03 de July de 2024 em Meio ambiente

Entenda a diferença entre lixo e resíduos sólidos e veja como descartar corretamente o material reciclável

Com o Movimento Fortaleza Limpa, a Prefeitura vem mobilizando diversos setores da sociedade para manter a cidade limpa, sustentável e mais agradável para todos


Diferença entre lixo e resíduos sólidos

A Prefeitura de Fortaleza investe em projetos, equipamentos e ações para estimular o descarte correto de lixo e resíduos sólidos em toda a cidade, como vem sendo feito com o Movimento Fortaleza Limpa, buscando manter os espaços públicos bem cuidados, acessíveis e agradáveis para viver na nossa Capital. Com intuito de fortalecer o melhor comportamento de todos quanto à conservação do espaço público e à limpeza urbana, a Prefeitura vem explicar a diferença entre lixo e resíduos sólidos, assim como orientar a maneira correta de descartar cada material e como reaproveitar os itens recicláveis.

Lixo, portanto, é tudo aquilo que não tem como ser reutilizado. Segundo o conselheiro da Agência de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental de Fortaleza (ACFor), Albert Gradvohl, a palavra vem do latim e significa “cinzas”, podendo ser traduzida como algo “inservível”.

Lixo e coleta domiciliar

Na hora do descarte, o lixo deve estar separado do que é considerado resíduo sólido, que, por sua vez, é todo material que pode ser reaproveitado e tem valor econômico agregado. Entre os resíduos sólidos estão os materiais recicláveis: plástico, papel, metal e vidro.

A Prefeitura de Fortaleza orienta que os moradores descartem o lixo doméstico devidamente armazenado em sacos plásticos, que devem estar com a “boca” amarrada para evitar que esse lixo seja espalhado pelas calçadas, e os coloquem na porta das residências nos dias programados da coleta domiciliar naquele endereço.

Os sacos de lixo não devem ser colocados em canteiros centrais, terrenos, praças, jardins ou em via pública. Essa prática é considerada infração grave pelo Código da Cidade, no Art. 825. Em casos de flagrante, o responsável é autuado e a multa pode variar de R$ 202,50 a R$ 2.700,00 para pessoa física e chegar a R$ 32.400,00 para pessoa jurídica.

A gestão municipal oferece o serviço de coleta domiciliar em toda a Capital, todos os dias, de forma alternada conforme os bairros. No Centro e Beira Mar, ela ocorre diariamente devido ao intenso fluxo dessas regiões, enquanto nos demais bairros é feita três vezes por semana, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, ou terças, quintas e sábados, nos períodos diurnos e noturnos.

Além disso, para atender as diferentes realidades geográficas da cidade, a coleta domiciliar opera em quatro modalidades distintas: caminhão compactador, micro coletor, moto gari e gari comunitário.

O lixo doméstico também pode ser depositado nas lixeiras subterrâneas públicas espalhadas pela cidade. Atualmente, Fortaleza tem 61 lixeiras instaladas em diversos bairros. As lixeiras subterrâneas são alternativas para quem deseja descartar o lixo doméstico num dia em que não haverá coleta naquele bairro. Os resíduos ficam armazenados no subsolo, em contêineres com capacidade de até 2 mil litros, e são recolhidos no dia programado da coleta.

Para verificar o dia da semana de coleta no bairro, acesse o site do Fortaleza Limpa, clique em “Pontos de Entrega e Coleta” e no ícone “pontos de coleta”, depois é só indicar o bairro, procurar pela rua e clicar em cima, que aparecerá a informação sobre a coleta.

Resíduos e coleta seletiva

Quando falamos dos resíduos sólidos, a Prefeitura oferece uma série de iniciativas para o estímulo à coleta seletiva e ao aumento dos índices de reciclagem do Município. Ao dar a destinação correta para esses resíduos, a Prefeitura está impulsionando a economia circular e incentivando a cultura de sustentabilidade e consciência ambiental nos fortalezenses.

“Otimizar matéria-prima significa crescimento econômico, emprego, geração de renda. E, sob o ponto vista social, menos lixo é menos doença, além de possibilitar uma transformação comportamental fomentando a cidadania. Já em relação ao aspecto ambiental, é crime ambiental o descarte irregular”, pontuou Albert Gradvohl.

