Prefeitura promove campanha contra calazar
A Prefeitura de Fortaleza, por intermédio da Célula de Vigilância Ambiental de Riscos Biológicos da Secretaria de Saúde do Município (SMS) promove uma série de atividades dentro da Semana Nacional de Controle e Combate a Leishmaniose (calazar), entre os dias 5 e 10 de agosto.
As ações serão realizadas por 261 profissionais (agentes do controle de endemias e do núcleo de educação em saúde e mobilização, médicos-veterinários, assessores e técnicos) com foco tanto na população, quanto nos territórios mais suscetíveis à doença: idosos, crianças, moradores que vivem em áreas próximas a pocilgas, galinheiros e criação de bovinos, equinos e asininos (mulas, jumentos, burro) e também de áreas pouco urbanizadas, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e onde não haja saneamento básico.
No período da campanha, os profissionais realizarão atividades educativas com visitas domiciliares (em áreas das seis regionais onde ocorreu concentração de casos de leishmaniose nos últimos três anos), exame sorológico de calazar em cães, apresentação de peças teatrais e paródias, palestras sobre prevenção e controle da doença, exposição de banners, faixas, cartazes e do ciclo evolutivo do flebótomo (Lutzomyia Longipalpis - vetor do calazar que é responsável por infectar o homem e o cão sadios).
O evento tem como objetivos alertar a população em relação aos perigos da doença; socializar as informações a respeito dos sintomas do calazar no homem e no cão; ressaltar a necessidade do exame laboratorial no cão, com periodicidade anual; expor os métodos de prevenção e controle do calazar; explicar como é feito o tratamento no ser humano; esclarecer que o tratamento no cão não pode ser realizado, pois é ineficaz e não é recomendado pelo Ministério da Saúde; e desmistificar o mito de que o cão é o vilão da doença.
Saiba mais
Em 2013, mais de 39 casos de leishmaniose visceral ou calazar foram confirmados em Fortaleza. O flebótomo e a doença encontram-se disseminados em todo território de Fortaleza, até o mês de julho, foram confirmados seis óbitos. É necessário que a população comece a ter medidas preventivas dentro de casa, pois o mosquito precisa de umidade, matéria orgânica, áreas sombreadas e proteção do vento para sobreviver. As pessoas devem cuidar de seus quintais, retirando as folhas, limpando as áreas embaixo das árvores frutíferas e denunciando as criações de animais (pocilgas, galinheiros, bovinos, eqüinos e asininos – mulas, jumentos e burros) que são proibidas em área urbana em virtude da Lei Municipal 8966/2005.
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