Operação de controle sanitário beneficia mais de 1,2 milhão de pessoas
Durante essa terça-feira (04), a Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Saúde do Município (SMS), deu prosseguimento, em vários pontos da cidade, à atividade de controle sanitário para eliminação de roedores e insetos, com foco no mosquito “Aedes Aegypti” (transmissor da dengue) e de outras espécies sinantrópicas, como a muriçoca e a barata.
Realizada em parceria com o setor privado (hotéis, barracas, bares, restaurantes e demais estabelecimentos comerciais), a ação envolve regiões distintas da capital (da Barra do Ceará a Sabiaguaba) e estima beneficiar mais de 1,2 milhão de pessoas. As operações de controle sanitário são promovidas de forma sistemática e periódica, conforme planejamento da Vigilância Ambiental/SMS. No entanto, com a proximidade da Copa das Confederações, o trabalho foi intensificado em áreas consideradas estratégicas.
“Os espaços públicos são da nossa responsabilidade, mas precisamos do envolvimento dos empresários. Essa integração é importante para termos um ambiente limpo e saudável”, enfatizou a secretária de Saúde do município, Socorro Martins. Um total de 40 agentes de endemias, supervisores e médicos veterinários percorreu cerca de cinco quilômetros da Praia de Iracema até o fim da Avenida Beira-mar (envolvendo toda extensão do calçadão, ruas e avenidas do entorno e o Mercado dos Peixes). Os profissionais utilizaram-se da identificação dos focos e criadouros e da aplicação de produtos químicos e biológicos, além de controle mecânico.
As equipes da Secretaria de Saúde já estiveram no bairro Varjota, no estádio Castelão (onde acontecerão três jogos da Copa das Confederações) e nos locais que serão usados para treinamento de seleções, como o estádio Presidente Vargas e a Universidade de Fortaleza (Unifor). Esses três últimos espaços receberão mais uma visita dos agentes na próxima semana.
O gerente da célula de vigilância ambiental da SMS, Nélio Morais, destacou que esse é um trabalho estratégico, realizado com periodicidade máxima de 90 dias e que tem por objetivo elevar o padrão sanitário da cidade.
“Praticamente todas as regionais serão beneficiadas. Nenhuma área que terá evento ligado a Copa das Confederações e, portanto, concentrará grande fluxo de pessoas, ficará de fora. É importante evitar enfermidades e incômodos causados por roedores e insetos”, afirmou.
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