Esta semana duas instituições com atuação global, referências na área de segurança viária e mobilidade sustentável, apontaram Fortaleza como uma das capitais brasileiras que mais tem promovido ações para combater as mortes e feridos em acidentes de trânsito. Há três anos o número de vítimas fatais nas ruas e avenidas de Fortaleza vem diminuindo e atingiu seu menor índice na série histórica.
Em números absolutos os registros de mortes caíram de 381 em 2011, quando teve início a Década de Ação para a Segurança Viária da Organização das Nações Unidas (ONU), para 256, em 2017. A redução tem se acentuado há três anos, desde que uma nova política de segurança viária da Prefeitura de Fortaleza tem sido implementada e atingiu o nível mais baixo em 15 anos. Considerando a taxa de mortes a cada 100 mil habitantes, utilizada pela ONU, a redução é de 35% desde o início da década.
Por conta dos resultados, o World Resources Institute (WRI) publicou em seu portal na internet uma análise sobre as ações de Fortaleza para se tornar uma referência brasileira em segurança viária". O texto destaca investimentos como a expansão da rede cicloviária, readequação de velocidade nas Avenidas Leste-Oeste e Osório de Paiva, além de um redesenho das vias para prevenir acidentes e mortes no trânsito.
Além disso, a publicação também faz referência a outras iniciativas, como o Plano de Segurança Viária que pretende estabelecer até 2019 um conjunto de ações, metas e responsabilidades para continuar a reduzir, a cada ano, o número de mortes e feridos no trânsito da capital cearense. As intervenções da Prefeitura têm o apoio da Iniciativa Bloomberg de Segurança Viária Global desde 2015, com consultores e uma rede de parceiros internacionais.
Nesta terça-feira (22/05) foi a vez da diretora global da Bloomberg Philanthropies para programas de Saúde Pública, Kelly Henning, publicar um artigo destacando as recentes ações da Prefeitura por ocasião do Maio Amarelo. Com auxílios de imagens ela enalteceu o esforço da administração municipal em defesa dos usuários mais vulneráveis no trânsito, como pedestres, ciclistas e motociclistas - as principais vítimas em Fortaleza.
A representante da Bloomberg Philanthropies também apontou as ações realizadas por ocasião do Dia Nacional de Bike ao Trabalho como bons exemplos para estimular o chamado "transporte ativo" em que as pessoas se exercitam durante os deslocamentos e, assim, ajudam a prevenir uma série de doenças como diabetes, hipertensão e outras do tipo cardiorrespiratórias - doenças não transmissíveis, mas preveníveis.
A Prefeitura de Fortaleza também é parceira da Bloomberg Philanthropies no projeto "Parceria por Cidades Saudáveis", um grupo de 50 cidades em diferentes continentes, comprometidas a acelerar a implementação de intervenções de políticas comprovadas e de alto impacto para prevenir doenças não-transmissíveis e lesões. A parceria aproveita o posicionamento único dos prefeitos para ajudar a alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU até 2030, incluindo melhorar a saúde e criar cidades mais seguras e sustentáveis. O Bicicletar Corporativo é uma das iniciativas patrocinadas pelo projeto "Parceria por Cidades Saudáveis".
Matéria do portal do WRI
Artigo da diretora da Bloomberg Philanthropies