Prefeitura de Fortaleza orienta sobre cuidados para evitar hepatite A nas crianças e adultos
A alta de casos de hepatite A em alguns estados do País traz um alerta para a importância dos cuidados visando evitar a doença. Diante disto, a Prefeitura de Fortaleza reforça, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as formas de prevenir essa doença, que pode afetar crianças e adultos de todas as idades, inclusive, neste período que antecede as festividades do Carnaval com grandes aglomerações.
A doença
A hepatite A é uma infecção causada pelo vírus A (HAV) da hepatite, também conhecida como hepatite infecciosa. Na maioria dos casos, trata-se de uma doença benigna, mas o curso sintomático (os sintomas que vão surgindo) e a letalidade aumentam com a idade. A transmissão se dá pelo contato de alimentos ou água contaminada.
Não há tratamento específico para hepatite A, mas é importante evitar a automedicação para alívio dos sintomas, pois o uso de medicamentos desnecessários ou que são tóxicos ao fígado pode piorar o quadro.
Orientações
De acordo com a coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, a vacina contra hepatite A é o método mais eficaz de prevenir a doença. Ela está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose única, para crianças de 15 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. Em 2023, 23.109 doses do imunizante foram aplicadas neste público-alvo, o que equivale a 73% da cobertura vacinal.
As crianças não imunizadas ou que não possuem a comprovação ou cujos responsáveis não recordam da aplicação da vacina também podem ir aos postos de saúde e se proteger.
Os sinais de alerta com relação aos sintomas, que podem atingir adultos e crianças, são dor abdominal e a icterícia, que é quando a pessoa fica com aspecto amarelado, principalmente na área dos olhos e unhas. Há casos em que há sangramentos e fezes muito claras.
Confira os cuidados para evitar a hepatite A
- Lavar as mãos frequentemente, sobretudo depois de ir ao banheiro e trocar fraldas; e, claro, antes de comer e de preparar refeições;
- Higienizar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos que serão consumidos crus. Deixe os alimentos de molho por 30 minutos;
- Garantir o cozimento adequado dos alimentos antes de consumi-los, principalmente os frutos do mar;
- Lavar pratos, copos e mamadeiras com cuidado após o uso;
- Evitar contato com chafarizes, água de enchentes e esgoto a céu aberto;
Atendimento
Em casos leves, o tratamento pode ser feito com repouso e hidratação. Em casos graves, pode ser necessária a internação hospitalar para monitoramento e tratamento de complicações.
Pessoas com sintomas leves devem procurar os postos de saúde; já com sintomas mais moderados, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Prefeitura de Fortaleza reforça cuidados com a Hepatite A no período chuvoso
A Prefeitura de Fortaleza alerta, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), para os riscos de transmissão da Hepatite A, doença infecciosa que afeta principalmente o fígado. Causada pelo vírus HAV, a doença é transmitida através do contato com água ou alimentos contaminados.
A melhor forma de prevenir a doença é por meio da vacinação, que é altamente eficaz e segura. Além disso, medidas simples de higiene, como lavar as mãos com frequência, evitar o compartilhamento de utensílios e alimentos e cozinhar bem os alimentos, também podem ajudar a prevenir a infecção pelo vírus.
Na rede municipal, a vacina contra a doença é ofertadas para as crianças nos 118 postos de saúde da Capital. Para ter direito à vacina, é necessário comparecer aos postos com documento de identidade oficial com foto, cartão de vacinação e o cartão do SUS. Em 2022, foram aplicadas 22.870 doses, o que representa 70,64% da meta.
Hepatite A
A doença pode afetar pessoas de todas as idades, porém é mais comum em crianças e em áreas de alagamento, devido ao risco de exposição à água contaminada.
Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem fadiga, náusea, vômito, febre, dor abdominal e icterícia (amarelamento da pele e dos olhos). Os sintomas geralmente aparecem cerca de 2 a 6 semanas após a infecção pelo vírus.
Não existe tratamento específico. Em casos leves, o tratamento pode ser feito com repouso e medicamentos para aliviar os sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a internação hospitalar para monitoramento e tratamento de complicações.
Pessoas com sintomas leves devem procurar os postos de saúde; já com sintomas mais moderados, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
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