Confira as iniciativas

Ecopontos: locais onde a população pode levar materiais grandes para descartar corretamente e ser bonificada em troca.

Recicla Fortaleza: programa de bonificação vinculado aos Ecopontos por meio do qual o material reciclável gera desconto na fatura de energia elétrica.

E-Carroceiro: mais um programa de bonificação vinculado aos Ecopontos, exclusivo para carroceiros, que podem trocar entulhos e resíduos volumosos por dinheiro, convertido em crédito no comércio local ou dinheiro na conta, em parceria com o Banco Palmas.

Recicla Mais: programa de coleta seletiva porta a porta para condomínios residenciais, feito sob agendamento, atualmente operando em 24 bairros.

Re-Ciclo: projeto de coleta seletiva sob agendamento feito com triciclos elétricos com baixa pegada de carbono, atualmente operando em 26 bairros.

Máquinas de reciclagem: máquinas que permitem trocar itens recicláveis por crédito no Bilhete Único, em operadoras de telefonia e benefícios com outros parceiros. Atualmente, Fortaleza conta com 13 máquinas instaladas em todos os terminais de ônibus e nos Cucas.

CRT: Centro de Recondicionamento Tecnológico, projeto que visa capacitar jovens por meio de cursos gratuitos de manutenção e montagem de computadores, e também local para descarte adequado de resíduos eletrônicos. Atualmente, há três CRTs, na Praia de Iracema, Bom Jardim e Unifor.

Missão Verde: competição de coleta seletiva entre alunos e escolas municipais para incentivar a prática e fomentar a educação ambiental, voltada para alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Em sua segunda edição, este ano, 508 escolas e 220 mil estudantes da Rede Municipal participam do projeto.

Ilhas ecológicas: pontos de entrega voluntária de material reciclável, instalados nas escolas municipais para dar suporte ao Missão Verde.

Biodigestores: equipamentos instalados nas escolas municipais para o reaproveitamento de resíduos orgânicos gerados na própria escola, resultando em biogás que pode ser usado para o preparo de alimentos e como fertilizante para as hortas das próprias unidades educacionais.

Entenda a diferença entre lixo e resíduos sólidos e veja como descartar corretamente o material reciclável

Com o Movimento Fortaleza Limpa, a Prefeitura vem mobilizando diversos setores da sociedade para manter a cidade limpa, sustentável e mais agradável para todos

Diferença entre lixo e resíduos sólidos

A Prefeitura de Fortaleza investe em projetos, equipamentos e ações para estimular o descarte correto de lixo e resíduos sólidos em toda a cidade, como vem sendo feito com o Movimento Fortaleza Limpa, buscando manter os espaços públicos bem cuidados, acessíveis e agradáveis para viver na nossa Capital. Com intuito de fortalecer o melhor comportamento de todos quanto à conservação do espaço público e à limpeza urbana, a Prefeitura vem explicar a diferença entre lixo e resíduos sólidos, assim como orientar a maneira correta de descartar cada material e como reaproveitar os itens recicláveis.

Lixo, portanto, é tudo aquilo que não tem como ser reutilizado. Segundo o conselheiro da Agência de Regulação, Fiscalização e Controle dos Serviços Públicos de Saneamento Ambiental de Fortaleza (ACFor), Albert Gradvohl, a palavra vem do latim e significa “cinzas”, podendo ser traduzida como algo “inservível”.

Lixo e coleta domiciliar

Na hora do descarte, o lixo deve estar separado do que é considerado resíduo sólido, que, por sua vez, é todo material que pode ser reaproveitado e tem valor econômico agregado. Entre os resíduos sólidos estão os materiais recicláveis: plástico, papel, metal e vidro.

A Prefeitura de Fortaleza orienta que os moradores descartem o lixo doméstico devidamente armazenado em sacos plásticos, que devem estar com a “boca” amarrada para evitar que esse lixo seja espalhado pelas calçadas, e os coloquem na porta das residências nos dias programados da coleta domiciliar naquele endereço.

Os sacos de lixo não devem ser colocados em canteiros centrais, terrenos, praças, jardins ou em via pública. Essa prática é considerada infração grave pelo Código da Cidade, no Art. 825. Em casos de flagrante, o responsável é autuado e a multa pode variar de R$ 202,50 a R$ 2.700,00 para pessoa física e chegar a R$ 32.400,00 para pessoa jurídica.

