17 de June de 2020 em Social

Prefeitura garante continuidade do atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

O acolhimento é realizado diariamente por telefone ou chamadas de vídeo


Criança lendo gibi
O formato remoto garante a continuidade do serviço para as crianças e adolescentes

A Prefeitura de Fortaleza continua garantindo, por meio da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), o atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual atendidas pelo programa Rede Aquarela. Mesmo diante da necessidade do confinamento devido à pandemia da Covid-19, a assistência não foi interrompida, sendo realizada provisoriamente por telefone ou chamada de vídeo.

O atendimento psicossocial continuado é realizado pela equipe multidisciplinar composta por sete psicólogos, seis assistentes sociais, dois analistas jurídicos, três educadores sociais e uma supervisora de equipe. O formato remoto garante a continuidade do serviço para as crianças e adolescentes, familiares ou responsáveis acompanhados pelo programa e para os novos casos recebidos. Com isso, eles podem também esclarecer dúvidas de procedimentos e andamento dos processos. Com a adequação do serviço, nos meses de abril e maio, foram realizados 539 atendimentos.

“É muito importante continuar o atendimento com a minha psicóloga, eu consigo relaxar e ela me ajuda muito nas dificuldades do dia”, declara Maria (nome fictício da menina de 14 anos atendida pelo Rede Aquarela). Para a mãe da adolescente, a continuidade dos atendimentos é essencial. "Principalmente nesse momento difícil que afeta muito o temperamento e o sentimento. É importante que continue mesmo à distância, pois está nos ajudando muito”, salienta.

O programa Rede Aquarela é referência nacional no enfretamento da violência infantojuvenil, desenvolvendo ações de prevenção e atendimento para crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.

"Atendemos muitas crianças e adolescentes em profundo sofrimento decorrente da violência sexual, logo a continuidade do atendimento por telefone e vídeo representou um suporte fundamental, sobretudo, nos casos com ideação suicida. Os usuários do programa foram muito receptivos, elogiando a rápida adaptação ao novo contexto”, ressalta a coordenadora do Rede Aquarela, Kelly Meneses.

Eixos de trabalho:

1) Disseminação (preventivo): Leva informações para a comunidade com a parceria de instituições governamentais, não governamentais e profissionais da rede de proteção por meio de palestras e oficinas educativas em todas as Regionais. É responsável pelo primeiro passo para o enfrentamento da violência sexual com a chegada da informação até as crianças e adolescentes e os profissionais cuidadores, fundamental para a percepção dos sinais e para que as providências sejam tomadas.

2) Atendimento na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA): Equipe presente na Delegacia que acolhe e presta atendimento humanizado às vítimas de violência sexual e familiares.

3) Atendimento Psicossocial: Após a ida à Delegacia, vítima e família são encaminhadas para a Casa da Infância e da Adolescência (Rua João Tomé, 261 – Monte Castelo) para o atendimento psicossocial continuado, realizado com uma equipe multidisciplinar constituída por psicólogos, advogados, educadores e assistentes sociais, que juntos realizam um trabalho com várias estratégias até que a violência seja superada.

4) Atendimento na 12ª Vara Criminal: Equipe que acolhe e aplica a metodologia do depoimento especial no Fórum Clóvis Beviláqua, uma parceria entre o Tribunal de Justiça e a Prefeitura de Fortaleza para evitar a revitimização.

Durante a pandemia do novo coronavírus, o atendimento na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA) acontece de forma presencial somente nos casos de flagrante de estupro de vulnerável, e para todos os outros de forma remota, por meio dos contatos informados no Boletim de Ocorrência.

Para denúncias, entre em contato com a equipe do programa na DCECA: (85) 3433.9568 / (85) 3101.2044.

Prefeitura garante continuidade do atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual

O acolhimento é realizado diariamente por telefone ou chamadas de vídeo

Criança lendo gibi
O formato remoto garante a continuidade do serviço para as crianças e adolescentes

A Prefeitura de Fortaleza continua garantindo, por meio da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci), o atendimento psicossocial a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual atendidas pelo programa Rede Aquarela. Mesmo diante da necessidade do confinamento devido à pandemia da Covid-19, a assistência não foi interrompida, sendo realizada provisoriamente por telefone ou chamada de vídeo.

O atendimento psicossocial continuado é realizado pela equipe multidisciplinar composta por sete psicólogos, seis assistentes sociais, dois analistas jurídicos, três educadores sociais e uma supervisora de equipe. O formato remoto garante a continuidade do serviço para as crianças e adolescentes, familiares ou responsáveis acompanhados pelo programa e para os novos casos recebidos. Com isso, eles podem também esclarecer dúvidas de procedimentos e andamento dos processos. Com a adequação do serviço, nos meses de abril e maio, foram realizados 539 atendimentos.

“É muito importante continuar o atendimento com a minha psicóloga, eu consigo relaxar e ela me ajuda muito nas dificuldades do dia”, declara Maria (nome fictício da menina de 14 anos atendida pelo Rede Aquarela). Para a mãe da adolescente, a continuidade dos atendimentos é essencial. "Principalmente nesse momento difícil que afeta muito o temperamento e o sentimento. É importante que continue mesmo à distância, pois está nos ajudando muito”, salienta.

O programa Rede Aquarela é referência nacional no enfretamento da violência infantojuvenil, desenvolvendo ações de prevenção e atendimento para crianças e adolescentes vítimas de abuso e exploração sexual.

"Atendemos muitas crianças e adolescentes em profundo sofrimento decorrente da violência sexual, logo a continuidade do atendimento por telefone e vídeo representou um suporte fundamental, sobretudo, nos casos com ideação suicida. Os usuários do programa foram muito receptivos, elogiando a rápida adaptação ao novo contexto”, ressalta a coordenadora do Rede Aquarela, Kelly Meneses.

Eixos de trabalho:

1) Disseminação (preventivo): Leva informações para a comunidade com a parceria de instituições governamentais, não governamentais e profissionais da rede de proteção por meio de palestras e oficinas educativas em todas as Regionais. É responsável pelo primeiro passo para o enfrentamento da violência sexual com a chegada da informação até as crianças e adolescentes e os profissionais cuidadores, fundamental para a percepção dos sinais e para que as providências sejam tomadas.

2) Atendimento na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA): Equipe presente na Delegacia que acolhe e presta atendimento humanizado às vítimas de violência sexual e familiares.

3) Atendimento Psicossocial: Após a ida à Delegacia, vítima e família são encaminhadas para a Casa da Infância e da Adolescência (Rua João Tomé, 261 – Monte Castelo) para o atendimento psicossocial continuado, realizado com uma equipe multidisciplinar constituída por psicólogos, advogados, educadores e assistentes sociais, que juntos realizam um trabalho com várias estratégias até que a violência seja superada.

4) Atendimento na 12ª Vara Criminal: Equipe que acolhe e aplica a metodologia do depoimento especial no Fórum Clóvis Beviláqua, uma parceria entre o Tribunal de Justiça e a Prefeitura de Fortaleza para evitar a revitimização.

Durante a pandemia do novo coronavírus, o atendimento na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DCECA) acontece de forma presencial somente nos casos de flagrante de estupro de vulnerável, e para todos os outros de forma remota, por meio dos contatos informados no Boletim de Ocorrência.

Para denúncias, entre em contato com a equipe do programa na DCECA: (85) 3433.9568 / (85) 3101.2044.