Pessoas reunidas numa quadra
O encontro teve como objetivo repassar informações importantes sobre a execução dos trabalhos que envolvem as comunidades da Salgadeira, Brasília e Matadouro

A Prefeitura de Fortaleza apresentou, nesta terça-feira (27/02), o plano de ação do Programa Municipal de Regularização Fundiária Urbana (ReurbFor) para as famílias residentes do bairro Jardim América (Regional 4). O projeto será acompanhado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Habitacional (Habitafor), por meio de convênio com a Universidade Federal do Ceará (UFC).

Realizado na Escola de Tempo Integral Filgueiras Lima, o encontro teve como objetivo repassar informações importantes sobre a execução dos trabalhos que envolvem as comunidades da Salgadeira, Brasília e Matadouro. Agora, os moradores daquela região passarão pelos processos de cadastramento social e levantamento urbanístico (topografia). Nesta fase, os técnicos tomam informações sobre as famílias, como composição familiar, renda e tempo de moradia, além dos dados sobre os imóveis e infraestrutura da área.

Com investimento de mais de R$ 317 mil, 766 famílias deverão ser beneficiadas com o papel da casa em até oito meses, de acordo com o cronograma de trabalho. “A Prefeitura realizou chamamento público para organizações da sociedade civil, licitação para empresas especializadas e também convênios com as principais universidades do Estado, que é o caso dessa área, onde os trabalhos serão conduzidos pela UFC. O prefeito José Sarto está investindo para garantir a segurança jurídica da propriedade de milhares de famílias fortalezense”, explica o secretário da Habitafor, Carlos Kleber.

Para a moradora Aleuda de Lima, que espera o documento há muitos anos, o papel da casa é muito importante e espera que o sonho seja realizado. “Uma casa sem o documento é como não valesse nada, mas com o papel a gente pode vender, colocar no nome de uma pessoa, enfim, fica tudo mais fácil, porque de fato a casa é sua”, disse a cuidadora de idosos.

Para a aposentada Crisadalia Guimarães, que mora na comunidade da Brasília há mais de 70 anos, o papel da casa é segurança. “O documento é muito bom porque agora a minha casa tem mais valor, e também fico mais segura daqui por diante”, almeja.

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