A gestão municipal oferece o serviço de coleta domiciliar em toda a Capital, todos os dias, de forma alternada conforme os bairros. No Centro e Beira Mar, ela ocorre diariamente devido ao intenso fluxo dessas regiões, enquanto nos demais bairros é feita três vezes por semana, sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, ou terças, quintas e sábados, nos períodos diurnos e noturnos.

Além disso, para atender as diferentes realidades geográficas da cidade, a coleta domiciliar opera em quatro modalidades distintas: caminhão compactador, micro coletor, moto gari e gari comunitário.

O lixo doméstico também pode ser depositado nas lixeiras subterrâneas públicas espalhadas pela cidade. Atualmente, Fortaleza tem 61 lixeiras instaladas em diversos bairros. As lixeiras subterrâneas são alternativas para quem deseja descartar o lixo doméstico num dia em que não haverá coleta naquele bairro. Os resíduos ficam armazenados no subsolo, em contêineres com capacidade de até 2 mil litros, e são recolhidos no dia programado da coleta.

Para verificar o dia da semana de coleta no bairro, acesse o site do Fortaleza Limpa, clique em “Pontos de Entrega e Coleta” e no ícone “pontos de coleta”, depois é só indicar o bairro, procurar pela rua e clicar em cima, que aparecerá a informação sobre a coleta.

Resíduos e coleta seletiva

Quando falamos dos resíduos sólidos, a Prefeitura oferece uma série de iniciativas para o estímulo à coleta seletiva e ao aumento dos índices de reciclagem do Município. Ao dar a destinação correta para esses resíduos, a Prefeitura está impulsionando a economia circular e incentivando a cultura de sustentabilidade e consciência ambiental nos fortalezenses.

“Otimizar matéria-prima significa crescimento econômico, emprego, geração de renda. E, sob o ponto vista social, menos lixo é menos doença, além de possibilitar uma transformação comportamental fomentando a cidadania. Já em relação ao aspecto ambiental, é crime ambiental o descarte irregular”, pontuou Albert Gradvohl.

Confira as iniciativas

Ecopontos: locais onde a população pode levar materiais grandes para descartar corretamente e ser bonificada em troca.

Recicla Fortaleza: programa de bonificação vinculado aos Ecopontos por meio do qual o material reciclável gera desconto na fatura de energia elétrica.

E-Carroceiro: mais um programa de bonificação vinculado aos Ecopontos, exclusivo para carroceiros, que podem trocar entulhos e resíduos volumosos por dinheiro, convertido em crédito no comércio local ou dinheiro na conta, em parceria com o Banco Palmas.

Recicla Mais: programa de coleta seletiva porta a porta para condomínios residenciais, feito sob agendamento, atualmente operando em 24 bairros.

Re-Ciclo: projeto de coleta seletiva sob agendamento feito com triciclos elétricos com baixa pegada de carbono, atualmente operando em 26 bairros.

Máquinas de reciclagem: máquinas que permitem trocar itens recicláveis por crédito no Bilhete Único, em operadoras de telefonia e benefícios com outros parceiros. Atualmente, Fortaleza conta com 13 máquinas instaladas em todos os terminais de ônibus e nos Cucas.

CRT: Centro de Recondicionamento Tecnológico, projeto que visa capacitar jovens por meio de cursos gratuitos de manutenção e montagem de computadores, e também local para descarte adequado de resíduos eletrônicos. Atualmente, há três CRTs, na Praia de Iracema, Bom Jardim e Unifor.

Missão Verde: competição de coleta seletiva entre alunos e escolas municipais para incentivar a prática e fomentar a educação ambiental, voltada para alunos do 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Em sua segunda edição, este ano, 508 escolas e 220 mil estudantes da Rede Municipal participam do projeto.

Ilhas ecológicas: pontos de entrega voluntária de material reciclável, instalados nas escolas municipais para dar suporte ao Missão Verde.

Biodigestores: equipamentos instalados nas escolas municipais para o reaproveitamento de resíduos orgânicos gerados na própria escola, resultando em biogás que pode ser usado para o preparo de alimentos e como fertilizante para as hortas das próprias unidades educacionais.