A Prefeitura Municipal de Fortaleza, por meio do Programa Adoção de Praças e Áreas Verdes, alcançou o total de 215 espaços públicos adotados, em toda a Cidade. São ruas, canteiros centrais, parques, praças, largos e jardins que associações, empresas ou pessoas físicas estão cuidando, ocupando e usando para propagar a convivência entre as comunidades. Atualmente, o número de adoções por pessoa física corresponde a 106, pessoa jurídica, 92 e associações, 17.
Coordenado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), em parceria com as Secretarias Regionais, o programa faz parte da Política Ambiental do Município de Fortaleza e objetiva requalificar e ocupar os espaços públicos. “O intuito do poder público é promover melhorias urbanas, ambientais e paisagísticas a partir de parcerias formalizadas com diversos segmentos da sociedade civil, despertando o voluntariado e o sentimento de pertença, fazendo com que o cidadão entenda que ele tem um papel primordial na manutenção das áreas comunitárias de lazer e convivência”, afirma Águeda Muniz, titular da Seuma.
Ao longo de cinco anos de existência do programa, o poder público economizou aproximadamente R$ 27 milhões, que seriam aplicados na manutenção desses espaços públicos adotados. Assim, foi possível investir em outros benefícios para o cidadão. “Essa é uma iniciativa de gentileza urbana, um compromisso com Fortaleza. Nenhuma cidade muda apenas pela força do poder público, por isso precisamos nos unir para causa e interesses comuns”, explicou o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
Ciente do seu protagonismo no desenvolvimento de atividades que auxiliem o poder público na manutenção de espaços públicos, Abigal Marques transformou o canteiro central próximo a sua residência, na avenida Paulino Rocha (Regional VI), em um espaço mais harmônico para a convivência, por meio de paisagismo, recuperação de piso e implantação de mobiliário urbano.
“Aqui era cheio de lixo e isso me revoltava, eu sentia que precisava fazer algo, por isso resolvi adotar este canteiro. Eu não compro nada, aqui tudo é material reciclável ou doação de amigos e vizinhos. Pessoas de outros bairros, que passam aqui e veem este canteiro, me procuram para saber como é esse trabalho de manutenção que desenvolvo. Eu orientei pessoas do bairro São Cristóvão e eles já estão replicando este trabalho lá. Isso é muito bom, porque a cidade fica limpa. Isso é benéfico para o povo e para quem desenvolve. Eu me sinto bem, me sinto vitoriosa”, enfatiza Abigail.
Entidades da iniciativa privada, pessoas jurídicas ou físicas, associação de moradores, associações de bairros, centros comunitários, clube de serviços são alguns segmentos que podem adotar espaços públicos. Procure a Regional do seu bairro ou a Seuma.