Após a alta de 1,67% nos preços de alimentos e produtos, em abril, o Departamento Municipal de Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Procon Fortaleza) registrou um aumento de 0,24% nos preços dos mesmos produtos, em maio. Os índices, que se referem à média total, foram divulgados nesta quarta-feira (15/05), pelo Procon Fortaleza, que realiza mensalmente o acompanhamento dos preços de 60 itens de primeira necessidade nos supermercados da Capital. No acumulado nos cinco primeiros meses deste ano, a elevação chega a 2,29%.
Em maio, os 60 alimentos e produtos pesquisados pelo Procon Fortaleza somam R$ 447,91. Isso representa 0,24% de elevação frente aos preços coletados em abril, quando a soma dos itens ficou em R$ 446,83.
Mas enquanto a média total apresenta leve alta, a diferença entre os mesmos produtos nos supermercados pesquisados pode chegar a 261,74%. É o caso do quilo da cebola, que foi encontrado de R$ 1,49 a R$ 5,39.
Maiores variações
Produto | Menor preço | Maior preço | Variação |
Cebola (Kg) | R$ 1,49 | R$ 5,39 | 261,74 % |
Alho (Kg) | R$ 9,90 |
R$ 35,00 |
253,53 % |
Abacaxi (Unidade) | R$ 2,48 | R$ 7,99 | 222,17 % |
Mamão (Kg) | R$ 1,45 | R$ 3,89 | 168,27 % |
Laranja (Kg) | R$ 1,88 | R$ 4,59 | 144,14 % |
O Procon também realiza o comparativo de preços por regionais. Nos bairros Conjunto José Walter e Maraponga foram encontrados os preços mais elevados.
Preços por regionais
Regionais | Preço médio total |
Regional V | R$ 468,56 |
Regional III | R$ 464,74 |
Regional Centro | R$ 463,72 |
Regional VI | R$ 445,43 |
Regional II | R$ 430,41 |
Regional I | R$ 419,47 |
Regional IV | R$ 419,27 |
A pesquisa é dividida em itens de alimentação, carnes e aves, padaria, refrigerantes, frutas e verduras, higiene pessoal, limpeza doméstica e ainda cuidados e higiene infantil. Consulte todos os preços aqui. A pesquisa também está disponível no aplicativo "Proconomizar", nas plataformas android e iOS.
A diretora do Procon Fortaleza, Cláudia Santos, avalia que a mudança de elevação de preços por regionais demonstra que os hábitos dos consumidores influenciam na política de preços. "Se o consumidor opta por locais mais baratos, os supermercados que praticam preços elevados tendem a baixar seus preços. E isto é positivo para o bolso do consumidor", comentou.