presidente Kennedy, maiores chances de encontrar perfil profissional adequado.

No índice de maior desenvolvimento educacional, os bairros do Meireles, Aldeota e Fátima, se apresentam como principais polos de mão de obra qualificadas para setores que exigem nível superior completo, como o do Ensino (45,15%), Instituições de Crédito, Seguros e Capitalizações (24,06%), além dos Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (18,88%).

Com a boa aplicação do Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro, podem ser exploradas melhores estratégias para aumentar produtividade nos setores econômicos, melhorias na mobilidade urbana, desconcentração de empresas para áreas desprovidas de serviços, rendas e empregos, além do auxílio na elaboração de políticas públicas que visam o desenvolvimento socioeconômico da capital.

Prefeitura de Fortaleza lança Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro

Documento possibilita políticas públicas e empresarias para a desconcentração das atividades econômicas na capital

O estudo permite mapear o perfil educacional por bairros e escolaridade exigida pelas diversas áreas do setor econômico (Foto: Kiko Silva)

A Prefeitura de Fortaleza lançou, na manhã desta terça-feira (02/02), o Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro, na sede da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico (SDE). O documento se apresenta como importante ferramenta para melhor conhecer e aplicar políticas públicas e atividades do setor produtivo para a cidade.

O estudo permite mapear o perfil educacional por bairros e escolaridade exigida pelas diversas áreas do setor econômico, propiciando políticas públicas e empresarias para diversificação do extrato das atividades econômicas na cidade, como explicou o secretário do Desenvolvimento Econômico, Robinson de Castro. “Nesse estudo, a gente verificou a escolaridade em cada bairro e quem está absorvendo essa mão de obra, quem tem um nível de instrução menor ou maior, para onde estão se direcionando. Isso vai permitir, também, que o mercado se programe, a administração pública exerça seu poder de capacitar e direcionar melhor as políticas públicas, possibilitando desconcentração de renda e emprego”, afirmou.

O Índice de Desenvolvimento Educacional (IDE) por Bairro é dividido em quatro grupos. No primeiro IDE, bairros como o Conjunto Palmeiras, Siqueira e Planalto Ayrton Senna aparecem com o menor índice educacional da cidade, que tem nos setores da construção civil (47,05%), Indústria Mecânica (38,30%) e Extrativa Vegetal (32,65%), maiores centros de absorção desse tipo de mão de obra.

Já na as áreas da Administração Pública (72,82%), Industria de Material do Transporte (47,65%) e da Madeira e do Mobiliário (35,06%), contam, pelo grau de exigência das funções do setor, correspondidas no ensino fundamental completo e médio incompleto, principais bairros de concentração o Conjunto Esperança, Barra do Ceará e Jangurussu.

Com a necessidade educacional compreendia entre o ensino médio completo e superior incompleto, o Comércio Varejista (76,43%) e Atacadista (70,55%) e os Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (69,80%), tem nos bairros Jardim América, Jóquei Clube e Presidente Kennedy, maiores chances de encontrar perfil profissional adequado.

No índice de maior desenvolvimento educacional, os bairros do Meireles, Aldeota e Fátima, se apresentam como principais polos de mão de obra qualificadas para setores que exigem nível superior completo, como o do Ensino (45,15%), Instituições de Crédito, Seguros e Capitalizações (24,06%), além dos Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (18,88%).

Com a boa aplicação do Índice de Desenvolvimento Educacional por Bairro, podem ser exploradas melhores estratégias para aumentar produtividade nos setores econômicos, melhorias na mobilidade urbana, desconcentração de empresas para áreas desprovidas de serviços, rendas e empregos, além do auxílio na elaboração de políticas públicas que visam o desenvolvimento socioeconômico da capital.